Chafariz no Largo António Sérgio

IPA.00034923
Portugal, Lisboa, Loures, União das freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal
 
Arquitetura infraestrutural, oitocentista. Chafariz centralizado, de inspiração neoclássica, composto por tanque em pedra de planta quadrada, recortada em duas das faces. No centro do tanque, coluna em pedra de secção quadrada assente numa pequena base e coroada por peça piramidal quadrangular.
 
Registo visualizado 1243 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Cultural e recreativo  Estrutura de lazer  Fonte ornamental  Tipo centralizado

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário lioz, composta por tanque pouco profundo e coluna central. O tanque é de secção quadrada com arestas verticais boleadas e peças talhadas com encurvamentos reentrantes em duas faces opostas, para acesso às torneiras; a coluna de secção quadrada apoia-se em pequeno embasamento e é coroada por friso e cornija, sendo rematada por pináculo em forma de pirâmide quadrangular. Réguas metálicas para apoio de vasilhame ligam a base da coluna às paredes cuvas do tanque.

Acessos

No Lugar do Zambujal, no Largo António Sérgio

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado, implantado no aglomerado rural do Zambujal, no topo O. do Largo António Sérgio, em zona pavimentada a calçada de vidraço. O largo é o principal espaço de sociabilidade do aglomerado. Desenvolve-se a vários níveis, e suporta funções de estar, de recreio e de circulação rodoviária. Junto ao chafariz, do lado N., um banco de espaldar em alvenaria, decorado com elementos de massa em relevo, proporciona um espaço de sombra, junto à água. Do lado SO., o largo é enquadrado pelo edifício da antiga sede dos Bombeiros Voluntários do Zambujal (v.IPA00034922) e por banda edificada entre 2 e 3 pisos. Do lado N. é enquadrado por edifícios de habitação e comércio, em banda de 1 e 2 pisos, implantada sobre plataforma elevada, pavimentada a calçada e equipada com bancos metálicos e árvores de sombra. A plataforma articula-se por escadas e rampa com os níveis inferiores. No mesmo largo, localiza-se o coreto (v. IPA.00034924).

Descrição Complementar

Lápide afixada à coluna, na face N., com inscrição pintada a preto: "C.M.L.es 1853 R do EM. 1909" *1.

Utilização Inicial

Hidráulica: chafariz

Utilização Actual

Hidráulica: chafariz

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1853 - construção do chafariz pela edilidade; 1909 - reconstrução da estrutura, conforme inscrição; 1988 - incluído no levantamento do património cultural construído de Loures; 1994,14 julho - o chafariz encontra-se incluído no levantamento do património cultural construído de Loures de 1988, anexo ao regulamento do PDM de Loures, RCM 54/94, DR, 1.ª série-B, n.º 161, publicado nesta data.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário; réguas em ferro para apoio de vasilhame.

Bibliografia

AMARAL, Francisco Keil do - Arquitectura Popular em Portugal. 3.ª ed. Lisboa: Associação dos Arquitectos Portugueses, 1988, 2.º vol.; Património Cultural Construído. Loures: Câmara Municipal de Loures, 1988.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA; CMLoures: arquivo Divisão Planeamento Municipal Ordenamento do Território e Reabilitação Urbana

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 80 - arranjo da zona envolvente.

Observações

=*1 - Verifica-se um erro epigráfico na inscrição C.M.L.es, uma vez que o chafariz foi construído pela Câmara Municipal dos Olivais criada em 1852.

Autor e Data

Fernanda Ferreira, Frederico Pinto, Manuel Villaverde (CMLoures) 2013 (no âmbito da parceria IHRU / CM Loures)

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login