|
Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
|
Descrição
|
Fachada principal constituída por um corpo central, portal, andar nobre de duas janelas de varandas e quatro de peitos, e andar superior de sete janelas, e por corpos laterais, rasgados cada um por uma janela por piso. No intervalo das duas varandas centrais do andar nobre o brasão dos Barbacenas *1. A fachada Nascente com duas ordens de oito janelas divididas por três corpos, com a mesma uniformidade e tipo de janelas da fachada principal e todas encimadas por ático. Organiza-se em 4 pisos, sendo o último de construção recente, as duas torres que rematam os cantos integralmente revestidas em pedraria rusticada até ao piso nobre, monumentalizadas por estípites que ladeiam as janelas de sacada, são rematadas por cornija saliente, sustentada por mísulas lavradas. Piso nobre situado no 3º andar e não no 2º como habitual. O corpo central é estruturado por dois portais. O vestíbulo de entrada é amplo e revestido com silhares de azulejo com cenas de género e paisagem , enquadradas entre cercaduras com pilastras em trompe -l'oeil e anjos atlantes, temas que se desevolvem pela escadaria e salões nobres, em frente abre-se arco triunfal assinalando o arranque da escadaria. Tecto da sala da antiga Messe de Oficiais com pintura. |
Acessos
|
Campo de Santa Clara; Rua da Verónica n.º 5 |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Urbano, adossado, com fachada principal voltada ao Campo de Santa Clara. Nas proximidades do Palácio Sinel de Cordes (v. PT031106510939). |
Descrição Complementar
|
A chamada Sala dos Oficiais possui um tecto pintado com cena mitológica (Vénus e Cupido), de autoria de José António Narciso. |
Utilização Inicial
|
Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
|
Comercial: estabelecimento de restauração comparticipada |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Ministério da Defesa Nacional |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITECTO: Manuel da Costa Negreiros (séc. 18). PINTORES: Francisco Vieira (O Portuense) (1765 - 1805); José António Narciso. |
Cronologia
|
Séc. 18 - mandado construir pelo 4ª Visconde de Barbacena, Luís Xavier Furtado de Mendonça, segundo projecto de Manuel da Costa Negreiros; 1854 - por morte do 2º Conde de Barbacena, o palácio passa para as mãos de herdeiros que, anos depois o vendem em leilão; 1864 - O Cardeal Bento Rodrigues vende o Palácio da Mitra (v. PT031106210670) ao Marquês de Salamanca, D. José Saldanha, para financiar a compra do Palácio dos Condes de Barbacena, onde os Cardeais se instalaram e realizaram obras de beneficiação; Séc. 19, finais - o palácio, que fora entregue ao Ministério da Guerra, serve, durante algum tempo, de hospital militar de emergência; 1925 - instala-se a Messe dos Oficiais do Exército; 1946 - o exército encontra-se instalado no palácio. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Fachadas em cantaria de calcário e alvenaria mista, pavimentos de madeira e mármore, azulejos, vidro, ferro. |
Bibliografia
|
ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Fasc. IV, Lisboa, 1946; ALMEIDA, D. Fernando de, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa - Tomo II, Lisboa, 1975; BIRG, Manuela, Barbacena, in SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSARH |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
1947 - obras no interior. |
Observações
|
EM ESTUDO *1 - Escudo com armas dos Castros do Rio, duas faixas de água ondeada entre nove arruelas, e o dos Mendonças, franchado com a legenda "Ave Maria". |
Autor e Data
|
João Machado 2005 |
Actualização
|
|
|
|