Convento de São Francisco da Cidade / Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa / Academia Nacional das Belas Artes / Museu do Chiado

IPA.00004020
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior
 
Arquitectura religiosa, pombalina. Convento franciscano observante, de planta rectangular, composto por igreja, localizada no lado esquerdo das alas conventuais, desenvolvidas em torno de dois claustros e três pátios de menores dimensões. Igreja de planta rectangular composta por nave, com capela adossada no lado esquerdo, dedicada a Nossa Senhora dos Mártires, transepto inscrito, ligeiramente saliente no lado esquerdo, e capela-mor, com sacristia adossada ao lado direita. As alas conventuais possuem três a quatro pisos, desenvolvendo-se em torno de pátios, o principal com ampla cisterna quadrangular abobadada, rasgados e janelas rectilíneas com molduras simples em cantaria. Possui duas escadarias principais, em cantaria, decoradas com silhares de azulejo policromo, de estilo rococó. A antiga portaria, actual acesso, é marcada por amplo vão de volta perfeita. Edifício conventual, profundamente transformado para adaptação a funções de ensino e museológicas, mantendo a primitiva estrutura setecentista, com cinco pátios, dois deles de maiores dimensões, formando dois claustros, o principal com vestígios das primitivas arcadas. São testemunhos reais da complexa história do edifício, com cerca de oito séculos de existência, combinando elementos de diferentes estilos, fruto precisamente da sua riqueza histórica. Alguns dos pátios acham-se ajardinados. Mantém as antigas escadas, decoradas com azulejos ornamentais, de estilo rococó, de pedra torta e com cartelas concheadas. Destaca-se o acesso monumental às salas da Academia Nacional de Belas Artes.
Número IPA Antigo: PT031106200163
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Convento masculino (casa-mãe)  Ordem de São Francisco - Franciscanos (Província de Portugal)

Descrição

Planta retangular composta por vários corpos organizados em torno de dois claustros quadrangulares e três pátios de menores dimensões, de volumetria escalonada constituída por paralelepípedos, com cobertura em terraço e de duas e três águas. Os corpos evoluem em três e quatro pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, rasgados por janelas de peitoril rectilíneas, com molduras simples em cantaria. Fachadas rebocadas e pintadas de ocre na zona do edifício de ensino e a rosa na zona do Museu de Arte Contemporânea, algumas circunscritas por pilastras toscanas e remates em cornija ou, no corpo do acesso, em platibanda plena, rebocada e pintada de branco. Acesso por portal em arco de volta perfeita, ladeado por janela de peitoril retilínea. INTERIOR: com vestíbulo marcado por escadaria de acesso, que liga a um corredor, o qual permite aceder às escadas, no lado direito, a várias dependências, aos claustros e aos corredores que circundam as diversas alas. Os corredores têm coberturas em abóbadas de arestas, segmentados em vários tramos, que descarregam diretamente em muros ou em mísulas, ou em abóbadas de berço, rebocadas e pintadas, para onde abrem portas de verga reta, de acesso a salas de aula ou a gabinetes de trabalho. A ligação entre os vários pisos efectua-se por escadas simples ou por duas escadarias simétricas, localizadas no ângulo sudeste, integralmente em cantaria, desenvolvidas em três lanços retos e guarnecidas por lambril de azulejos policromos, de pedra torta e com decoração de concheados assimétricos. O claustro principal está pavimentado a ladrilho cerâmico e tem vestígios, numa das alas, das arcadas primitivas de volta perfeita e assentes em pilares toscanos. Os vários pisos possuem janelas de varandim, com guardas metálicas vazadas, e janelas de peitoril, algumas com ampla sacada de cantaria, assentes em mísulas do mesmo material. Neste, surge uma cisterna de planta quadrada coberta por abóbada de berço, integralmente em cantaria. O segundo claustro é relvado e rasgado por janelas de peitoril e portas de verga recta com molduras de cantaria *1.

