Igreja Paroquial de Torres Vedras / Igreja de São Pedro e São Tiago

IPA.00003127
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de Torres Vedras (São Pedro, Santiago, Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães
 
Arquitectura religiosa, manuelina. Igreja paroquial de raiz medieval, remodelada, de influência mendicante de que conserva planimetria rectangular de 3 naves com altimetria diferenciada, separadas por arcada plena. Manuelinos são os portais axial, em arco conopial enastrado, e lateral, polilobado, e o arcossólio de J. L. Perestrelo, pia baptismal e lavabo da Sacristia. Azulejos maneiristas enxaquetados e de ponta de diamante. Retábulos barrocos de talha dourada das capelas laterais de estilo nacional, e o do topo da nave da Epístola, joanino. Não obstante o alçado escalonado, a igreja é desprovida de clerestório. No arco externo do portal principal o enastrado do colunelo do lado dir. enrola em sentido oposto dos restantes. O arcossólio do túmulo de Perestrelo imita formalmente o arco do portal principal com enastrado, sendo ainda visível o arranque do arco conopial que eventualmente o rematava. Os temas dos azulejos da Casa da Irmandade têm como fonte as gravuras de Cláudio Coelho. As telas dos Evangelistas são de Bernardo de Oliveira Góis.
Número IPA Antigo: PT031113150003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta longitudinal composta por corpo da igreja de 3 naves e 4 tramos, ábside rectangular, dependências anexas de planta rectangular e torre sineira quadrangular. Volumes articulados horizontalistas e torre de massa verticalista. Cobertura diferenciadas em telhados de 2 águas sobre a nave central, cruzeiro, ábside e anexos a S., 1 água sobre naves laterais e Sacristia, 3 águas sobre o Cartório Paroquial e coruchéu piramidal sobre a torre. Frontespício, orientado, escalonado; no 1º registo, portal envolvido por moldura de toros semi-circulares formando alfiz onde se inscreve arco pleno de 2 arquivoltas com decoração vegetalista e zoomórfica sobre colunelos envolvidos por nastros que se rematam em arco conopial com pedra de armas; no 2º registo janela de moldura rectangular; remate em empena angular encimada por cruz pétrea; adossada à dir. torre sineira vazada por duplas ventanas em arco pleno e rematada em cornija acantonada por pequenos pináculos piramidais; segue-se pano latreral separado por pilastra e rasgado por pequena janela de moldura quadrangular. Fachada S.: pano lateral com janela rectangular de capialços profundos e remate em beiral; 2 panos salientes, o 1º com grande vão em arco rebaixado no interior do qual abre janela rectangular de lintel arqueado, gradeada, e no 2º duas janelas estreitas rectangulares encimadas por óculo, ambos rematados em beiral; pano do Cartório, cego, delimitado por cunhal e rematado em cornija. Fachada E.: pano do Cartório com portal de moldura em arco rebaixado, superiormente recortada, flanqueado por 2 janelas de moldura idêntica, remate em cornija; pano da ábside delimitado por cunhais, com pequena janela transversal de moldura rectangular, rematado em empena angular encimada por cruz; pano da Sacristia com janela rectangular. Fachada N.: pano da Sacristia com 2 janelas de moldura rectangular e remate em beiral; pano do átrio lateral com porta em arco polilobado preenchido com rosetas *1 e provido de portão de ferro, remate em cornija com esferas; pano da nave lateral com portal de moldura rectangular encimado frontão de volutas com pedra de armas entre duas cornijas, a superior rematada por cruz sobre supedâneo de volutas simétricas. INTERIOR: as 3 naves são separadas por arcos formeiros plenos sobre colunas toscanas, sendo os arcos do último tramo esculpidos com flores quadrifoliadas; a O. coro-alto com balaustrada curvilínea e órgão; no sub-coro Baptistério coberto por abóbada de concha e provido de fonte de pedra; as paredes laterais possuem revestimento de azulejos enxaquetados e de tapete em 2 registos e silhar de azulejos figurativos; naves laterais cobertas com abóbada de nervuras formando losangos. Na nave central, a N., púlpito quadrangular; cobertura em berço de madeira pintado. Lateralmente 2 capelas: a da Epístola, mais profunda é dedicada a Nossa Senhora da Boa Hora e possui revestimento de painéis azulejares figurativos; ambas são antecedidas por arcos plenos de arquivolta única preenchida com grutescos, providas de altares de talha dourada e cobertas por abóbadas polinervadas com bocetes vegetalistas. Do lado da Epístola arcosólio com arca tumular de João Lopes Perestrelo envolvido por arquivolta plena esculpida com grutescos. A capela-mor, separada da nave por teia de pau-preto, é revestida por azulejos de tapete e possui 4 telas; a E. retábulo de talha dourada com nichos de baldaquinos concheados entre colunas e relevo estofado da "Ressurreição" na porta do sacrário. Sacristia com 2 tábuas quinhentistas; Na Casa da Irmandade dos Clérigos Pobres silhar de azulejos e tecto de madeira em caixotões, onde se encaixam 4 telas dos Evangelistas.

