Pelourinho do Castelo

IPA.00002554
Portugal, Viseu, Sátão, Ferreira de Aves
 
Pelourinho quinhentista, de tabuleiro, com soco de três degraus quadrangulares, de onde evolui coluna de secção quadrangular, chanfrada nos ângulos, dando origem a um octógono, encimado por tabuleiro com quatro pináculos nos ângulos. Destaca-se o remate do fuste, com friso cordiforme, encimado pelos pináculos angulares, com decoração manuelina. Possui dois orifícios, um voltado a N. à altura de 2 m., outro no lado S., a 1,20 m., serviriam para os ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT021817040003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo tabuleiro

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de quatro degraus quadrangulares, sendo os três primeiros simples e o quarto, de maior altura, com chanfro na metade superior. Coluna monolítica de base quadrada e fuste de secção oitavada. No capitel, de base octogonal, assenta moldura circular encordoada encimada por tabuleiro quadrangular, decorado com motivos vegetalistas aos cantos e com aves de asas abertas com as garras assentes no encordoamento, nas faces E. e O., escudo de quinas invertido, a S. e uma figura circular saliente, ilegível, na outra face. Sobre o capitel assentam pináculos, quatro aos cantos e um central, que são peças destacáveis decoradas com motivos vegetalistas e mascarões a meia altura.

Acessos

Rua do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,810064; long.: -7,665253

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Destacado em pequeno largo, no meio da povoação, junto a uma antiga casa, que a tradição aponta ser a cadeia, com uma lápide epigrafada ostentando duas aves, alusão ao topónimo da povoação.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1126, 24 Novembro - concessão de foral por D. Teresa e D. Afonso Henriques; séc. 12 - a povoação pertence aos Senhores de Ferreira; 1210 - é senhor de Ferreira Fernão Rodrigues Pacheco; 1514, 10 Fevereiro - concessão de foral novo por D. Manuel I; 1533 - concessão do título de Marquês de Ferreira a D. Rodrigo de Melo, 1.º Conde de Tentúgal, dado por D. João III; 1595 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 460 vizinhos, pertence ao Duque de Cadaval; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador, escrivão da câmara, juiz dos órfãos, com o respectivo escrivão, 2 tabeliães e 2 almotacés; 1758, 06 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinada spelo pároco, António Machado Coelho, é referido que a povoação pertence ao Duque de Cadaval e Marquês de Ferreira, D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo; a povoação tem 529 fogos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Albano Martins de, Terras do Concelho de Sátão, Documentos para a História do Concelho de Sátão, Câmara Municipal de Sátão, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; VALE, A. de Lucena, in Beira Alta, vol. XIII, 1954.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 15, n.º 53, fl. 325-356)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Madeira Portugal 1992 / João Carvalho 1996

Actualização

 
 
 
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