Picadeiro Real de Belém / Museu Nacional dos Coches

IPA.00009884
Portugal, Lisboa, Lisboa, Belém
 
Arquitectura desportiva, neoclássica. Antigo picadeiro real depois adaptado a museu, de planta rectangular simples, com fachada principal de gosto classicizante e apalaçado, evoluindo em dois pisos e com três panos de disposição simétrica, o inferior em silharia fendida, dando o ar rusticado, típico da arquitectura romana, possuindo, ao centro, três colunas toscanas, que sustentam a sacada corrida do piso superior, marcando a zona nobre, para onde abrem amplas portas-janelas rectilíneas, correspondentes a três portões inferiores em arcos de volta perfeita. Os panos laterais apresentam janelas de peitoril em arco abatido no piso inferior e janelas de sacada, rectilíneas, no superior. As fachadas são flanqueadas por duas ordens de cunhais em cantaria, em silharia fendida, encimados por gárgulas, e rematam em friso e cornija. Interior marcado por vestíbulo estreito que acede à escadaria e ampla sala, que mantém o esquema do antigo picadeiro, com o pé-direito ocupando os dois pisos, rodeada por galeria de circulação, a inferior marcada por arcos de volta perfeita e abatidos, em cantaria de silharia fendida, e a superior rasgada por vãos arquitravados, assentes em colunas toscanas e com guarda balaustrada, permitindo a distribuição dos espectadores. Escadaria de dois lanços, com guarda plena, possuindo paredes em cantaria apainelada, rasgada, no patamar por portas em arco abatido, de acesso à galeria e a dependências administrativas. Antigo picadeiro real, um dos únicos que chegou completo aos nossos dias, adaptado, no início do séc. 20, a museu de carruagens de gala, constituindo a melhor e maior colecção de coches da Europa. Possui no seu interior um conjunto notável de carruagens de gala e elementos de arreios, bem como uma galeria de retratos dos reis da Dinastia de Bragança, alguns datáveis do séc. 17. O edifício mantém a sua estrutura, com algumas alterações que não adulteraram a visão de conjunto, possuindo uma fachada principal classicizante, cuja nota dissonante consiste na introdução de um quarto pano no lado esquerdo, que altera a simetria do conjunto, mas cujos vãos são semelhantes aos centrais. Nestes, destacam-se as modinaturas, algumas côncavas e/ou recortadas, as do andar nobre volutadas superiormente, abrindo para sacadas sustentadas por mísulas decoradas por elementos côncavos; nas vergas das janelas que abrem para a sacada corrida, surgem elementos tipicamente clássicos, na forma de figuras femininas com drapeados e elementos fitomórficos, destacando-se, pela sua qualidade de talhe, as carrancas que fecham os portais de acesso ao imóvel. O piso superior remata em friso, o qual é, na zona central, de inspiração dórica-toscana, com as métopas lisas. No interior da sala principal, destaca-se a pintura mural, com três composições alegóricas, no tecto plano, tipicamente neoclássicas, alusivas ao Reino e ao poder da Família Real, prolongando-se nas sancas e paredes de topo, na forma de grotesco e figuras híbridas, que enquadram pequenos medalhões a "grisaille", onde se representam cavaleiros. As galerias são ritmadas por vãos de distintas dimensões, criando, no piso inferior, uma alternância de arcos de volta perfeita e arcos abatidos, que constrastam com o sistema arquitravado do piso superior, sustentado por colunas de fuste liso e capitéis coríntios dourados. O anexo, construído no séc. 20, procura seguir o esquema da sala principal, com janelas no piso superior, resultando num interessante complemento da mesma. No interior, destaca-se o vestíbulo com um conjunto de arcadas abatidas e o vão de acesso à escadaria, flanqueado por pilastras, que terminam em quarteirões, decorados com motivos fitomórficos, numa clara aproximação ao esquema das mísulas que suportam as sacadas exteriores. A escada, de dois lanços é totalmente apainelada e apresenta colunas de arranque tronco-piramidais invertidas, ornadas por folhagem, num esquema pouco comum. No topo, as portas apresentam esquemas de inspiração barroquizante, com molduras recortadas e ornadas por folhagem, criando sobreportas com o mesmo tipo de decoração, constituindo os únicos elementos de cariz barroquizante do edifício.
Número IPA Antigo: PT031106320613
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Desportivo  Picadeiro    