Acessos

Largo da Academia Nacional das Belas Artes (antigo Largo da Biblioteca Pública), n.º 2; Rua Capelo e Rua Serpa Pinto

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 45/93, DR, 1.ª série-B, n.º 280 de 30 novembro 1993 / Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção da Igreja de Nossa Senhora dos Mártires (v. IPA.00003141)

Enquadramento

Urbano, adossado a edifícios de habitação e de serviços, implantado a meia-encosta, em zona de ligeiro declive. A fachada principal abre para pequeno largo rectangular, parcialmente ajardinado e com chafariz ao centro e um busto de bronze com pedestal de cantaria, do Visconde de Valmor, feito por Teixeira Lopes em 1904.

Descrição Complementar

Para além dos silhares de azulejo das escadarias, existem quatro painéis a representar Santo António, São Domingos, São Francisco e São Pedro de Alcântara.

Utilização Inicial

Religiosa: convento masculino

Utilização Actual

Educativa: faculdade / Cultural e recreativa: biblioteca da Academia de Belas-Artes / Cultural e recreativa: museu

Propriedade

Pública: pessoa colectiva

Afectação

DGPC, Decreto-Lei n.º 114/2012, DR, 1.ª série, n.º 102 de 25 maio 2012 (Museu do Chiado)

Época Construção

Séc. 16 / 18 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Custódio Vieira (séc. 18); Jean Michel Wilmotte (1991); João Nunes Tinoco (1655); Rodrigo Franco (séc. 18). CARPINTEIROS: Afonso Pires (1520); Nuno Vaz (1518), Rodrigo Álvares (1520). DESENHADOR: Santos Pacheco (1712). ENTALHADORES: João Vicente (1712); Manuel da Silva (1682); Matias Rodrigues de Carvalho (1677); Rodrigo Álvares (séc. 16). LADRILHADOR: Gil Fernandes (1520). PEDREIROS: Álvaro Pires (1518), Brás Martins, Pedro de Trilho (1521). PINTORES: Frei Jerónimo do Espírito Santo (séc. 16); Marcos da Cruz (1677). VIDRACEIRO: Mestre João (1521).

