Forte na Ilha do Pessegueiro

IPA.00030909
Portugal, Setúbal, Sines, Porto Covo
 
Arquitectura militar, quinhentista, seiscentista. Forte de planta estrelada, reforçado por baluartes triangulares, com muro em talude encimado por plataforma envolvente, já sem canhoeiras; casamatas e capela. Conjuntamente com o Forte de Nossa Senhora da Queimada, fazia parte de um conjunto que compreendia um porto artificial defendido por um molhe que ligaria a ilha do Pessegueiro à ilhota fronteira, conhecida como penedo do Cavalo e deste até à costa.
Número IPA Antigo: PT041513020036
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Forte    

Descrição

Subsistem as ruínas de um forte de planta estrelada, com 4 baluartes triangulares simétricos nos vértices; casamatas na parte central da fortificação; no extremo oposto à entrada, a Ermida de Santo Alberto.

Acessos

Na ilha do Pessegueiro - Porto Covo

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 41 191, DG, 1.ª série, n.º 162 de 18 julho 1957 / Decreto nº 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974

Enquadramento

Marítimo, isolado, na ilha do Pessegueiro. dominando a praia do Pessegueiro e fronteiro ao Forte de Santa Maria da Queimada, situado na linha costeira (v. IPA.00004092).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 / 17

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Filipe Terzi e Alexandre Massay

Cronologia

1588 - Terzi dá início à construção do Forte de Nossa Senhora da Queimada, parte de um projecto de construção de um porto artificial que ligaria a ilha do Pessegueiro à costa, aprovado pelo cardeal Alberto, vice-rei; 1590 - A. Massay substitui Terzi; início da construção do Forte de Santo Alberto na ilha do Pessegueiro e continuação da construção do porto artificial; 1598 - obras interrompidas pela necessidade de deslocação de Massay a Vila Nova de Milfontes, onde dará início à construção do forte de defesa da barra do Rio Mira; 1603 - recomeço das obras, pouco depois interrompidas; 1661 - 1690 - conclusão das obras do Forte de Nossa Senhora da Queimada; o Forte de Santo Alberto ficará incompleto, bem como o porto artificial; 1877 - 1942 - o forte Forte de Nossa Senhora da Queimada é ocupado pela Guarda Fiscal; 1957, 18 julho - decreto classifica o Forte do Pessegueiro, incluindo a ilha do mesmo nome; 1974, 21 dezembro - decreto esclarece que a classificação abrange o Forte da Ilha de Dentro, situado na referida ilha.

Dados Técnicos

Estruturas autoportantes

Materiais

Cantaria e alvenaria de pedra.

Bibliografia

CALLIXTO, Carlos, O Forte de Porto Covo, O Dia, 03 outubro 1981; IDEM, O Forte de Porto Covo, Diário de Notícias, 21 setembro 1984; IDEM, O Forte de Porto Covo, Diário de Notícias, 23 fevereiro 1991; FALCÃO, José António, Memória paroquial do Concelho de Sines, Santiago do Cacém, 1987; MENDES, João, Pessegueiro em perigo, in Sábado, 5 Maio 1990; SOLEDADE, Arnaldo, Sines, terra de Vasco da Gama, Sines, 1990.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

São ainda visíveis na ilha os sinais de corte dos enormes blocos afundados a seguir à ilha. Nela têm sido postos a descoberto diversos tanques de salga de peixe, do período romano.

Autor e Data

Isabel Mendonça 1992 / Cecília Matias 2011

Actualização

 
 
 
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