|
Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
|
Descrição
|
|
Acessos
|
Estrada da Ameixoeira; Rua Vitorino Nemésio, n.º 5 |
Protecção
|
Parcialmente incluído na Zona de Proteção da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação (v. IPA.00006473) |
Enquadramento
|
Urbano, junto à Igreja Paroquial da Ameixoeira (v. PT031106050167). |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa |
Utilização Actual
|
Educativa: faculdade / instituto superior |
Propriedade
|
|
Afectação
|
|
Época Construção
|
|
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITECTOS: Fiel Viterbo (1929); João Eugénio Duarte (1929). PINTOR: Gabriel Constante (1929). |
Cronologia
|
1694 - morava na Quinta Nova o Desembargador Miguel Nunes de Mesquita; 1736 - segundo escritura de aforamentos, Miguel Nunes de Mesquita, obriga o seu filho Agostinho Velho da Costa a reparar as casas, as cocheiras e o poço que tinha, junto ao adro da igreja; 1742 / 1753 - vive na quinta a filha de Miguel Nunes de Mesquita, D. Maria Josefa de Mesquita Borges e o seu marido, D. António Velho da Costa, Desembargador do Paço; 1825 - após a morte de D. António, a quinta é legada em testamento ao seu primo António da Costa Brandão de Brito e Mesquita, Capitão-mor de Oliveirinha, e à sua mulher D. Teresa Augusta de Albuquerque Pinto Tavares; 1831, 18 Novembro - a quinta é arrendada por quatro anos a Miguel António Trancoso; 1835 - a quinta é vendida ao Dr. António Mascarenhas Calheiros; 1853 - a quinta é herdada pelo seu enteado Ezequiel de Paula Sá Prego, que morada na Quinta da Torre, na Ota; a quinta tinha um foro de 3$200 réis, imposto num olival e terras no sítio da serra da Ameixoeira, que foi pago até 1876; 1873, 23 Julho - a quinta passa a pertencer aos seus dois filhos, Henrique da Fonseca de Sá Prego e Ezequiel da Fonseca de Sá Prego; 1877, 29 Abril - os bens legados são divididos e a quinta passa a pertencer a Henrique Sá Prego; 1883 - a quinta é vendida ao negociante José Joaquim Vieira da Silva; 1887, 6 Julho - o foro passa para a posse de J. Henrique Xavier Morato; 1917 - José Joaquim Vieira da Silva vende a quinta a Eduardo Jorge, conhecido como o "Chora", dono dos transportes puxados por cavalos que faziam a ligação entre Belém e o Intedente; 1926 - os seus descendentes vendem a quinta ao banqueiro Augusto Carreira de Sousa; 1929 - o proprietário manda fazer profundas remodelações na casa, encomendando o projecto a João Eugénio Duarte e a Fiel Viterbo; ao aguarelista Gabriel Constante é encomendado um registo em azulejo, com a imagem de Santa Clara; é encomendado à fábrica Aleluia - Aveiro um registo em azulejo, com a representação de um anjo da guarda; a casa é remodelada ao gosto neobarroco e neorococó; é plantado um parque, sendo o jardim é remodelado pela firma Moreira da Silva & Filhos, Lda, do Porto, que importou do Luxemburgo uma enorme quantidade de roseiras; o nome da quinta é mudado para Quinta de Santa Clara; 1932 - conclusão das obras de remodelação da quinta; 1933, 28 Novembro - falecimento do proprietário, ficando a quinta na posse da viúva D. Aida Ferreira do Amaral Carreira de Sousa; 1935 - construção de uma rampa de acesso à quinta no local conhecido como "Subida do Prego" e colocação de um portão; 1963 - D. Aida de Sousa manda colocadar no interior do muro, a ladear o portão da quinta, figuras de convite da fábrica de Sant'Ana; após a morte da proprietária a propriedade fica na posse de D. Celeste do Amaral Tavares de Carvalho; 1970, posterior a - após a morte de D. Celeste de Carvalho, a quinta fica na posse da sua sobrinha D. Maria Celeste Salema Garção, à excepção do jardim e parque que é doado à Câmara Municipal de Lisboa; 1974 - parte dos terrenos da quinta, que correspondiam ao parque, são utilizados para construção de prédios; 1975 - a Câmara Municipal de Lisboa, demarca parte do jardim, tornando-o um jardim público, dando-lhe o nome de "Parque de Santa Clara"; 1983, 29 Junho - D. Maria Celeste Garção vende o palacete e um pequeno logradouro junto a esta à ENSINUS, S.A., ficando as restantes terras na posse de um sobrinho, que posteriormente as vende a uma empresa construtora, para construção de prédios; 1993, Outubro - construção de anexo no logradouro para instalação do instituto, ficando o palacete reservado para a instalação dos serviços administrativos e da direcção. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
SANTO, Eugénio do Espírito, Ameixoeira, um núcleo histórico, Lisboa, 1997. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO |
Autor e Data
|
Joaquim Gonçalves 2004 |
Actualização
|
|
|
|