Descrição

Planta rectangular simples, de disposição horizontalista, com coberturas... O edifício evolui em dois pisos, com o piso inferior marcado por silharia fendida, dando aspecto rústico, sendo o segundo piso rebocado e pintado de rosa. As fachadas são flanqueadas por cunhais em silharia fendida, onde se implantam duas gárgulas, de perfil volutado, e são rematadas por friso, sobre as janelas centrais da ordem dórico-toscana, e cornija. Fachada principal, voltada a S., de disposição tripartida, aparentemente simétrica, a partir de um corpo central, tendo, no lado esquerdo, um quarto pano. Ao centro, três portais em arco abatido, sustentados por pilastras toscanas, assentes em plintos galbados e flanqueados por outras duas de maiores dimensões, que suportam o friso de remate, possuindo falsa pedra de fecho, formada por carrancas antropomórficas, rodeadas por acantos e enrolamentos; são protegidos por portas de duas folhas de madeira almofadada, pintadas de verde. Os portais são protegidos por pequeno alpendre assente em quatro colunas toscanas, sustentadas por plintos paralelepipédicos, sobre a qual evolui um friso com a inscrição em bronze "MUSEU NACIONAL DOS COCHES", e uma sacada corrida para onde abrem as três janelas rectilíneas do segundo piso, com molduras de cantaria, flanqueadas por pilastras toscanas e possuindo, na verga, elemento decorativo com face antropomórfica, drapeados e motivos vegetalistas; no espaço entre as janelas, surgem apainelados em negativo, dinamizando a fachada. Cada um dos panos laterais possui seis vãos, correspondentes, no piso inferior, a três janelas de peitoril em arco de volta perfeita, com molduras simples, surgindo, no superior, três janelas de sacada, com bacia em cantaria, assente em mísulas ornadas por elementos côncavos, com guarda metálica, em ferro forjado pintado de verde, formando um padrão vegetalista estilizado, encadeado por motivos geométricos; para a sacada, abrem portas-janelas de verga recta e moldura côncava, com volutas e acantos na zona superior. No lado esquerdo, o quarto pano é formado por duas ordens de vãos, flanqueados por duas ordens de pilastras toscanas, surgindo, no piso inferior, um portal em arco de volta perfeita, assente em duplas pilastras e com fecho em forma de carranca antropomórfica, ladeada por enrolamentos e folhas de louro; o vão é protegido por portadas de madeira e grades de ferro, onde surge a data "1829"; no piso superior, janela de sacada semelhante às anteriores, mas com a bacia assente em consolas concheadas e verga recortada, ornada por pingentes. Fachada lateral esquerda parcialmente adossada aos jardins do Palácio, rasgada, no piso superior, por janelas de verga recta e molduras simples. Fachada lateral direita virada a E., dividida em cinco panos, de dimensões distintas, o do lado esquerdo rasgado, no piso inferior, por dois portais em arco abatido e moldura de cantaria, e por duas janelas de peitoril, com o mesmo perfil, com molduras de cantaria simples. No piso superior, quatro janelas de sacada senelhantes às da fachada principal. Os panos seguintes vão-se adaptando ao desnível do terreno, tornando-se o piso inferior num simples embasamento, todo ele cego, surgindo, no piso superior, oito janelas de varandim, com guarda metálica e ostentando falsas mísulas, com molduras semelhantes às da fachada principal. Fachada posterior parcialmente adossada. INTERIOR composto por pequeno vestíbulo rectangular, com paredes rebocadas e pintadas de vermelho, tecto plano, rebocado e pintado de branco, de onde se dependura o sistema de iluminação, com vários projectores, e pavimento em lajeado de granito. No lado esquerdo, surge uma pequena