Acessos

Avenida Tenente-Coronel João Luís de Moura. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,092995; long.: -9,258623

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano. No centro da povoação e inserida no núcleo histórico. Em destaque, envolvida por estreito adro murado, ajardinado e arborizado a S. e E. e precedida por alguns degraus. Circundada por arruamentos e edifícios de habitação e comércio de 3 pisos.

Descrição Complementar

O portal principal possui um enquadramento em moldura rectangular delimitada por toros lisos com capitéis vegetalistas, em jeito de alfiz não saliente, decorada com motivos geométricos recticulados e preenchida nas enjuntas com enrolamentos de folhagem de carvalho. Inscrito no alfiz um arco a pleno centro de 2 arquivoltas rematado por conopial que sustem pedra de armas com escudo partido de D. João III e D. Catarina e termina em pequeno florão cilíndrico revestido de folhas de hera. O colunelo externo, que se prolonga nos 2 arcos é esculpido em forma de tronco podado enrolado em nastro e possui capitéis de folhagem. A 1ª arquivolta é totalmente preenchida com relevos vegetalistas e zoomórficos intercalados (dragões, aves, leões e animais fantásticos); a 2º, separada por colunelos lisos com capitéis vegetalistas (troncos entrançados e folhas), é decorada com grutescos (taças, animais fantásticos, máscaras e medalhões) e internamente delimitada por colunelos revestidos por fiada de corolas fechadas unidas por cordões e com capitéis de folhagem estilizada. Todos os colunelos assentam em bases facetadas, côncavas, de secção estrelada, intercalados por anéis. Portal lateral do átrio *1 em arco conopial com 2 segmentos cairelados no intradorso; a moldura é facetada decorada com rosetas quadrifoliadas de pétalas recortadas, tendo no fecho meia-esfera. No interior, do lado da Epístola, está o túmulo manuelino de João Lopes Perestrelo, de arca armoriada com inscrição sobre 2 leões e assente em bancada rematada por friso vegetalista, tudo dentro de arcossólio em arco pleno preenchido com grutescos, cuja moldura exterior imita o arco do portal principal, com toros enastrados e capitéis vegetalistas, sendo os colunelos interiores lisos, ambos sobre bases facetadas estreladas. INSCRIÇÕES:1. (E.T.nº 1)Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura no sentido dos ponteiros do relógio; ao centro escudo boleado de bico com chefe de linhas côncavas, esculpido em negativo, coberto por cimento mas, onde é visível uma figura heráldica, talvez uma ave; a tampa está truncada na parte inferior esquerda e muito deteriorada por se encontrar à entrada da igreja. Dimensões totais: 226x126; escudo: 93x63. Tipo de Letra: gótica minúscula de forma, ainda que os "r" sejam de tipo cursivo, e inicial capitular carolino-gótica. Leitura modernizada e reconstituída: Aqui Jaz [...] m avo alvares(?) deão e esmoler da Rainha princesa e da Rainha dona maria e da Infante dona Isabel sua filha e prior desta Igreja ho qual passou a 26 de outubro era de 1524. 2. (E.T. nº. 13) Inscrição funerária gravada numa tampa sepulcral; sem moldura nem decoração; muito delida, a estrutura do guarda-vento assenta na parte inferior da tampa. Dimensões: 209x98,5. Tipo de Letra: capital quadrada. Leitura modernizada e reconstituída: SEPULTURA DE SOEIRINHO VAZ QUE DEIXOU OS BENS E CASAIS DOS CUNHADOS A ESTA IGREIA PELOS QUAES É OBRIGADO O PRIOR A DIZER 6 ANIVERSÁRIOS POR SUA ALMA E DESCENDENTES CADA ANO E UM RESPONSO IS [...] E [...]. 3. (E.T. n.