Cronologia

1217 - fundação do convento de São Francisco por Frei Zacarias, no denominado Monte Fragoso, onde apenas existia a Igreja de Nossa Senhora dos Mártires; 1244 - 1246 - obras de ampliação; 1246 - construção da nova igreja, à qual o papa Inocêncio IV concedeu várias indulgências; 1277 - no convento há uma escola de Teologia; 1310 - obra no claustro e Casa do Capítulo pagos pelo tesoureiro real, João Moniz; 1453 - os estudos em São Francisco são equiparados a universidade; 1500 - aquisição de parte dos terrenos da cerca pelo duque de Bragança, que comprará, progressivamente, mais propriedades aos frades, para construção do palácio e da horta; séc. 16 - pintura do claustro por Frei Jerónimo do Espírito Santo; 1514, 21 fevereiro - rol da madeira que o mestre de obras do convento recebeu; 1517 - o convento torna-se sede da Província dos Observantes; 28 janeiro - Alvará dando indicação para serem entregues ornamentos ao guardião do convento; 1517 - 1528 - obras iniciadas por D. Manuel I, que se destinavam a ampliar o complexo conventual; na eminência de colisão com a vizinha igreja paroquial dos Mártires, as obras foram interrompidas por um breve de Leão X, possuindo o convento nessa data uma renda de 12.800 cruzados e albergava 120 frades e dez criados; nestas obras, trabalha João de Castilho; 1518 - pintura dos vitrais por Francisco Henriques; 16 outubro - Nuno Vaz e Álvaro Pires são nomeados pedreiros e carpinteiros do convento; 1520, 17 janeiro - obras no dormitório sob o dormitório grande e no forro do claustro por Afonso Pires e Rodrigo Álvares, por 54$000; 27 março - Pedro Luís, medidor das obras de Lisboa, mediu umas paredes feitas por Gil Fernandes no convento; 29 março e 14 setembro - avaliação das obras feitas por Rodrigo Álvares, mestre carpinteiro, e Brás Martins, mestre pedreiro; 30 março - certidão de avaliação elaborada por André Pires, mestre de obras reais, das obras feitas por Gil Fernandes no convento; 03 setembro - medição da obra de ladrilhamento que Gil Fernandes fez no dormitório, por Pedro Luís, medidor das obras de Lisboa; 1521, 07 março - avaliação de André Pires e Álvaro Anes, mestres de obras reais, de uma obra feita por Pedro de Trilho no convento; séc 16, década de 20 a 40 - relação de obras das escadas de pedraria, varandas do claustro, acabamento da capela, por Pedro de Trilho, retábulo de madeira do altar-mor, por Rodrigo Álvares, assentamento dos altares laterais, reparações no jardim de cima, com ladrilhamento, e da casa "onde pintam os pintores da Relação e do retábulo do Salvador, madeiramento da torre do armazém e obra de carpintaria do dormitório novo e do segundo claustro; 1521, 01 maio - avaliação de uma obra efetuada no telhado do segundo claustro; 1521, 07 junho - avaliação de umas vidraças feitas por mestre João; 1527, 04 fevereiro - obrigação que fez João Banha de conduzir madeira para as obras do convento; 1540, 05 fevereiro - entrega de dinheiro para as obras; 16 março - demolição da capela velha do convento; 1550 - a pequena azinhaga que separava a igreja dos Mártires da de São Francisco é fechada, para a construção da Capela do Santíssimo da Paróquia dos Mártires; 1553, 18 abril - Ambrósio Rodrigues é encarregado de aplicar o dinheiro dos perdões à obra do convento; 1554, 02 agosto - fim da concessão da verba dos perdões para as obras; 1569 - as obras iniciadas no período manuelino ainda não se encontravam concluídas; 1577 - Fr. Pedro de Leiria, guardião do convento, manda reconstruir a Casa do Noviciado e terminar os arcos que sustentam os dormitórios e a igreja; séc. 17 - obras no convento, por iniciativa do padre Frei Rodrigo; 1655 - risco da nova casa do capítulo por João Nunes Tinoco (COUTINHO: 294); 1673 - inauguração do Hospital da Ordem Terceira de São Francisco na Rua do Saco, substituindo o hospício do convento; 1677 - pinturas da Capela de Nossa Senhora de Guadalupe e de São Benedito por Marcos da Cruz; 29 setembro - recebimento de parte do pagamento do retábulo que o entalhador Matias Rodrigues de Carvalho (1640 - 1710) está e executar para a capela de Nossa Senhora de Guadalupe e de São Benedito de Palermo; 1682, 06 outubro - contrato com o entalhador Manuel da Silva para a feitura do retábulo-mor (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 537); 1700 - residem no convento 115 a 130 religiosos, sendo o cenóbio franciscano um dos maiores da cidade; 1704 - uma descrição do convento refere que a igreja é uma das maiores de Lisboa, com três naves, cada uma delas com seis tramos, definidos por cinco colunas de cada lado; a Ordem Terceira está sediada na Capela de Bom Jesus de Portugal, tendo cerca de 12.500 irmãos, incluindo muitos nobres e o próprio monarca; 1707, 09 junho - um incêndio no madeiramento do telhado da igreja, então em obras, provoca muitos danos, só escapando a capela-mor, a Capela de Nossa Senhora da Madre de Deus e um retábulo dedicado a Nossa Senhora da Conceição; a este cataclismo, sucedem obras de reconstrução; pintura do teto do coro por Francisco Baccarelli; 1712, 23 abril - Frei Francisco de Santiago contrata o entalhador João Vicente para a feitura dos dois retábulos colaterais, conforme risco de Santos Pacheco (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 517; 1741, novembro - o convento é atingido por um