dependência, destinada aos seguranças, surgindo, na zona frontal, uma arcada de três arcos abatidos, sustentados por pilares toscanos, que dão acesso a uma pequena loja. No lado esquerdo, um vão de verga recta e moldura de cantaria dá acesso à principal sala de exposições, uma dependência ampla, com a zona inferior em silharia fendida, rasgada, lateralmente, por vinte vãos, alternando em arcos de volta perfeita e abatidos, que acedem a estreita galeria de circulação, excepto dois no lado direito, que acedem à dependência anexa. O piso superior forma ampla galeria de circulação, criada, nas alas laterais por vinte vãos arquitravados, assentes em colunas de fuste liso com marmoreados fingidos a imitar calcário vermelho e capitéis coríntios, dourados, assentes em altos plintos paralelepipédicos, que constituem os acrotérios da guarda balaustrada. O topo N. tem o piso inferior cego, sendo o oposto rasgado por três vãos, o central rectilíneo e os laterais em arco abatido, surgindo, nos pisos superiores três vãos rectilíneos, de dimensões distintas, flanqueados por colunas semelhantes às das alas laterais, surgindo encimados por janelas rectilíneas bífidas, com capialço. O pavimento é em lajeado de calcário, sendo o tecto plano, pintado com três painéis ovalados, representando a "Fama" com um escudo ostentando as armas portuguesas, acompanhada por quatro figuras femininas, que representam as Quatro Partes do mundo, surgindo, ao centro, "A Paz do Reino", rodeada pelas Virtudes "Generosidade", "Liberalidade", "Esperança" e "Afabilidade"; a última alegoria representa a "Guerra" e a supremacia militar, na forma de uma quadriga puxada por leões, seguido pela "Vitória". Os frisos e a sanca ostentam elementos a imitar grotesco, que envolvem figuras de cavaleiros em "grisaille", a mesma tonalidade dos pequenos medalhões alusivos às Artes, que enquadram as três alegorias principais. A galeria do lado O. é rasgada por várias portas-janelas, que possuem, nos vãos, silhares de azulejo policromo em pedra torta, criando um painel central recortado e ornado por acantos, contendo motivos fitomórficos. Nesta dependência, encontram-se vários coches expostos, constituindo o principal núcleo da colecção do Museu. A sala anexa é rectangular e ampla, com as paredes rebocadas e pintadas de vermelho, tendo os pisos separados por frisos de cantaria, com pavimento do mesmo material e tecto em vigamento de asnas. É rasgada por vários vãos no piso superior, rectilíneos e com duplas molduras de cantaria, protegidos por varandim balaustrado. Nesta, surgem vários coches, liteiras e carruagens. No centro do vestíbulo, rasga-se um arco abatido, com fecho saliente e flanqueado por pilastras de fuste toscano, encimadas por quarteirões ornados por motivos vegetalistas, que se repetem nos seguintes, ligados por friso de óvulos. Este permite ligação à escadaria de acesso ao segundo piso, em cantaria e de dois lanços, com patim inferior coberto por abóbada abatida e apainelada e com guarda plena de cantaria, também apainelada, com colunas de arranque tronco-piramidais invertidas, ornadas por motivos vegetalistas e concheados. No patim intermédio, surge uma tela a representar a rainha D. Amélia. Tem cobertura plana, com sanca curva, rebocada e pintada de branco, sendo rodeada por janelas e portas em arco abatido, com molduras côncavas e recortadas, alteadas na verga, profusamente decoradas por motivos vegetalistas, surgindo, nas janelas, varandim balaustrado e, nas portas, duas folhas de madeira almofadada, encimadas por bandeira envidraçada. Uma das portas acede à zona superior da galeria e a pequenas dependências de exposição de peças relacionadas com a arte da equitação.

