Edifício na Rua Nova da Trindade, n.º 20 / Cervejaria Trindade

IPA.00019784
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior
 
Edifício residencial e comercal oitocentista situado sobre um antigo convento trinitário, de planta retangular irregular, com cobertura a duas e três águas e fenestração regular. Fachada principal de três registos e três panos, revestida a azulejo e elementos definidores em cantaria. Dentro dos princípios pombalinos de grande austeridade decorativa e predominante horizontalidade, contrariada pela marcação do eixo central. Numa aproximação á habitação nobre privilegia-se a marcação do eixo central e de um andar nobre, pela utilização das sacadas de varanda corrida, abaulada no vão central. Trabalho de cantaria denotando alguma rigidez de talhe, como em alguns prédios na Rua da Madalena (por exemplo o prédio n.º 85 (v. PT031106190903) ou n.º 119 (v. PT031106190900), manifestando uma continuidade de um neoclassicismo empobrecido e esgotado pelas apropriações fora de uma formação erudita. Organização do interior dentro das matrizes pombalinas, com acesso por átrio, delimitado por arco, e escadaria central interligado os três pisos.
Número IPA Antigo: PT031106270793
 
Registo visualizado 1601 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial multifamiliar  Edifício  Edifício residencial e comercial  

Descrição

Planta irregular, de desenvolvimento rectangular, formada pela junção de três corpos articulados e escalonados, com coberturas diferenciadas a duas e três águas, com pátio rectangular a S., de desenvolvimento longitudinal e fechado por muro, e saguão a N.. Fachada principal voltada a O., organizada em três registos e três panos, enquadrada por pilastras de cantaria, e rematada por cornija e beiral. Embasamento ligeiramente saliente, primeiro registo revestido a cantaria de calcário e seguintes revestidos a azulejo de padrão e figura em cobalto e branco, divididos por friso de cantaria. Fenestração a ritmo regular, de vãos emoldurados a cantaria, fundamentalmente de perfil recto recortado. Pano central com porta axial em arco abatido e marcação da pedra de fecho com motivo esgrafitado, ladeada por janelas de peitoril com prolongamento do dintel simulando consolas. No extremo direito porta semelhante á central, e no esquerdo porta de perfil recto á face enquadrada por frisos de cantaria que se estendem á porta do pano lateral esquerdo com perfil idêntico. Segundo registo rasgado por cinco vãos de peitoril ornados por botão no eixo da moldura superior. Janela axial com tratamento nobilitante, sobre friso, ladeado por simulação de aletas, onde se inscreve ornamento composto por dois leões afrontados segurando medalhão oval, e rematado por cornija recta ornada por roseta. O terceiro registo com cinco janelas de sacada corrida, suportada por dez modilhões ornados por esgrafitados, que assentam no remate dos vãos anteriores, com guarda em ferro forjado, de perfil abaulado ao centro onde se dispõe ornamento com dois leões afrontados segurando estrela de oito pontos e onde se inscreve a data 1838. As janelas, intercaladas por painéis de azulejo de figura, são rematadas por cornija recta, recebendo a axial festão sob a cornija. Os panos laterais são simétricos, exceptuando ao nível do primeiro registo onde o pano lateral esquerdo foi adulterado e a porta com moldura em arco abatido transformada em porta de perfil recto recortada á face, repetindo os registos seguintes o modelo do pano central á largura de apenas um vão. Fachada lateral direita, rebocada e pintada, é articulada em torno de pátio, com planta rectangular, fechado por muro de alvenaria pintado de rosa, e com pavimento em calçada portuguesa formando ondas. O primeiro registo, pintado por rosa e rematado por cornija saliente, é marcado pela arcaria de volta perfeita, lançada sobre pilastras, do claustro do antigo convento. A face O. de três registos, com uma arcada parcialmente entaipada excepto ao nível do arco resguardado