incêndio iniciado no Seminário Patriarcal, ficando completamente destruídos o dormitório, o que provocou o desaparecimento do cartório, a livraria e a casa do despacho da Ordem Terceira; os religiosos recolhem-se em conventos vizinhos; 1742, 02 março - lançamento da primeira pedra do novo dormitório, no Pátio da Cisterna, conforme risco de Custódio Vieira a pagar por D. João V; 1755, 01 novembro - o convento ainda estava em obras, mas sofre graves danos causados pelo terramoto, abatendo o coro, a capela-mor e as varandas do claustro; a comunidade refugia-se no Rato, numa barraca situada na Quinta de D. Helena; das preciosas alfaias, apenas foi possível salvar um cálice e um turíbulo e desaparece a livraria com nove mil volumes; 1757, agosto - regresso dos frades e início da reconstrução do convento segundo planos atribuíveis a Custódio Vieira e Rodrigo Franco; 1758, 11 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco dos Mártires, Manuel Rodrigues Leitão, é referido que o convento tem 130 religiosos; 1765 - Honorato José Correia faz o risco da nova igreja; feitura dos silhares de azulejos para as escadaria; 1769 - feitura de painéis de azulejos, conforme a data num deles; 1817 - é instalado no local um Hospital Regimental das tropas inglesas; 1827 - pedido do hospital para ampliar o espaço ocupado no convento; 1832 - o hospital permanece no convento; 1834 - a expulsão das ordens religiosas transforma o convento em depósito geral do espólio livreiro dos conventos extintos; a igreja é doada à Ordem Terceira de São Francisco; 1836, julho - a Biblioteca Nacional, criada em 1796 e aberta ao público em 1798, vem do Terreiro do Paço para São Francisco, incorporando a livraria do convento e de outros conventos extintos; 29 outubro - criação da Academia de Belas-Artes, instalada nos pisos inferiores do convento; 1837 - pedido para demolir parte da igreja para facilitar o acesso e a luminosidade da biblioteca e da Academia; 1838 - a Ordem Terceira transfere-se para a Igreja de São João de Nepomuceno; 1839 - demolição parcial da igreja, indo as colunas para a fachada do Teatro Nacional de D. Maria II e as do altar-mor para a capela-mor da Igreja de São Julião; 1850 - o Governo tenciona vender o terreno da antiga igreja, provocando reações dos académicos; 1852 - uma Portaria determina a demolição de edifícios para a construção de um largo fronteiro ao acesso ao convento; projeto para uma nova fachada, pelo arquiteto João Pires da Fonte; 1857 - por razões financeiras, o projeto é reduzido e é construído um muro de sustentação, que esconde as ruínas do claustro; 1858 - conclusão das obras da fachada; 1860 - continuam a ocorrer obras de remodelação no local; 1868 - abertura ao público da Galeria de Pintura Antiga, com a colecção das obras de arte seleccionadas nos conventos extintos; 1889 - funcionam no local a Biblioteca Nacional, a Academia Real de Belas Artes (aulas, secretaria, biblioteca, armazéns e galerias), o Governo Civil e Polícia, o Ginásio Clube, a Sociedade de Geografia com o seu Museu Etnográfico, um ferrador, uma marcenaria, uma loja de papel e várias cocheiras particulares; 1881 - transferência da Galeria de Pintura para o Museu Nacional de Arte Antiga; separação da Academia de Belas Artes da Escola; 1891, novembro - o largo está concluído; 1901 - realização de obras na cobertura da biblioteca nacional; 1904 - colocação do busto do Visconde de Valmor no Largo, obra de Teixeira Lopes, sendo o conjunto da traça de José Luís Monteiro; 1911 - criação do Museu de Arte Contemporânea, instalado no piso térreo, com peças provenientes da Galeria Nacional de Pintura; feitura da porta do museu pelo arquiteto José Luís Monteiro; 1932 - criação da Academia Nacional de Belas-Artes; 1944 - abertura de um acesso próprio ao Museu de Arte Contemporânea pela Rua Serpa Pinto; 1950 - a escola passa a denominar-se Escola Superior de Belas Artes; 1965 - 1968 - saída da Biblioteca Nacional de Lisboa para novas instalações, sendo os espaços sido cedidos à Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa; 1969 - projeto de adaptação e remodelação do convento de Luís Cristino da Silva para instalação da sede da Academia Nacional de Belas-Artes; 1960 - 1970 - construção de barracões no pátio, para criar mais espaços de aula; 1991, 09 agosto - o museu é afeto ao Instituto Português de Museus, Decreto-Lei n.º 278/91, DR, 1.ª série-A; 1991 - 1994 - obras de remodelação do Museu Nacional de Arte Contemporânea (atual Museu do Chiado), segundo projeto do aquiteto Jean Michel Wilmotte; 1992 - a Escola de Belas Artes assume o estatuto de Faculdade, passando a integrar a Universidade de Lisboa; 1996 - publicação do concurso para obras de remodelação do Convento de São Francisco; 2002, maio - entrega do projeto de remodelação do convento, que não viria a ser concretizado; 2004, março - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2007, 29 março - o imóvel é afeto ao Instituto dos Museus e Conservação, I.P. pelo Decreto-Lei n.º 97/2007, DR, 1.ª série, n.º 63; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria mista, rebocada e pintada; modinaturas, pavimentos, escadas, mísulas, arcos, sacadas em cantaria de calcário; silhares de azulejo industrial; janelas com caixilharias de madeira e vidro simples; portas e pavimentos de madeira.

