Troço de Calçada Romana da Covilhã

IPA.00002462
Portugal, Castelo Branco, Covilhã, União das freguesias de Covilhã e Canhoso
 
Via romana ou medieval, com pavimentação em blocos de granito alinhados lateralmente e de configuração irregular na faixa de rodagem, formada por duas ou três camadas: "stratum", "ruderatis" e "summa crusta". É de traçado quase rectilíneo descrevendo duas inflexões em pendente pouco acentuada.
Número IPA Antigo: PT020503200012
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Transportes  Via  Via romana  

Descrição

Apresenta uma extensão contínua aproximada de 45 m., estando totalmente revestida a alcatrão, não subsistindo qualquer vestígio da estrutura *2.

Acessos

Transversal à Rua Mateus Fernandes. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,278683, long.: -7,497818

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 26 -A/ 92, DG n.º 126 de 01 junho 1992 *1

Enquadramento

Urbano, implantado no limite do aglomerado, numa zona mais recente, onde foi construída a Estação de caminho-de-ferro (v. PT020503200237). Encontra-se delimitado por muros de alvenaria de granito, e área recentemente terraplanada destinada à construção de viaduto.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: via romana

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 01 / 04 (conjectural) / 12 / 15

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 01 / 04 - hipotética construção da calçada, ligando um castro romanizado à várzea do Zêzere (J. L. Vasconcelos, 1934); provável integração na via que ligava Tomar à Covilhã e a Monsanto, passando por Paúl e Casegas (SAA, 1956 - 1967); séc. 12 - a sua existência surge referida na documentação; época medieval - provável reconstrução da calçada; topónimo medieval Corredoura denota a existência de curso de água, esgoto ou fonte, nas proximidades; 1983 - uma intervenção arqueológica efectuada por Michael Mathias, Maria Antónia Soares da Silva e Elisa Pinheiro, do Centro de Estudos e Protecção do Património da Universidade da Beira Interior, levou a cabo alguns cortes, permitindo observar manchas de cinzas e terra queimada, denotando vestígios da ocupação humana, comprovando a sua antiguidade, tendo sido identificado o seguinte espólio: fragmentos cerâmicos, carvão mineral e vegetal, fragmentos de osso.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; pavimentada a alcatrão.

Bibliografia

VASCONCELOS, J. Leite de, Antiguidades do Concelho da Covilhã, Coimbra, 1934; SAA, Mário, As Grandes Vias da Lusitânia, Lisboa, 1956 - 1967; ISIDORO, Alcina, PINHEIRO, Elisa, SIMÕES, Maurício, PEREIRA, Joaquim e MAIA, Fernando, Do Foral à Covilhã do Séc. XII, Covilhã, 1988; Covilhã percursos de uma história secular, Paços de Ferreira, Néstia Editora, 2003.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID-001/005-006-0461/8

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - DOF: troço de calçada romana, junto à estação dos Caminhos de Ferro da Covilhã. *2 - de orientação E. - O., situada na rua denominada da Corredoura, com uma pendente pouco acentuada e descrevendo duas inflexões pouco pronunciadas; pavimentação ou "summa crusta": blocos de granito de configuração rectangular alinhados lateralmente e parcialmente cobertos com vegetação espontânea e gravilha e blocos de configuração e disposição irregular na faixa de rodagem. Encontra-se totalmente revestida a alcatrão.

Autor e Data

Margarida Conceição 1993

Actualização

 
 
 
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