º 4) Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura no sentido dos ponteiros do relógio; sem moldura nem decoração; partida ao meio e muito delida. Dimensões: 264,5x126,5. Tipo de Letra:gótica minúscula de forma com inicial capitular carolino-gótico. Leitura modernizada: Aqui acerca de seus queridos pai e mãe António perestrelo seu filho escolheu casa para sempre. 4. (E.T. n.º 2) Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura. Calcário. Tipo de Letra: gótica minúscula. Leitura modernizada e reconstituída: Aqui jaz ca[...] gonçalves [...] de [...] seu avô(?) por [...] msa [...] o seu casal de martim gil e morreu na era de 1527 anos. 21.(E.T. n.º 3) Inscrição gravada na face de um ossário num campo epigráfico, aberto ao centro, relevado e ladeado por duas pedras de armas. Calcário. Dimensões: 100x080; leões: 92; brasão de armas: 16x14.Tipo de Letra: capital quadrada. Leitura: NOBILIVM CONDAM IOHANNIS LOPEZ PERESTRELO ET EIVS UXORIS PHILIPA LAURENTIO OSSA TVMVLATA CVBAN. Tradução: Os ossos dos outrora nobres João Lopes Perestrelo e Filipa Lourenço, sua mulher, descançam neste túmulo.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - reconstrução; 1519, 8 de Outubro - António Perestrelo procurador de seus irmãos, Rafael e Bartolomeu, obtem licença do prior, Pedro Gonçalves, e dos beneficiados, Fernão Gonçalves, Jorge Fernandes, António Lopes e Álvaro Domingos, clérigos de missa, da igreja de São Pedro, de fazer uma sepultura na capela da Santissima Trindade "contra a parte do avrego(=sul) e dentro na parede para lançar nela a ossada do dito João Lopes, que Deus haja, e de Filipa Lourenço, sua mulher, e dele e dos ditos seus irmãos e todos seus descendentes"; comprometem-se os Perestrelos a madeirar a dita capela "de tal maneira e obra que seja enobrecida e perpetuada" (Sousa ); séc. 17 - valorizada decorativamente, incluindo o retábulo da capela-mor; 1712 - data da porta de madeira do portal principal, almofadada; 1719 - data da grade de ferro do baptistério; séc. 19 - as campas foram deslocadas para junto do portal principal; 1933 - a Câmara Municipal pretendeu executar obras de embelezamento no exterior, que apresentava aspecto arruinado devido ao mau estado das dependências adossadas à igreja; 1934 - a Câmara Municipal projecta regularizar as fachadas e construir pequena escada e balaustrada no adro e acesso ao Museu e dependências da igreja; 1955 - O pináculo da torre partiu-se, sendo necessário repôr o catavento que, na altura, caiu; 1957 - é necessário restaurar as telas do Cartório; 1968 / 1969 - devido a assentamento do terreno do adro acentuaram-se fendas em 3 pontos da fachada S. e abóbadas das capelas laterais da Epístola e Sacristia; os técnicos da DGEMN colocaram vários selos para verificação das mesmas, sendo necessário realizar sondagens e obras de consolidação de paredes e abóbadas e reparação da cobertura; 1971 - surgem novas fendas na Sacristia e os azulejos do Cartório estão a desligar-se da parede; 1975 /1976 - o Pároco solicita que a teia de pau-preto da capela-mor seja retirada e reutilizada na construção de novo altar, o que é autorizado pela DGEMN mas negado pela Junta Nacional de Educação; 1979 - Um temporal destelhou a igreja, chovendo no seu interior; 1980 - telhas danificadas copm entrada de água no tecto e paredes; 1985 - estudo esquemático para o ajardinamento junto das fachadas E. e S., a cargo da C. M.; 1989 - as nervuras das naves laterais estão degradadas; as lápides funerárias (retiradas dos seus lugares) estão a ser danificadas; a igreja carece de obras de conservação e restauro; 2001- A DGEMN elabora projecto de remodelação do Cartório

