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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício Edifício residencial
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Descrição
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De planta em V com cobertura em terraço rematado por gradeamento de ferro. 4 pisos mais um que é cave na fachada NE. mas torna-se 1º piso a SO. onde é feito o acesso ao interior do imóvel. A S. garagem com portão de ferro ladeado por duas colunas listradas de cantaria. Piso de cave revestido a cantaria formando embasamento que percorre as fachadas. No ângulo do vértice, cunhal em varandas circulares no 2º, 3º e 4º piso com remate em cornija circular. Ao nível do 1º piso, janela de peito quadrangular integrada no friso preenchido a tijoleira que caracteriza e percorre a fachada NE. e a primeira janela de peito da fachada principal em todos os pisos. Fachada principal: orientada a NO. 5 janelas de peito sendo as 3 mais a S. enquadradas por pilastras emparilhadas duas a duas pelo remate superior. Último piso caracterizado por mansarda, de construção posterior, com 4 janelas de sacada com moldura de frontão triangular por fachada enquadradas por varanda que remata as outras inferiores no cunhal. No alçado posterior, escadas de serviço e vãos que servem as zonas de serviço. INTERIOR: Piso de cave de menores dimensões sendo o denominado "piso de porteira", nos restantes pisos, fogos compostos por 4 quartos e duas salas a dar para as fachadas dianteiras e a zona de serviços na zona traseira do edifício. |
Acessos
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Rua de São Marçal, n.º 176; Travessa do Monte do Carmo |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção no Aqueduto das Águas Livres (v. IPA.00006811) / Incluído na Zona Especial de Proteção do Bairro Alto e imóveis classificados na área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, adossado. Faz gaveto entre a R. de São Marçal, onde tem porta de acesso ao interior e garagem e a Trav. do Monte do Carmo, a NO. acompanha o declive do terreno, a SE. tem logradouro em comum com os outross edifícios do mesmo quarteirão. Na proximidade, Jardim do Príncipe Real (v. PT031106220439) e R. Escola Politécnica. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: edifício residencial |
Utilização Actual
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Residencial: edifício residencial |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: Jorge de Herédia (1991); Porfírio Pardal Monteiro (1944-1947); Renato Sampaio (garagem). |
Cronologia
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1944 - projecto do edifício da autoria de Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957); 1945 - compra de uma parte de terreno na Rua Luís Fernandes a José de Figueiredo; 1946 - conclusão da obra; 1947 - conhece ampliação, cujo projecto de remodelação é igualmente concebido por Pardal Monteiro; 1948 - são realizadas as alterações; 1963- alteração de propriedade para Augusto Rodrigues; 1979 - propriedade de Judite Castro Rodrigues |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria mista, pavimentos de betão, cantaria, revestimento cerâmico, madeira, telha marselha, vidro |
Bibliografia
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CALDAS, João Vieira, Pardal Monteiro-Arquitecto, Lisboa, AAP, 1997; |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal de Porfírio Pardal Monteiro PPM NT1 UAC21 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Processo de obra nº 7425 |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1947 - aumento de um piso; 1963 - limpeza e beneficiação; 1979 - beneficiação; 1991 - alteração da garagem segundo o arquitecto Jorge de Herédia. |
Observações
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EM ESTUDO O piso de mansarda que é construído pouco depois da construção do edifício, em 1947, é possível pois havia uma autorização prévia da CML para aumento de fogos do edifício. Segundo pardal Monteiro "A construção deste andar justifica-se por diversos motivos: Em primeiro lugar porque sendo o local muito visível da esplanada da praça Rio de Janeiro (Príncipe Real) contribuirá para melhorar o arranjo local, pois deixará de se ver o desagradável espectáculo das modestas casas mal conservadas e pátios mal tratados que daquele local se vêem*1, em segundo lugar porque representando uma melhoria não afecta as condições estéticas do prédio, cuja composição anterior se mantém integralmente; e, em terceiro lugar porque o actual terraço do prédio, servindo de estendal dos inquilinos produz um péssimo efeito, quando vistos dos pontos altos que o circundam" (Monteiro, P.P., Memória Descritiva).*1- esta zona da cidade não era objecto de grande atenção camarária à época da construção deste imóvel nem de ascensão social como eram as Avenidas novas e a Alameda onde Pardal Monteiro projectava na mesma década de 40. (CALDAS, J.V., P.Pardal monteiro Arquitecto, pp. 79) |
Autor e Data
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Luísa Castro-Caldas 2006 |
Actualização
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