Bibliografia

AAVV - Memórias em Gesso. Exposição do Acervo Escultórico da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Lisboa: FBAUL, 1996; ALMEIDA, D. Fernando de (coord. de) - Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa. Lisboa - Tomo II. Lisboa, 1975; ARRUDA, Luísa (coord.) - Desenho Antigo na colecção da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Lisboa: FBAUL, 2010; BRAGA, Isabel M.R. Mendes Drumond - "Frei Jerónimo do Espírito Santo (1566?-1600): um pintor desconhecido". ARTIS. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2002, n.º 1, pp. 199-210; CAEIRO, Baltazar Matos - Os Conventos de Lisboa. Lisboa, 1989; CALADO, Maria, FERREIRA, Vitor Matias - Lisboa. Freguesia dos Mártires. Lisboa, 1991; CALADO, Maria Margarida - "Alguns Aspectos do Ornamento Rococó: Os Azulejos do Convento de S. Francisco da Cidade". Encontro Sobre o Ornamento no Barroco e no Rococó. Lisboa: Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, fevereiro 1994 (policop.); CALADO, Margarida - O Convento de S. Francisco da Cidade. Biblioteca d'Artes, Faculdade de Belas Artes. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2000; CARVALHO, Ayres de - "Documentário Artístico do Primeiro Quartel de Setecentos, Exarado nas Notas dos Tabeliães de Lisboa". Separata da Revista Bracara Augusta. 1973, vol. XXVII, fasc. 63 (75), p. 42; CASTRO, João Baptista de - Mappa de Portugal. Lisboa, 1762; COUTINHO, Maria João Fontes Pereira - A Produção Portuguesa de Obras de Embutidos de Pedraria Policroma (1670-1720). Lisboa: s. n., 2010, 3 vol., dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa; ESPERANÇA, Manuel da (frei) - História Seráfica dos Frades Menores da Província de Portugal Origens e Sucessos do Real Convento de São Francisco da Cidade de Lisboa. Lisboa, 1666, livro 2; FARIA, Alberto - A Colecção de Desenho Antigo da Faculdade de Belas Artes de Lisboa (1830-1935): Tradição, formação e gosto. Lisboa: s. n., 2008, 4 vols, dissertação de Mestrado em Museologia e Museografia apresentada à Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, texto policopiado; FERREIRA, Rafael Laborde; VIEIRA, Victor Manuel Lopes - Estatuária de Lisboa. Lisboa: Amigos do Livro, Lda., 1985; FERREIRA, Sílvia Maria Cabrita Nogueira Amaral da Silva - A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os Artistas e as Obras. Lisboa: s. n., 2009, 3 vols., dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa; FERREIRA, Sílvia; COUTINHO, Maria João Pereira - "Com toda a perfeição na forma que pede a arte: a capela do Santíssimo Sacramento da igreja de São Roque em Lisboa: a obra e os artistas". ARTIS. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2004, n.º 3, pp. 267-295; GAMITO, M. J., SARAIVA, P. (coord.) - A permanência do corpo. Academias da escola de Lisboa. Exposição do património artístico da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Lisboa: Reitoria da UL, 1999; História dos Mosteiros, Conventos e Casas Religiosas de Lisboa. Lisboa, 1950, vol. 1; MADEIRA, Maria Teresa Sabido - A Colecção de Gravura Antiga da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Lisboa: s. n., 2005, 3 vols., dissertação de Mestrado em Museologia e Museografia, apresentada à Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, texto policopiado; MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1974; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1955. Lisboa, 1956; Monumentos. Lisboa: DGEMN, 2002-2003, n.ºs 17 e 18; PEREIRA, Fernando António Baptista - "O património artístico da Faculdade de Belas-Artes: o edifício e as suas memórias, as colecções, o arquivo, os legados, um projecto de museu". LOURENÇO, M. C., NETO, M. J. (coord.) - Património da Universidade de Lisboa. Ciência e Arte. Lisboa: Tinta da China, 2011, pp. 157-172; PEREIRA, Luís Gonzaga - Monumentos Sacros de Lisboa em 1833. Lisboa, 1927; SERRÃO, Vítor - História da Arte em Portugal. O Barroco. Barcarena: Editorial Presença, 2003; SILVA, Luis Cristino da - A Sede da Academia Nacional de Belas-Artes no Vetusto Edifício do Antigo Convento de São Francisco da Cidade. Estudos e Subsídios Diversos. Lisboa, 1973; VITERBO, Sousa - Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional, 1904, vols. II e III.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DSARH, DGEMN/DSPI, DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DSEP/DNISP, DGEMN/DRELisboa/DRC/DIE/DP/DEM, DGEMN/Arquivo Pessoal de Frederico George