Acessos

Praça Afonso de Albuquerque (fachada principal), Calçada da Ajuda (fachada lateral direita). WGS84 (graus decimais) lat.: 38,697830, long.: -9,199785

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 19/2007, DR, 1.ª série, n.º 149 de 03 agosto 2007 *1

Enquadramento

Urbano, adossado ao jardim e muro que delimita o Palácio Nacional de Belém, implantando-se no seu extremos SE., em terreno com ligeiro declive, apresentando duas frentes urbanas viradas à face de duas vias públicas, tendo a fachada principal voltada à ampla Praça Afonso de Albuquerque e a lateral direita a acompanhar o início da Calçada da Ajuda. No extremo oposto, a SO., situam-se as Instalações da P.S.P. (v. PT031106321109). O Jardim que antecede o Palácio (v. PT031106320075) encontra-se entre estes dois edifícios, a uma cota superior, com um alto muro levantado na contiguidade de ambas as fachadas, a S..

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Desportiva: picadeiro

Utilização Actual

Cultural e recreativa: museu

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

DGPC, Decreto-Lei n.º 114/2012, DR, 1.ª série, n.º 102 de 25 maio 2012

Época Construção

Séc. 18 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Giovanni Giacomo Azzolini (atr., 1787); Domingos da Silva Raposo (1788 - 1791); Raul Lino (1940-1943); Rosendo Carvalheira (1904-1905). CANTEIROS: Leandro Gomes (1789 - 1798). CARPINTEIROS: EDCA - Edifício e Carpintaria, Lda. (1978-1979, 1981-1982). CONSTRUTOR CIVIL: Anselmo Costa (1978); António da Costa Saraiva (1976-1977); António de Jesus da Silva (1982); António Ferreira de Almeida (1952-1954). DESIGNER: Cruz de Carvalho (1963-1974). ELECTRICISTA: João Jacinto Tomé (1964-1966); Joaquim Marques (1963); Maximiano Monteiro Mendes (1977, 1982). EMPREITEIROS: Construções Técnicas, SARL (1975-1976); MONTAL - Montagem, Aluguer e Venda de Estruturas Metálicas, SARL (1975-1976). ENGENHEIRO: Augusto Gil Ferreira Gonçalves (1965-1966); Jaime Simões de Mendonça (1974). ENTALHADORES: António Ângelo (1792); João Eduardo Farinha (1920-1921). ESCULTORES: Joaquim José Leitão (1792). MESTRE DE OBRAS: Cândido Patuleia (1964); António Ferreira de Almeida (1952-1974). PINTORES: Agostinho Cabral (1965); António da Conceição e Silva (1904-1905); Francisco Fuschini (1792); Francisco José da Rocha (1792), Francisco José de Oliveira (1792); Joaquim Fernandes (1941-1943); José António Parodi (1792); José Carlos Binheti (1792); Nicolas Delerive (1792); José Malhoa (1904-1905). PINTOR-DOURADOR: Henrique de Sousa (1975-1978). PRODUÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS: Fábrica das Devezas (1936). RESPONSÁVEIS POR INSTALAÇÕES ESPECIAIS: Firma Sociedade Comercial Romar, Lda. (1975-1976); TAREFEIRO: Artur Rodrigues Maia (1936); Francisco Freixo Boavida (1947); Manuel Pereira (1922).