por estrutura de madeira com falsa balaustrada onde se abrem janelas de peito; nos registos seguintes, pintados de amarelo, rasga-se uma janela de sacada com guarda em ferro forjado em cada. A face N., de dois registos, com cinco arcadas, no ângulo NO. arcada aberta, seguindo-se duas arcadas entaipadas rasgadas por pequenas janelas quadrangulares resguardadas por grades de ferro, e duas arcadas envidraçadas com caixilharia de alumínio. No segundo registo, parcialmente recuado, e protegido por guarda em ferro forjado intercalado por acrotérios de cantaria, é rasgado por portas com bandeira, caixilharia de madeira e moldura de perfil recto de cantaria. Face E., também de dois registos, o primeiro com arcada envidraçada com caixilharia de alumínio e o segundo com janela de peitoril de perfil recto e moldura de cantaria. INTERIOR: organizado em três pisos comunicantes por duas escadarias, uma fronteira á fachada principal outra á fachada posterior. Acesso ao prédio pela porta axial da fachada principal, abrindo para átrio rectangular, com pavimento em mármore branco e negro formando losangos, e paredes revestidas a meia altura por azulejo joanino de figura em azul e branco, é delimitado por arco abatido em cantaria, antecedido por dois degraus de cantaria, com caixilharia e bandeira em madeira lacada, precedendo dois arcos adjacentes, um de volta perfeita que emoldura porta e outro abatido que marca o arranque da caixa de escadas, de perfil abaulado, com friso de azulejo cobalto e branco no rodapé*1, guarda e corrimão em ferro forjado e degraus em cantaria até ao primeiro patamar e de madeira nos seguintes. Escadaria secundária, cuja comunicação com o primeiro piso se encontra hoje em dia interrompida, de lanços rectos, guarda e corrimão em ferro forjado e degraus em cantaria, com caixa de escadas decorada por azulejo cobalto e azul, figurando albarradas. O primeiro piso está parcialmente ocupado pela cervejaria Trindade. O restante primeiro piso e seguintes estiveram ocupados por escritórios*2, que não alteraram a distribuição original das dependências, inter-comunicantes e mantendo as molduras de cantaria das portas. No terceiro piso, no topo da escadaria secundária, nicho embutido maneirista do antigo convento da Trindade em mármore branco e rosa. CERVEJARIA TRINDADE: com acesso pelas duas portas á esquerda na fachada principal, ocupando grande parte do primeiro piso e todo o pátio. Organiza-se em três salas fundamentais, dispostas longitudinalmente no sentido O.-E., ás quais se agregam á direita o pátio e á esquerda as zonas de serviço como as cozinhas e dispensários. Acesso pelas duas portas à esquerda da fachada principal, para primeiro espaço fundamental com cobertura em cruzaria de ogiva*3 lançada sobre pilares revestidos a meia altura de azulejo industrial amarelo, paredes laterais com painéis de azulejos figurativos com representações alegóricas; divisão do espaço por três arcos, o central abatido e de maiores dimensões, os laterais de volta-perfeita, lançados sobre pilares onde se colocam painéis de azulejo figurativo. Segundo salão, de maiores dimensões, com cobertura em abóbada de lunetas e paredes revestidas a azulejo decorativo, com figuras alegóricas inscritas em falsos nichos arquitectónicos. Transição para a terceira sala faz-se por espaço intermédio enquadrado por dois arcos abatidos onde se instalaram áreas de serviço. Terceira sala também de planta rectangular, com cobertura em abóbada de berço abatida em alvenaria, formando-se nichos nas paredes laterais onde se dispuseram painéis de azulejo pombalino; entre os nichos painéis figurativos em mosaico*4. Á direita da sala acesso para pequena sala rectangular, voltada para a arcaria do pátio*5. Aqui tem-se acesso a duas pequenas salas complementares onde se instalou uma galeria, desta última acede-se á escadaria secundária do prédio, com a mesma decoração azulejar com albarradas. As cozinhas apresentam cobertura em alvenaria formando abóbadas de aresta.

