Igreja de Vale do Guiso / Igreja de Nossa Senhora do Monte
| IPA.00004621 |
Portugal, Setúbal, Alcácer do Sal, União das freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana |
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Arquitectura religiosa barroca, rococó. Igreja barroca com o exterior de grande simplicidade de linhas compositivas, bem como de estruturas simbólicas e decorativas. Volumes com distribuição equilibrada, fachadas com impulsão vertical conseguida com o uso de pilastras embebidas e torre sineira. Talha rococó com motivos de asas de morcego, concheados; gosto pelo cenográfico, com figuração da abóbada celeste em trompe l'oeil; azulejaria rococó com cenas historiadas em padrão azul e branco, com decoração de concheados, palmetas. Ligação umbilical entre a igreja e a sacristia. |
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Número IPA Antigo: PT041501030025 |
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Registo visualizado 522 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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Planta longitudinal, composta por nave, capela-mor, sacristia e anexo, coincidência exterior - interior. Volumes articulados, disposição das massas na horizontal. Cobertura diferenciada em telhado de 1 água nos anexos, de 2 águas no corpo da nave e capela-mor e de cúpula bolbosa na torre sineira. Fachada principal a E., embasamento com pouca proeminência; 2 registos e 3 panos divididos por pilastras toscanas a toda a altura e enquadrados por cunhais: o pano central com portal moldurado a cantaria com ombreiras decoradas e frontão curvo de segmentos, muito decorado, com brasão, e coroa em alto-relevo, sobrepujado por janelão gradeado, com moldura de brincos, com arco abatido; panos laterais cegos; remate em cornija arquitravada, sobreposta por frontão cego de curva e contra curva com cornija de remate. Fachada N. com embasamento, composta pelo pano da torre e o da nave rematados por cornija arquitravada; em plano recuado, pano da capela-mor a que se adossa a sacristia e um anexo: o pano da torre entre pilastras a toda a altura, com 3 registos marcados por 3 frestas molduradas, caixa cega com cornija, de apoio aos arcos da sineira, nas 4 fachadas, no remate da cúpula, cruz e cata-vento em ferro; pano correspondente ao corpo da igreja, de 2 registos definidos pela porta moldurada com verga de segmentos de circulo e ombreiras decoradas, sobreposição de placa com inscrição, e 2 janelas gradeadas molduradas, no registo superior; pano correspondente à capela-mor, uma única janela. As fachadas laterais rematam em cornija e beiral. Fachada S. semelhante á oposta, apenas com 2 janelas no corpo da nave, 1 janela na capela-mor, e o corpo adossado correspondente à sacristia, com 3 janelas semelhantes às outras. Fachada posterior: a correspondente à capela-mor de 1 pano com 2 frestas, remate em empena angular lisa; a correspondente ao corpo da nave disposta entre os cunhais de pilastra, rematados por pequenos pináculos, em empena angular com cruz no remate.INTERIOR: alçados cobertos a um terço de altura dos pés-direitos por silhares de azulejos de padrão azul e branco, historiados, com quadros da vida de Nossa Senhora. Do lado da Epístola, adossada à parede, pequena pia de água benta, em concha; coro-alto com porta de acesso pela escada da torre, com balaustrada de madeira, assente em arco moldurado, de asa de cesto. Nave com altura máxima de 11,30m2, enquadramento de teia em madeira interrompida por portadas frente à capela-mor; ilhargas rematadas por cornija bem marcada, onde assenta a abóbada; tábua pintada aposta no flanco direito, em semicírculo, com símbolos evangélicos flanqueados por 2 querubins, e porta de acesso à escada para a torre; junto ao arco triunfal, 2 capelas colaterais pouco profundas, em arcos de volta plena assentes em pilastras toscanas, com altares retabulares em talha pintada e dourada; cobertura de abóbada de berço de alvenaria rebocada; no flanco esquerdo púlpito com varanda de balaustrada de madeira. Capela-mor dividida da nave por arco de volta plena assente em pilastras toscanas e degrau; altar-mor de sarcófago, retábulo de talha pintada e dourada, com trono sobre maquineta, e nichos laterais com mísulas para colocação de imagens sagradas; duas portas flanqueiam o altar-mor de acesso ao trono; cobertura em abóbada de berço, com pintura; no flanco esquerdo, porta com lintel e ombreiras molduradas e decoradas a cantaria, dá acesso à sacristia, com lavabo de espaldar trabalhado em relevo, com bacia rectangular, de mármore. Pavimento de tijoleira, e lajes de pedra. |
Acessos
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EN 382, Arez, Vale do Guiso |
Protecção
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Enquadramento
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Urbano, isolado, no cimo de um monte, onde se desenvolve o povoado, com cemitério adossado à fachada posterior; amplo adro em plataforma desnivelada, com acesso frontal e lateralmente por lance de escadas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1571 - notícia que o tempo já existia; 1573 - era seu capelão Tomé Amado; 1606 - data do mais antigo registo paroquial; 1752, 10 de Abril - início da construção da nova igreja mandada fazer pelo Rei D. José; 1754, 24 de Maio - fundação da capela; 1758 - a freguesia tinha 172 fogos; 1873 - a freguesia tinha 180 fogos. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Alvenaria rebocada e caiada, cantaria, mármore, madeira, azulejos, ferro, vidro, tijoleira, telha. |
Bibliografia
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Lisboa, 1953 - 1958; LOURO, Padre Henrique da Silva, Freguesias Curadas da Arquidiocese de Évora (Séculos XII a XX), Évora, 1974 |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IANTT: B 50 -222, fl. 103, vº |
Intervenção Realizada
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Pároquia: 1990, década de - colocação do telhado; 1998 - arranjo do pavimento do adro. |
Observações
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Autor e Data
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Albertina Belo 1998 |
Actualização
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