Dados Técnicos

Estrutura mista.

Materiais

Alvenarias rebocadas, cantarias de calcário; azulejos, talha, mármore, madeira, vidro, ferro e telha.

Bibliografia

VIEIRA, Júlio, Torres Vedras Antiga e Moderna, Torres Vedras, 1926; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 1963; SOUSA, J. M. Cordeiro de, As Sepulturas dos Perestrelos em S. Pedro de Torres- Vedras, in Arqueologia Torriana, C.M. Torres Vedras, Torres Vedras, s. d.; SOUSA, J. M. Cordeiro de, Epigrafia Torreana, in Rev.de Arqueologia, tomo III, pp. 92-96 e 121, Lisboa, 1937; SIMÕES, J. M. dos Santos, Azulejaria em Portugal no séc. XVIII, Lisboa, 1979; DIAS, Pedro, Os Antecedentes da Arquitectura Manuelina in História da Arte em Portugal, vol. 5, Lisboa, 1986, p. 9 - 91; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Porto, 1989; Torres Vedras, Passado e Presente, vol. I, Torres Vedras, 1996.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

1933 - Demolição de construções encostadas à igreja a fim de a pôr à vista; apeamento e arranjo de telhados, conserto e caiação de paredes exteriores; pintura de portas e caixilhos; execução de soco lateral (dir.) e posterior em massame de alvenaria ordinária; demolição e reconstrução da parede lateral da torre em alvenaria ordinária; 1939 - Obras de reparação para evitar maior ruína; 1944 / 1945 - Demolição de paredes de alvenaria; alvenaria hidráulica em alicerces; paredes de alvenaria hidráulica em elevação; assentamento de cantarias velhas; cantaria apicoada a fino assente em cunhais; execução de socos; betão armado em cintas de paredes; reconstrução da armação do telhado; cobertura de telhados com telha românica em canais e telha velha em capas e beirais; lajedo de cantaria apicoada sobre pavimento térreo, construção de sanitários; pintura a "carbonilho"; 1946 - Mudança de local dos sanitários; conclusão da cobertura da nave central e cintas de betão; parede de tijolo furado à meia-vez no topo da capela lateral esq.; construção dos telhados laterais com telha românica e cintas de betão armado e armação de madeira; demolição de paredes de alvenaria no corpo lateral da igreja; picagem de rebocos das fachadas principal e laterais e aplicação de argamassa hidráulica; elevação de paredes de alvenaria na fachada principal com capeamento de cantaria moldurada nas 2 faces; transformação da janela da torre; escada de caracol com degraus de cantaria; assentamento de grade de ferro; 1947 - Abertura de caboucos e enchimento de alicerces para reconstrução da Sala de Despacho; paredes de alvenaria e assentamento de cantarias; cintas de betão armado sobre as paredes; cornija de tijolo corrida com massa hidráulica; armação e cobertura de telhado com madeira de pinho e telha românica; 1948 - Degraus de cantaria; capeamento em cantaria aparelhada a pico fino com assentamento; reposição do tecto de maceira com armação em barrotes e forro de casquinha; emboço, reboco e guarnecimentos de parede, picagem e caiação; assentamento de painéis de azulejo artístico; pavimentação com tijolo prensado em espinha; assentamento de vitrais; portas, caixilhos e alizares de casquinha pintados a óleo; 1952 /1955 - Conclusão da Sacristia e Cartório: acabamento de paredes e tecto de maceira, pavimentos de tijoleira, painéis de azulejo, beneficiação do arcaz e retoques na pintura artística, instalação eléctrica, restauro do florão de talha do cartório; reparação do órgão; 1958 / 