Pelourinho de Marialva
| IPA.00001492 |
Portugal, Guarda, Mêda, Marialva |
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Pelourinho quinhentista, de gaiola ocotogonal, com soco octogonal de três degraus, fuste também octogonal, com capitel tronco-piramidal e gaiola com colunelos, rematada por pináculo piramidal. Apresenta afinidades com os pelourinhos de Aveloso (v. PT020909010002), Aguiar da Beira (v. PT020901010001), Carapito (v. PT020901020003) e Mêda (v. PT020909090006). Ausência de colunelos de suporte ao chapéu da gaiola. |
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Número IPA Antigo: PT020909080005 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de quatro degraus, encontrando-se o primeiro semi-enterrado no solo. Coluna de fuste liso, octogonal com base quadrada chanfrada nos ângulos, encimado por capitel de secção octogonal, em forma de pirâmide invertida truncada, antecedido por anel e funcionando como base da gaiola. Esta é sustentada por colunelo central liso e grampos de ferro. Chapéu piramidal de base octogonal encimada por pequena esfera alongada. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.913816; long.: -7.231647 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, com implantação harmónica, na zona intra-muralhas, fronteiro às ruínas da antiga casa da Câmara, Tribunal e Cadeia (v. PT020909080017). Ergue-se em local um pouco inclinado, que integra também um poço-cisterna. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Idade do Ferro - castro dos Aravos; séc. 02 / 04 d.C. - reconstrução romana da cidade de Aravor na zona da Devesa; séc. 04 / 05 - construção de fortaleza no local do castro; 1063 - reconquista por Fernando, o Magno, de Leão; 1157-1769 - concessão de foral por D. Afonso I; 1200 - D. Sancho I concluiu as obras de reedificação da fortaleza (ALMEIDA, J.); 1217, Novembro - confirmação do foral por D. Afonso II; 1286 - criação da feira por D. Dinis, que reedificou o castelo; 1340 - é Senhor de Marialva Vasco Fernandes Coutinho, Senhor do Couto de Leomil; 1440 - concessão do título de Conde de Marialva a D. Vasco Fernandes Coutinho pelo Regente D. Pedro; séc. 15, fins - provável edificação do pelourinho; 1512, 15 Dezembro - concessão de foral por D. Manuel, que mandou fazer obras na fortaleza; 1527 - referidos 68 habitantes intramuros e 73 no arrabalde; 1559 - obras de reparação no castelo durante a Regência de D. Catarina; 1661, 11 Junho - concessão do título de Marquês de Marialva a D. António Luis de Menezes por D. Afonso VI; 1758 - ainda se conservava intacta a cintura muralhada; era alcaide-mor o Marquês de Távora; 20 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Bernardo José Cardoso Meneses, é referido que a povoação é do rei e da Comarca de Pinhel, tendo pertencido, anteriormente, ao Marquês de Marialva; tem 70 vizinhos e juiz ordinário, câmara e ouvidor, constituindo um concelho autónomo; séc. 18, 2.ª metade - início de progressivo abandono do espaço habitado, facto atribuível à condenação dos Távoras em 1759; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município de Vila Nova de Foz Côa; nessa data possuia, além de juiz, um médico, boticário, farmácia, advogado e notário, estalagens e feira; 1872 - integração no município da Mêda; conserva-se o edifício da Antiga Casa da Câmara, Tribunal e Cadeia; é ainda referenciado o Sítio da Força, a N. da Porta do Monte. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Joaquim, História Eclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego, Porto, 1877; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; PERES, Damião, A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal, Lisboa, 1969; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1968; RODRIGUES, Adriano Vasco, Terras da Mêda, Mêda, 1983; SANTOS, Clarinda Moutinho dos, SEC - Actividade Cultural da Zona Centro, Boletim Informativo Dedicado ao Concelho da Mêda, Coimbra, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 56, fl. 369-380) |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1976 - consolidação do pelourinho, ajustamento da cantaria e recalçamento; 1987 - colocação de elementos em ferro no remate do pelourinho *1. |
Observações
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*1 - projecto de renovação da área intramuros elaborado pelo Gabinete Técnico Local, através de protocolo entre o IPPC e a Câmara Municipal da Mêda, previa a limpeza do pelourinho. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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