Cronologia

1726 - D. João V adquiriu ao 3.º Conde de Aveiras, D. João da Silveira Telo e Meneses, o Palácio de Belém, que já incluía um Picadeiro; 1748 - fundação da Coudelaria de Alter, que estava ligada aos Picadeiros Reais, para onde enviavam os poldros com cerca de 3,5 anos de idade, para serem treinados; 1786 - ordem régia para destruir o primitivo picadeiro e para se construir o actual; 1787 - início das obras, que se prolongaram pela primeira década do séc. 19, conforme projecto atribuído ao arquitecto Giovanni Giacomo Azzolini, e acompanhadas por Domingos da Silva Raposo; 1792 - início da decoração do epaço, a cargo dos escultores Joaquim José Leitão, o entalhador António Ângelo e os pintores Francisco José de Oliveira, Francisco José da Rocha, Francisco Fuschini, José António Parodi e José Carlos Binheti; nos painéis da sanca, colaboraram Francisco José de Oliveira e Nicolas Delerive; séc. 18, final - no Picadeiro, existiam 24 picadores, formados na escola do Coronel D. Bartolomeu de Aranda, mestre da Real Picaria de D. José; 1819 - terminam as obras de construção do novo picadeiro; 1828 - obras no Picadeiro, a cargo das Obras Pública; 1833 - as carruagens reais encontravam-se dispersas pelas Cocheiras da Ajuda, Calvário, Praia dos Levantados e no Palácio de Belém, que recebeu as do Calvário, enquanto decorriam obras no mesmo; 1845 - o conjunto, administrado pelo Duque da Terceira, é seleccionado, enviando-se os carros necessários para Belém, Ajuda e Necessidade e procedendo-se à venda de algumas viaturas; séc. 19, final - o entusiasmo pela equitação diminui e as instalações são aproveitadas para fins administrativos e aposentos dos serviçais; 1900 - na Exposição Universal de Paris, ocorre uma mostra de carros antigos; 1904 - por iniciativa da rainha D. Amélia, talvez influenciada pelo sucesso da exposição parisiense, o antigo picadeiro é adaptado à instalação das carruagens da Casa Real, sendo as obras de adaptação dirigidas pelo arquitecto Rosendo Carvalheira, que rebaixa o pavimento 1,5 m., substituindo-o por lajes de madeira, desaparecem os tapumes de madeira e rasgam-se clarabóias na nova cobertura; procedeu-se ao restauro das pinturas do tecto por José Malhoa e António da Conceição e Silva, o primeiro responsável pela execução de alguns retratos colocados nas paredes do edifício, a representar D. Carlos, D. Amélia, o próprio pintor e a mulher e Alfredo de Albuquerque; transporte para o Museu de librés de criados da Guarda Real e acessórios de altos funcionários, provenientes da Casa dos Fardamentos da Ajuda, para receberem tratamento museológico; restauro das primeiras carruagens; 1905, 23 Maio - inauguração do Museu, sendo o seu primeiro director o tenente-coronel Alfredo Augusto José de Albuquerque; o Museu recolhia 56 carruagens e acessórios de equitação, provenientes das cocheiras reais da Ajuda, do Calvário, das Necessidades e do Colégio dos Nobres, a que se juntaram, posteriormente, doações particulares, retratos régios da Casa de Bragança, trajes de corte, fardamentos de libré; Agosto - ao verificar-se que o espaço era exíguo, surgiram três projectos de ampliação, da autoria de Rosendo Carvalheira, que nunca foram levados a cabo; 1906 - o Museu é dado a conhecer no exterior, tendo sido enviadas fotografias das principais peças para uma exposição de Transportes Terrestres, a decorrer em Milão; chegam arreios e atavios, provenientes das Necessidades, oferecidos à Família Real; 1908, 3 Setembro - carta de lei, em que o Museu dos Coches Reais se passaria a designar Museu Nacional dos Coches Reais, dependente do Ministério do Reino; o museu recebe peças provenientes de Queluz e saídas dos Bens da Coroa, constituindo o núcelo Tauromáquico e de Armaria; 1909, 22 Abril - execução de um Regulamento Interno do Museu; 1910 - nomeação de Luciano Freire para director do Museu; 1911, 26 Maio - criação de três circunscrições artísticas, ficando o Museu na 1.