Pelourinho de Alpedriz

IPA.00001848
Portugal, Leiria, Alcobaça, União das freguesias de Coz, Alpedriz e Montes
 
Pelourinho reconstruído com fragmento da coluna original, mostrando grandes evidências de desgaste. sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com soco quadrangular de três degraus, com coluna de fuste liso, encimada por anel.
Número IPA Antigo: PT031001030005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário liós, composta por soco circular de três degraus, de feitura recente, onde assenta o que resta de uma coluna, de fuste cilíndrico constituído por quatro elementos, visivelmente desgastado e rematado por listel liso seguido de peça circular saliente com bordo boleado.

Acessos

Praça 05 de Outubro, em Alpedriz. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,626691, long.: -8,949538

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Num pequeno largo dentro da povoação de Alpedriz, defronte da Ermida do Santíssimo Sacramento.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1150 - concessão de foral por D. Afonso Henriques, com o objectivo de povoar a localidade; séc. 14 - pertence à comenda da Ordem de São Bento de Avis; 1515, 20 Março - doação de foral novo por D. Manuel I; 1712 - é da Comarca de Leiria, com 250 vizinhos; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão, tabelião; 1758, 04 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Gabriel Rodrigues, é referido que a povoação pertence ao Mestrado da Ordem de Avis, sendo donatário dela o Marquês de Tancos; tem 95 vizinhos, uma câmara e um juiz de fora; 1973 - derrube da coluna; 1992 - derrube da coluna; 1994 - recuperação da coluna; 1997 - encontrava-se colocada sobre uma base quadrangula, com uma cruz latina no remate.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Cantaria de pedra calcária liós.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos portuguese - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Sousa, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Leiria, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74786 [consultado em 5 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 3, n.º 18, fl. 161-164)

Intervenção Realizada

JFA: 1994 - recuperação e reconstrução da coluna.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1991

Actualização

 
 
 
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