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DSARH, DGEMN/DRMLisboa; Universidade de Lisboa

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DSARH; IGESPAR: IPPAR, pº nº 82/3 (103), DGARQ/TT: Cartas Missivas, maço 1, doc. 225, Corpo Cronológico, Parte I, maço 67, docs. 6 e 49; maço 10, doc. 116; maço 21, doc. 20; Parte II, maço 45, doc. 47; maço 78, doc. 11; maço 88, docs. 105 e 121; maço 91, doc. 118; maço 94, doc. 160; maço 95, doc. 167; maço 96, doc. 163; maço 139, doc. 9

Intervenção Realizada

1980 / 1981 - obras de remodelação e beneficiação; 1993 / 1994 - obras de conservação do Governo Civil de Lisboa (cobertura exterior, consolidação de revestimento azulejar e pintura); 1994 - pintura da fachada principal da Faculdade de Belas-Artes; DGEMN: 2002 / 2003 - obras de beneficiação da cúpula; beneficiação das fachadas, caixilharias; pintura das salas e beneficiação da zona de atendimento; 2003 - recuperação das habitações no núcleo central, com tratamento de rebocos e pintores e das coberturas; tratamento de rebocos interiores e dos tectos e pavimentos; revisão da instalação eléctrica; tratamento do sistema de águas e esgotos; refechamento das juntas das cortinas (Governo Civil).

Observações

*1 - esta ficha tem correspondência às fichas de inventário da Universidade de Lisboa (UL): UL_FBA_IM001; UL_FBA_COL001; UL_FBA_COL002; UL_FBA_COL003; UL_FBA_COL004.

Autor e Data

Teresa Vale e Carlos Gomes 1994 / Ana Pascoal e Catarina Teixeira (Universidade de Lisboa - UL) 2011

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