|
Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
|
Descrição
|
A acção das pedreiras existentes no local desfiguraram em grande medida o povoado fortificado pelo que se torna difícil descrever a sua organização defensiva. Na década de 1930, Carlos Teixeira descreve-o afirmando a existência de fossos, no lado virado à cidade, admitindo ainda que ele teria duas linhas de muralhas, embora nessa altura fosse já difícil seguir-lhes o traçado. Refere também o aparecimento de vestígios de habitações circulares, em pedra. Actualmente, nenhuma destas estruturas pode ser identificada. As sondagens realizadas em 1976-78 pela Universidade do Minho permitiram apenas reconhecer um muro com a face externa aparelhada e um pavimento de barro batido. |
Acessos
|
Braga, Av. Artur Soares em direcção a N, após ter passado o edifício da antiga cadeia, R. perpendicular, à esquerda, caminho por onde se atinge o cume |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29, DR, 1º Série, n.º 145, de 25 Junho 1984 / ZEP, Portaria n.º 281, DR, 1º Série, n.º 108, de 11 Maio 1985 |
Enquadramento
|
Rural. Na periferia da área urbana de Braga, constituindo um dos seus pontos mais elevados (cota máxima 198,2 m). Domina o vale do rio Cávado a N. A configuração do monte é muito irregular devido à pedreira aí existente que destruiu completamente a sua vertente S. e parte das encostas N. e O., mantendo apenas a E. o seu perfil original de pendor suave. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Não aplicável |
Utilização Actual
|
Não aplicável |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Não aplicável |
Cronologia
|
Séc. 1 a.c., meados / séc. 1 d.c., meados - momento de mais intensa ocupação no final do qual terá sido abandonado; a existência de cerâmica romana e moedas levam a admitir a coexistência deste povoado com a primitiva ocupação romana do sítio da Cividade, núcleo original da cidade romana de Bracara Augusta. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Granito |
Bibliografia
|
Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito de Braga, p. 26; MARTINS, Manuela, O Povoamento Proto-histórico e a Romanização da Bacia do Médio Cávado, Braga, 1990, p. 86; CASTRO, J.S.; CORREIA, S.; OLIVEIRA, E. P., O Castro Maximum (Monte Castro) Braga. Arqueologia e História, Actas do Seminário de Arqueologia do Noroeste Peninsular, Guimarães, 1980, II, pp. 37-54; LEMOS, F.S. et alii, Actividade arqueológica 1976 - 1980, Braga, s.d., p. 41 - 43; TEIXEIRA, Carlos, Subsídios para o estudo da Arqueologia Bracarense I, Bracara Augusta, 6 - 7 (31 - 34), Braga, 1955 - 1956; TEIXEIRA, C., Subsídios para o estudo da Arqueologia Bracarense, Anais da Faculdade de Ciências do Porto, 21, Porto, 1936. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
1935 - prospecções e escavações arqueológicas orientadas por Carlos Teixeira; 1953 / 1954 - prospecções e escavações arqueológicas orientadas por Russel Cortez; 1976 / 1978 - Sondagens arqueológicas da responsabilidade da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. |
Observações
|
*DOF: Castro Máximo, ou Monte de Castro, no extremo NO. da Avenida Artur Soares. |
Autor e Data
|
Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
|
|
|
|