Farol do Albarnaz

IPA.00012776
Portugal, Ilha das Flores (Açores), Santa Cruz das Flores, Ponta Delgada
 
Farol costeiro, com torre de 15 m. O aparelho lenticular é de 3ª ordem, grande modelo (50 cm de distância focal), de rotação, com alcance luminoso de 22 milhas; o farol possui a característica luminosa de relâmpagos simples de cor branca, com um período de 5 segundos.
Número IPA Antigo: PT072006030004
 
Registo visualizado 3110 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

O edifício consta de uma torre circular de alvenaria branca e anexos de um só pavimento, para habitação de faroleiros e depósito de material. A torre mede 9,5 m de altura, desde o terreno até a aresta superior da cornija, e sobre ela elevam-se a murette cilíndrica metálica e a lanterna, ambas pintadas de vermelho, ficando o plano focal da luz a 15 m acima do solo.

Acessos

Ponta Delgada

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Orla marítima, isolado na ponta N. da ilha das Flores, na chamada ponta do Albarnaz. A 104 m de altitude (plano focal).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Comunicações: farol

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1883 - O Plano Geral de Alumiamento e Balizagem considerava a edificação de um farol de 4ª ordem na ilha das Flores, na chamada Ponta Delgada; 1902 - a comissão encarregada de adaptar o Plano Geral às novas realidades tecnológicas, propõe a instalação de um aparelho de 1ª ordem na Ponta do Albarnaz, mostrando clarões brancos equidistantes de 5 em 5 segundos; 1924 - Estabelecimento do farol, sendo equipado com uma dióptrica-catadióptrica girante de 3ª ordem, grande modelo (500 mm de distância focal)*1, movida por sistema de relojoaria, com alcance luminoso de 28 milhas; 1925, 28 Jan. - início do funcionamento do farol; 1938 - a primitiva fonte luminosa *2, passou a funcionar por incandescência de vapor de petróleo, passando o alcance luminoso de 28 para 35 milhas; 1956 - electrificação, por meio da montagem de grupos electrogéneos, instalando-se uma lâmpada de incandescência eléctrica de 3000 W / 110 V que lhe aumentou o alcance luminoso; 1968 - aquisição de 100 m2 de terreno para ampliação das instalações do farol, ao pároco João de Jesus Lourenço, pela quantia de 1000$00, tendo em vista a aumentar o número de faroleiros; séc. 20, anos 80 - passou a utilizar uma lâmpada de halogéneos metálicos de 1000 W / 120 V.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José Carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. Este farol foi construído numa parcela de terreno de pastagem pertencente a João Lourenço, adquirido por expropriação amigável pela quantia de 3.500$00. *1 que ainda hoje se mantêm; *2 petróleo, através de um bico de nível constante, e um candeeiro de petróleo como iluminação de reserva. Farol guarnecido por 4 faroleiros.

Autor e Data

Patrícia Costa 2002

Actualização

 
 
 
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