Acessos

Rua Nova da Trindade, n.º 20 C (entrada), 20 D e 22 A

Protecção

Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção do Aqueduto das Águas Livres (v. IPA.00006811), na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) e na Zona de Proteção da Casa do Ferreira das Tabuletas (v. IPA.00003190)

Enquadramento

Urbano, em zona de declive suave, harmonioso e integrado em zona nobre da cidade, no local onde se implantava o antigo convento da Trindade. Flanqueado, em frente de lote contínua na vertente E. da Rua Nova da Trindade. Fachada posterior voltada para saguões e traseiras de prédios da R. da Oliveira ao Carmo, fachada lateral esquerda voltada para área de saguões e pátios de prédios vizinhos, e fachada lateral direita articulada com pequeno pátio de desenvolvimento rectangular fechado por muro e comunicando com pátio quadrangular de prédio vizinho. Na mesma vertente de Rua, dois prédios onde permanecem vestígios do convento da Trindade, o n.º 16 (v. PT031106270945) e o n.º 18 (v. PT031106271182), ainda nas proximidades no Teatro da Trindade (v. PT031106270520) e da Casa do Ferreira das Tabuletas (v. PT031106270104).

Descrição Complementar

AZULEJO: com duas áreas de interesse distintas, uma relativa ao reaproveitamento de azulejo proveniente do antigo convento da Trindade, outra relativa á produção de Luís Ferreira, o "Ferreira das tabuletas". Quanto ao primeiro aspecto conta-se a fachada que foi revestida com azulejo em cobalto e azul maneirista*6, barroco e joanino, de padrão, intercalando no terceiro registo com pequenos painéis com figuras masculinas sobre pódios, com indumentária exótica, segurando cornucópias de onde pendem flores ou frutos, que seriam possivelmente figuras de convite. No átrio do prédio painéis joaninos, em cobalto e azul, com representações de cenas mitológicas, ladeados por pilastras e enquadrados por panejamentos, intercalados por festões. Na escadaria secundária caixa de escadas com azulejo joanino em cobalto e branco, com silhares de balaústres, intercalados por grinaldas floridas, por entre os quais se colocaram putti, e animais. No que toca á produção do "Ferreira das tabuletas" temos na primeira sala cinco grandes painéis com figuras alegóricas e simbólicas, enquadradas por enrolamentos vegetalistas, interrompidos por flores, frutos, carrancas, aves e cornucópias plenas de frutas, flores e moedas, numa paleta que engloba azuis, verdes, violetas, rosas e amarelos. Nos painéis da direita representa-se uma figura feminina suportando uma coluna, numa alusão às colunas constituintes das lojas maçónicas, montando um leão símbolo da força, do valor e do carácter; segue-se a representação do sol com o olho da providência inscrito no triângulo maçónico ao centro; depois a representação da lua em quarto minguante, com o perfil desenhado, aludindo á energia feminina e imaginação. Nos painéis da esquerda uma figura feminina sobre nuvens, que podem aludir á actividade celeste e origem da fecundidade, mostrando uma ave e um ramo de oliveira; segue-se um painel representando o sol de forma animista, símbolo de luz e manifestação de divindade. Nos pilares da arcaria que marca a ligação entre salas, dois painéis com figuras masculinas numa paleta saturada de azuis, violetas, verdes e amarelos; a da esquerda, com indumentária seiscentista, empunha uma taça como que brindado, a da direita representa um soldado das hostes de Garibaldi, exemplo maçónico do trabalho, dedicação e sacrifício pela pátria. Num recanto entre a primeira e segunda sala dois pequenos painéis semelhantes, sem grande conexão temática e estilística com os restantes, representam de forma ingénua cisnes num lago, envolvidos por vegetação luxuriante. Na segunda sala revestida completamente por painéis representando figuras alegóricas, que intercalam com painéis, onde primam o azul e o amarelo, centralizados por uma cabeça de leão inscrita num medalhão circular, enquadrada por volutas onde se inscrevem acantos, frutos e bolotas, tendo no cimo a estrela maçónica de cinco pontas. Os painéis com figuras alegóricas de elementos e estações utilizam fundamentalmente os azuis e amarelos, e o manganês nos nichos arquitectónicos e sombras que as enquadram criando a sensação de uma falsa terceira dimensão, complementada pela perspectivação dos pedestais quadrangulares em que assentam as figuras. Á esquerda; representação da terra como figura feminina, com esfera aos pés, segurando uma cornucópia de onde pendem flores e frutos, que se repetem como adornos no cabelo; representação da água como figura feminina recostada numa rocha com vegetação onde se apoia um cântaro jorrando água; albarrada com flores sobre pilastra dórica; vento como figura feminina com uma ave e um réptil nas mãos e cabelos esvoaçando; fogo como figura masculina com chamas nas mãos e cabelos e vestes esvoaçantes. Á direita: representação da Primavera como figura feminina com coroa de flores nos cabelos e segurando cesta com flores; representação do Estio como figura feminina com molhos de espigas nas mãos e nos cabelos; albarrada semelhante á da esquerda; representação do Outono como figura feminina com cachos de uvas numa mão e nos cabelos, e uma taça na outra mão. A figura do Inverno corresponderia ao espaço onde se rasgou um vão de perfil quadrangular, cujo interior recebeu dois painéis com jarrões orientais, inspirados na chinoiserie. No topo da sala, ladeando a passagem para a sala seguinte, painéis representando a Indústria e o Comércio, enquadrados por frisos lisos em azul e amarelo. A figura da Indústria á esquerda, cuja indumentária remete para Atenas, com uma espada na mão e na outra um bastão alado com uma mão com o olho da providência ao centro. A figura do Comércio remete para Hermes, com as suas sandálias aladas e o caduceu.

