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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus escalonados, onde assenta a base, na forma de plinto cúbico. Fuste cilíndrico, liso, composto por três tambores de altimetria desigual. Remate em forma de capelo encimado por uma maçaneta ou esfera achatada. A face S. do plinto apresenta pequeno registo azulejar figurativo azul e branco com imagem de Nossa Senhora aureolada com uma fita que contém a legenda "VIRGEM EMACULADA SENHORA NOSSA". Acantonados superiormente um escudo de Portugal-antigo e a legenda "AV MAR IA", nos flancos as datas de "1646" e "1946". Inferiormente, outra legenda "HA 3 SÉCULOS VOS PROCLMAMOS PADROEIRA". No lado E. do fuste, a 2 m. de altura, três perfurações em triângulo, onde estiveram cravados ferros de sujeição. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.834782; long.: -8.041998 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Isolado, em pequeno largo com inclinação para E., circundado por casas de habitação modernas e descaracterizadas de um a três pisos, a S. e N. e por arruamentos a O. e E.. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1288 - as Inquirições de D. Dinis referem o Julgado de Sul; séc. 13 / 14 - concessão de foral por D. Dinis, embora já anteriormente a povoação fosse cabeça de concelho; 1514, 04 Abril - foral manuelino dado ao concelho de Sul por D. Manuel I; séc. 16, 2ª metade - provável construção do Pelourinho; 1708 - a povoação, com 326 vizinhos, é de D. Francisco de Castro; tem juiz ordinário, vereadores, procurador e um tabelião; 1836 - o Concelho de Sul subsiste na reforma de Manuel da Silva Passos, com 1.028 fogos; 1855 - decreto que extinguiu o Concelho de Sul, integrando as suas freguesias nos de São Pedro do Sul e Castro de Aire; 1857 - o imóvel da Casa da Câmara e o terreno onde estava originalmente o Pelourinho foram vendidos em hasta pública, levando à posterior deslocação do Pelourinho para o local onde se encontra actualmente; 1880 - ainda existia a Casa da Câmara e Cadeia, em ruínas, parcialmente ocupada pela Escola Primária; 1955 - emissão de um parecer da DGEMN a favor do embargo de uma obra para construção de um talho na ZP do Pelourinho, a 4 metros. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; registo cerâmico de azulejos industriais. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; FIGUEIREDO, Padre Alberto Poças de, Sul e o seu Antigo Concelho, Viseu, 1949; LEAL, A. Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. 9, Lisboa, 1880, pp. 463-465; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997, p. 394; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, Sul, Beira Alta, vol. 38, Viseu, 1979, pp. 441-457; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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CMSPS |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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1949 - restauro do Pelourinho, com reconstrução total dos degraus e plinto. |
Observações
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Autor e Data
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Lina Marques 1998 |
Actualização
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