Villa Romana de Miroiço

IPA.00006060
Portugal, Lisboa, Cascais, São Domingos de Rana
 
Villa romana. Constitui a maior "villa" romana do concelho e, apesar de ainda não ter sido objecto de escavações arqueológicas, possui grande abundância de materiais à superfície e abrangendo um longo período de tempo (desde o Paleolítico à Idade Média), denotando assim uma longa ocupação humana do local.
Número IPA Antigo: PT031105060023
 
Registo visualizado 1684 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Agrícola e florestal  Villa    

Descrição

Estação arqueológica sem estruturas visíveis, mas com grande espólio à superfície. No terreno com o nº matricial 503 há restos de um possível aqueduto.

Acessos

Estrada de Manique (antiga EN 247-5, Bairro de Morouços), Manique de Baixo. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,731753; long.: -9,351854

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 26-A/92, DR, 1.ª série-B, n.º 126 de 01 junho 1992

Enquadramento

Urbano. Numa plataforma agricultável dominante do vale da ribeira de Manique que lhe fica a poente e sendo delimitada a nascente por um regato seu afluente. Na área envolvente bairro clandestino de Miroiços.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Agrícola e florestal: villa

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Época romana

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Época romana - construção; séc. 19, finais - Francisco Paula e Oliveira ali descobriu "ruínas de edifícios, pedras talhadas, fragmentos de telhas e de tijolos que se mostravam dispersos pelo solo em grande quantidade"; também ouviu dizer que ali tinha vivido um "povo antigo" cujo destino não soube precisar; séc. 20 (década de 70) - Guilherme Cardoso recolheu à superfície algum material, actualmente guardado no Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais; 1984 - arado põe a descoberto 2 ou 3 sepulturas tardo-romanas ou da Alta Idade Média; 1989, 16 junho - proposta de classificação pela CMCascais; 1990, 23 abril - parecer do Conselho Consultivo do IPPC para classificação como Imóvel de Interesse Público; 1990, 29 maio - Despacho de homologação da classificação do Secretário de Estado da Cultura; 2002, 19 fevereiro - Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B. nº 42 retifica a designação do Decreto de classificação, de Miroiços para Miroiço.

Dados Técnicos

Materiais

Calcário

Bibliografia

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

Do espólio recolhido à superfície podemos salientar: Cerâmica: fragmentos de terra sigilatta, dolium, cossoiro, ânfora e cerâmica comum, bem como alguns pesos de tear; Materiais de construção: tijolos, telhas, opus signinum, tegulae e estuque; Metais: pregos, pulseira, peças de bronze, ponta de lança em ferro e fragmentos de ferro e chumbo; Diversos: fragmentos de vidro, agulha de osso e mó. A descoberta de lascas de sílex, calhaus rolados truncados e um machado de pedra polida, indicia uma ocupação desde a Pré-História. No mesmo concelho, existem 2 outros estações com a mesma designação - uma em Alcabideche e outra em Malveira -, mas nenhuma delas está classificada.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

 
 
 
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