Utilização Inicial

Residencial: edifício residencial e comercial

Utilização Actual

Comercial: edifício de restauração

Propriedade

Privada: pessoa colectiva

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Raul Chorão Ramalho (1945-1948). PINTORES: Maria Keil (1945-1948); Vale (1876). PINTOR DE AZULEJO: Luís Ferreira, o "Ferreira das tabuletas" (1863).

Cronologia

1218 - provável fundação de um Convento no local, por D. Soeiro Viegas; 1289 - 1325 - período de edificação do convento da Santíssima Trindade, com proteção da Rainha Santa Isabel ocupando a área compreendida entre a Rua Nova da Trindade, o Largo Trindade Coelho, a Rua da Misericórdia, o Largo da Trindade e a Rua de Oliveira ao Carmo; 1755, 1 novembro - o terramoto e o incêndio subsequente destroem praticamente por completo o Convento da Trindade; 1834, 10 fevereiro - o Convento da Trindade foi suprimido por Portaria e entregue á Prefeitura da Província da Estremadura; 4 julho - o Tribunal do Tesouro Público manda tomar posse de todos os bens dos Trinos; o Governo desiste do projeto de instalar no antigo Convento o Tribunal da Prefeitura da Estremadura, decidindo lotear os terrenos resultantes das demolições já levadas a cabo para essa obra; os lotes de terreno foram comprados por Joaquim Ferreira Bastos, Manuel Alves Martins, e Valentim José Lopes, Joaquim Peres, tendo este último arrendado e depois vendido os seus terrenos a Manuel Moreira Galego; Manuel Moreira Galego instala em barracões já existentes no terreno uma Fábrica de Cerveja; 1838 - data do início da construção do prédio atual destinado desde logo a cervejaria por Manuel Moreira Garcia; 1854 - em Alvará Real Manuel Moreira Garcia torna-se o Fornecedor de Cerveja da Casa Real, podendo com este título colocar as Armas Reais no frontispício do seu estabelecimento; 1863 - no antigo refeitório fradesco é definitivamente instalada a Cervejaria Trindade, com azulejos pintados por Luís Ferreira, o Ferreira das Tabuletas; revestimento da fachada com azulejos do demolido convento da Trindade; 1876 - decoração do teto pelo pintor Vale, irmão de José António Vale; 1934 - a Fábrica e a Cervejaria passam a propriedade de um consórcio cervejeiro; 1935 - a fábrica encerrou e a exploração da cervejaria é entregue à Sociedade Central de Cervejas; 1945 - 1948 - obras de modificação e ampliação, é criado o novo salão e pequena sala anexa, com paredes decoradas com painéis em mosaico de Maria Keil; 1959 - 1972 - entre estas datas esteve ativo o Restaurante Folclore, com funcionamento independente da cervejaria; 1974 - restabelecimento da ligação entre todas as salas, devolvendo à Cervejaria a configuração dos anos 40; 1986 - comemorações dos 150 anos da Cervejaria, inaugurando-se a Galeria de Arte; 1987 - atribuição à Cervejaria da medalha de prata de Mérito Turístico pela Secretaria de Estado do Turismo; 1949 - 1983 - obras de adaptação; 1997 - a Direção Geral de Turismo declara o imóvel de "relevante valor histórico-cultural"; 1998 - obras de beneficiação na Cervejaria, procedendo-se à limpeza e conservação dos azulejos do Ferreira das Tabuletas, intervenção nas duas salas revestidas a azulejo, beneficiação da galeria de arte e esplanada.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante

