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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus consolidados por gatos de ferro. Coluna de base quadrangular chanfrada nos ângulos decorados por rosetas, assente em plataforma paralelepipédica, com fuste octogonal de superfície plana e fuselado na parte superior apresentando argola em ferro, capitel de secção octogonal. Remate em forma prismática, de secção octogonal, tendo nas faces as armas nacionais, a esfera armilar, a Cruz de Cristo e outros emblemas, sendo encimado por peça cónica assente em pequena base quadrangular e coroada por meia esfera, que sustenta catavento vertical em ferro, terminando em cruz. |
Acessos
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Largo da Igreja. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,996416, long.: -7,143632 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DR n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, destacado em superfície plana e pavimentada com calçada à portuguesa. Isolado na zona central do espaço rectangular formado no cruzamento das vias principais *1: Rua de Guimarães, Rua do Castelo e Rua da Sé. Proximidade de edifícios em alvenaria de xisto, antiga Igreja da Misericórdia quinhentista e antiga Casa da Câmara, apresentando moldura com a Cruz de Cristo e na rua lateral balcão moldurado com porta de lintel recto e umbrais curvos de aresta chanfrada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 01 a.C. a 04 a.C. - existência de cidade romana fortificada assente sobre povoado pré-existente; séc. 06, meados - Egitânia torna-se sede de bispado visigótico; 1165 - doação da povoação aos Templários por D. Afonso Henriques; 1199 - transferência da sede episcopal da Egitânia para a Guarda; 1208 - provável reconstrução das muralhas por D. Sancho I; 1229 - concessão de carta de foral por D. Sancho II; 1319 - doação da vila à Ordem de Cristo; 1497 - obras de adaptação na antiga catedral por ordem de D. Manuel, enquanto mestre da Ordem de Cristo; 1510 - concessão de carta de foral por D. Manuel; hipotética edificação do pelourinho; 1758, 27 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Joaquim Martins, é referido que a povoação, com 20 moradores, é da Ordem de Cristo, pertencendo à Comarca de Castelo Branco; as justiças são feitas pelo juiz de fora de Idanha-a-Nova; tem Câmara; 1836 - extinção do estatuto concelhio; 1879 - foi anexada a Idanha-a-Nova. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Correia de, Inventário Artístico de Portugal, Beiras, Lisboa, 1992; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portgueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; PROENÇA, Raul e DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Beira II - Beira Baixa e Beira Alta, Lisboa, 1984; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73341 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 18, n.º 6, fl. 45-60) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - local do suposto cruzamento do "cardus" com o "decumanus". |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1993 |
Actualização
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