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Edifício e estrutura Edifício Hidráulica de elevação, extração e distribuição Estação elevatória
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Descrição
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Reservatório paralelepipédico rectangular de grandes dimensões (78 x 40 x 4 m), coberto por abóbadas de aresta apoiadas em pilares de cantaria de secção quadrada. Anexa, a Casa das Máquinas é um edifício autónomo cujos 20 m de altura albergam os 3 níveis onde funcionavam as 4 máquinas elevatórias verticais (as bombas no piso térreo, os cilindros de vapor no 2º piso e as galerias de acesso aos balanceiros no último nível); comunicante com a Casa das Máquinas, o compartimento que contém as 5 caldeiras de vapor, as respectivas tubagens e o depósito de carvão. |
Acessos
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Rua do Alviela, n.º 12. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,719883, long.: -9,119542 |
Protecção
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Categoria: CIP - Conjunto de Interesse Público, Portaria n.º 1176/2010, DR, 2.ª série, n.º 248 de 14 dezembro 2010 / ZEP, Portaria n.º 1176/2010, DR, 2.ª série, n.º 248 de 14 dezembro 2010 |
Enquadramento
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Urbano, destacado, adossado. |
Descrição Complementar
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Capacidade do depósito: 12000 m3. |
Utilização Inicial
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Hidráulica: estação elevatória |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privada: sociedade |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Manuel Nunes Tiago (1951). FORNECEDOR DE MAQUINARIA: E.W. Windsor (séc. 19). |
Cronologia
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1869 - 1880 - construção do canal do Alviela (para distribuição em Lisboa da água proveniente do rio Alviela, a 114 Km. de distância) e aquisição, pela Companhia das águas de Lisboa, dos terrenos do desafectado convento dos Barbadinhos italianos; 1871 - 1880 - construção do Depósito do Alviela (Estação elevatória e 1º dos reservatórios da rede da cidade) adaptando parte do antigo convento; 1880 - inauguração do canal e do Reservatório dos Barbadinhos, com a presença de D. Fernando II; a água parte para a Cisterna do Monte e para o reservatório da Verónica, permitindo aumentar o caudal de água a fornecer à rede lisboeta; funciona com máquinas a vapor, provenientes da Oficinas de E.W. Wndsor, de Ruão; 1889 - instalação de nova máquina na Estação elevatória; 1928 - a Estação passa a funcionar apenas com máquinas eléctricas, cessando a produção a vapor; 1951 - transformação dos Barbadinhos em Museu, obra adjudicada a Manuel Nunes Tiago, por 206.000$00; 1958 - pavimentação dos Barbadinhos, por António Belo por 20.000$00; 1984, setembro - Despacho de homologação da classificação como Imóvel de Interesse Público, pelo Ministro da Cultura; 1987 - instituição do Museu da água Manuel da Maia; 2007, 16 março - proposta da DRLisboa de alteração da designação da Zona Especial de Proteção do Convento dos Barbadinhos, para uma Zona Especial de Proteção do Conjunto da Igreja, Estação Elevatória e Palácio Palha; 16 maio - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a propor a classificação como Imóvel de Interesse Público; 2008, 28 janeiro - Despacho de homologação da classificação e fixação da Zona Especial de Proteção pela Ministra da Cultura. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes / Estrutura mista |
Materiais
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Alvenaria de tijolo, betão armado, cantaria de calcário, ferro fundido, reboco pintado. |
Bibliografia
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Boletim de fiscalização da água de Lisboa. Lisboa: 1958, n.º 39; MONTENEGRO, Augusto Pinto de Miranda, Memória Sobre as Águas de Lisboa, Lisboa, 1895; Boletim da Fiscalização de água de Lisboa, Lisboa, n.º 32, 1951; NEVES, Eduardo Augusto da Silva, O Convento dos Barbadinhos Italianos, in Olisipo, Ano XIV, Nº 56, Outubro 1951 e Ano XV, Nº 57, Janeiro 1952 ; SALEMA, Isabel, Histórias de água, in Público Magazine, Lisboa, 06.05.1990; CASEIRO, Carlos, PENA, Américo, VITAL, Raul, Histórias e Outras Memórias do Aqueduto das Águas Livres, EPAL, Lisboa, 1999; CUSTÓDIO, Jorge, A água industrial - As nascentes do Alviela em Lisboa e a Estação Elevatória dos Barbadinhos a vapor - in Pedra e Cal ( Revista do Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico ), Ano V, n.º 18 Abril/Maio/Junho 2003. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH; IGESPAR: IPPAR, Pº Nº 83/3 (101) |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1994 |
Actualização
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