Materiais

Estrutura em alvenaria mista revestida a azulejo, molduras de vãos, embasamento, revestimento de primeiro registo, frisos, pilastras, sacadas, cornijas e arcaria do pátio em cantaria de calcário; guarda de balaustrada em ferro forjado; azulejo decorativo no interior; mosaico em painéis no interior; calçada portuguesa no pavimento do pátio; madeira na caixilharia dos vãos.

Bibliografia

Catálogo da exposição "Raúl Chorão Ramalho, Arquitecto", Casa da Cerca, Câmara Municipal de Almada, 1997, p. 98; MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando, Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1974; PEREIRA, Fernando António Baptista, Descidas do Espírito Santo em programas iconográficos retabulares dos séculos XV e XVI, in ARTIS, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2004, n.º 3, pp. 161-197; SAPORITI, Teresa, Azulejaria de Luís Ferreira, o "Ferreira das Tabuletas", Lisboa, edições CMLisboa, 1993; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, O Carmo e a Trindade, Subsídios para a História de Lisboa, vol. I, II, III, CMLisboa, 1939; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003; SILVA, Raquel Henriques da, Lisboa Romântica Urbanismo e Arquitectura, 1777-1874 (dissertação de doutoramento em História da Arte) (texto policopiado), Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; CMLisboa: Arquivo de Obras (Processo n.º 11617)

Intervenção Realizada

1945 / 1946 / 1947 / 1948 - obras de modificação e ampliação; 1949 / 1983 - obras de adaptação; 1998 - obras de beneficiação na Cervejaria.

Observações

*1 - ficou recentemente visível a pintura mural original da caixa de escadas, muito danificada e sob várias camadas posteriores de tinta, que é semelhante à pintura da caixa de escadas do n.º 16 da Rua Nova da Trindade (v. PT031106270945) mandado construir pelo mesmo proprietário. *2 - atualmente o prédio encontra-se sem utilização, exceptuando a Cervejaria, estando em estudo um possível projeto de reutilização do mesmo. *3 - espaço correspondente ao antigo refeitório dos frades trinitários. *4 - estes painéis, da autoria de Maria Keil, inspirados na calçada lisboeta, foram realizados especificamente para este local; realizados em mosaico de pedra pequena, em tons de preto, cinzento e rosa pálido, em representações estilizadas próprias do estilo da pintora. *5 - nesta sala é facilmente observável a fisionomia do antigo claustro.*6 - guardam-se ainda no prédio azulejos soltos de padrão maneiristas em cobalto, amarelo e azul.

Autor e Data

Carolina Silva 2004 / Inês Pais 2006

Actualização

 
 
 
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