1959 - Pavimento de tijolo prensado no Cartório; limpeza de colunas e arcos da nave central; colocação de vitrais e de azulejo "tipo séc. 16" em barro vidrado na nave lateral esq. e capela-mor; transformação de 2 janelas da nave lateral esq. igualando as da dir.; caiação de paredes exteriores e reparação de rebocos; pintura de caixilhos e portas exteriores; remodelação da instalação eléctrica (1ª fase); 1960 / 1961 - Instalação eléctrica (2ª fase) e sonora: Sacristia, côro e nave central; 1963 - Consolidação da capela e altar lateral dir. com cintas de betão; limpeza do telhado com substituição de telhas; gateamento do intradorso das abóbadas e refechamento de fendas da nave e capela lateral dir.; emboço e reboco com argamassa de cal, cimento e areia, picagem, guarnecimento a sarrapilheira e caiação; raspagem, alegrar e tapar fendas nas naves laterais; reparação dos rebocos, picagem, rectificação de molduras e pilastras do arco da capela lateral; picagem, guarnecimento a massa de areia e caiação das fachadas posteriores e S.; conserto do soalho das naves; restauro das telas pintadas pelo M.N.A.A.; 1969 / 1970 - Limpeza e conserto geral do telhado; reparação do órgão; 1972 - Escavação de terras para sondagens e calçamento da fachada lateral dir.; cintas e gatos para consolidação de paredes; picagem, rebocos e tapamento de fendas; conserto de abóbadas da Sacristia e capela lateral dir. com gatos de betão; limpeza do telhado com substituição de telhas; levantamento e assentamento do azulejo artístico na Sacristia; 1975 - Reparação e limpeza de telhados; raspagem da porta principal em madeira exótica e aplicação de "Bondex"; 1976 - Consolidação da abóbada da Sacristia com cintas e tirantes de betão armado e reconstrução do telhado; picagem, emboço e reboco no tecto da Sacristia e fachadas N. O. e E.; guarnecimento da cimalha posterior a cimento, correr molde e caiar; conserto da porta lateral N.; 1979 - Limpeza e reparação de todos os telhados; pintura de portas, portões e caixilhos; 1981 - Reparação da instalação eléctrica; obras de conservação 1982 - Reparação da cobertura da nave central; 1983 - Reparação das coberturas anexas à nave central; 1984 - Remodelação dos sanitários e sala anexa com laje pré-esforçada para apoio de nova cobertura; abertura de vão de acesso à igreja; 1986 - Beneficiações diversas; 1990 - Levantamento do pavimento de madeira das naves e substituição por tijoleira; revisão geral da cobertura onde se verificam infiltrações; caiação exterior; 1992/1993 - Remodelação da instalação eléctrica; 1995 - Beneficiação, consolidação e restauro de azulejos; caiação interior; substituição do madeiramento do pavimento; remodelação dos altares laterais e execução de novos azulejos copiando o padrão dos antigos; substituição dos amplos degraus do altar da capela da Santissima Trindade, que ofuscavam o túmulo dos Perestrelos, por outros de menores dimensões; 1996 - Execução de nova mesa de altar e ambão; 1998 - execução de nova caixilharia para janelas da fachada principal; Paróquia/ 2004 - pintura das fachadas; DGEMN/DRML; 2004 - obras de remodelação do cartório de acordo com projecto da DGEMN; execução de castiçal para círio pascal.

Observações

*1 Proveniente de uma capela do Trucifal.

Autor e Data

Paula Noé 1991 / Lina Oliveira 2003 / Filipa Avellar 2004

Actualização

Helena Rodrigues 2006
 
 
 
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