Cemitério da Ajuda

IPA.00023325
Portugal, Lisboa, Lisboa, Ajuda
 
Arquitectura funerária.
Número IPA Antigo: PT031106011114
 
Registo visualizado 607 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Funerário  Cemitério    

Descrição

Acessos

Calçada do Galvão

Protecção

Incluído na Zona Especial de Proteção do Palácio Nacional da Ajuda (v. PT031106010025)

Enquadramento

Urbano. Isolado por muro alto. A O., os moinhos do Caramão da Ajuda (v. PT031106400370) e, a E., o quartel do Regimento de Cavalaria da Ajuda (v. PT031106011117)

Descrição Complementar

"Transposto o portão de entrada, deparam-se-nos no muro de vedação do cemitério quatro estátuas em nichos, representando a Justiça, a Esperança, a Fortaleza e a Verdade. Ornamentam exteriormente a capela do cemitério outras quatro estátuas do mesmo género, representando estas a Fé, a Oração, a Humildade e a Caridade. Encontramos algumas construções funerárias características do Romantismo, como túmulos de pedra encimados por pequenas urnas, também de pedra. Um túmulo representa um pequeno templo clássico e deve ser dos primórdios do cemitério, pois indica jazer aí pessoa falecida em 1846. A maior e mais monumental construção do cemitério é a memória dedicada aos mortos da revolução de 14 de Maio de 1915. A base é constituída por um cubo, tendo em três das faces baixos-relevos de inspiração funerária, sendo uma delas uma Pietá. Por cima ergue-se uma colunata circular, coberta, tendo no interior um braço cuja mão aperta um facho. Este monumento foi erguido pela vereação de Lisboa de 1924. O jazigo da família João Freire Torrato apresenta um baixo-relevo moderno, com uma Nossa Senhora e o Menino, de reduzido valor artístico." (ATAÍDE, 1988)

Utilização Inicial

Funerária: cemitério

Utilização Actual

Funerária: cemitério

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Câmara Municipal de Lisboa

Época Construção

Séc. 18 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS PAISAGISTAS: Francisco Caldeira Cabral (1959); Gonçalo Ribeiro Telles (1959).

Cronologia

1786 - construção do cemitério, por ordem de D. Maria I, nos terrenos do alto do Casal de Pedro Teixeira para os criados da Casa Real e dos moradores pobres da Ajuda e de Belém; 1835 - com o decreto de Rodrigo da Fonseca Magalhães, passa a ser obrigatório a existência de cemitérios públicos; 1841 - passa para a propriedade da Câmara Municipal de Lisboa; 1959 - projecto de remodelação da área verde por Gonçalo Ribeiro Telles e Francisco Caldeira Cabral.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

ATAÍDE, M. Maia, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa - Tomo III, Lisboa, 1988, pág. 161; CARAPINHA, Aurora e TEIXEIRA, J. Monterroso, A Utopia com os Pés na Terra. Gonçalo Ribeiro Telles, 2003, p. 263; Cemitérios, in SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994.

Documentação Gráfica

CML: AC

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

CML: AC

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO As freguesias de Ajuda, Alcântara, Prazeres, Santa Maria de Belém e São Francisco Xavier estão afectas ao cemitério da Ajuda (estabelecidas pelo Edital nº 17/2001 e publicado no Boletim Municipal nº 370 de 22 de Março de 2001).

Autor e Data

João Machado 2005

Actualização

 
 
 
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