ª, sendo criado um novo regulamento interno, ficando a cargo do Ministério do Interior e passando a albergar todos os automóveis, carruagens e animais do Estado; 1911-1912 - o pintor Manuel José Rufino Pereira restaurou o interior, pintando as 56 colunas de marmoreados amarelos e as pilastras a fingir calcário vermelho; 1912 - constitu-se uma colecção de indumentária civil, com peças provenientes do Museu das Janelas Verdes; chegam os primeiros retratos da Série Régia; 1920, 17 Dezembro - as carruagens voltam a ser oficialmente utilizadas, em cerimónias de Estado, como touradas, festejos camarários, recepções, encenações históricas e rodagens de filmes; 1931, 27 Junho - o decreto 19954 regulamentou o Museu; 1932, 7 Março - decreto 20985 extingue os Conselhos de Arte e Arqueologia, substituídos pelo Conselho Superior de Belas-Artes, que dividia os Museu em três categorias, entre os quais os Nacionais, onde se integrava o dos Coches; 1933, 26 Maio - José de Figueiredo foi nomeado director; 1935, 31 Dezembro - o Museu perdeu autonomia, ao ser anexado ao Museu das Janelas Verdes, dando origem aos Museus Nacionais de Arte Antiga, que tinham por director João Couto, ficando o de Belém entregue a Luís Keil; 1940 - o arquitecto António de Brito Macieira Lino da Silva comprometia-se a executar todas as peças desenhadas para a remodelação do edifício; 1940-1943 - ampliação do museu da responsabilidade do arquitecto Raul Lino, construíndo-se uma nova sala de exposição no espaço de um antigo pátio que dava para a Calçada da Ajuda e alargando o edifício para as antigas cozinhas do palácio; 1943, 24 Novembro - o Museu recupera a autonomia; 1944 - inauguração do Museu, após as obras de ampliação; 1946 - colocação do retrato da rainha na escadaria, da autoria de Victor Corcos, executado em 1905; Raul Lino assinava um projecto de ampliação para O., sobre o arruamento secundário do Pátio das Damas; 1947 - nomeado director Augusto Cardoso Pinto, que conseguiu remover algumas carruagens para Vila Viçosa, onde se visava a criação de um anexo do Museu, e criação de uma oficina de restauro no Palácio das Necessidades, concluída em 1957; iniciam-se várias visitas oficiais e o Museu passa a ter projecção internacional; 1952 - 1974 - várias obras da DGEMN, levadas a cabo pelo mestre António Ferreira de Almeida; 1953 - pensa-se na adaptação do primeiro piso do Edifício na Rua Capitão Afonso Pala, n.º 41, a oficina de restauro do Museu, não executado por falta de verba; 1954 - estudo da possibilidade de instalar a oficina numa barracão situado na R. Rodrigues Faria, n.º 6; 1962 - verifica-se a existência de formiga branca em algumas zonas do edifício; a directora Maria José de Mendonça remodelou a exposição, com a remoção de cinco veículos para as cocheiras de Belém e para um armazém na R. da Costa, fundando as reservas; 1963 - ampliação do Museu, conforme o plano de Raul Lino, com a anuência do Presidente Américo Tomás, contando com a colaboração de um designer Cruz de Carvalho, sendo o plano da DGEMN, que previa a criação de um novo salão, sala de exposições temporárias e conferências, biblioteca, reservas e oficina; 1964 - o Palácio de Belém emana novas directivas, obrigando à interrupção das obras por dois anos; 1965 - criação de um Serviço Educativo; estudo de ampliação e remodelação do Museu; 1966 - recomeçam as obras, mas ocupando um espaço aquém do previsto, remodelando-se o que já existia, sendo retirados os armários do Salão e entaipamento de vãos da galeria, para colocação de retratos dos Bragança, com criação de um novo percurso; redimensionamento das restantes áreas do primeiro piso e substituição do mobiliário por vitrines simples; 1973 - 1974 - cedência da rampa do Jardim das Damas e de um pequeno pavilhão anexo ao Palácio, iniciando-se as obras de ampliação e remodelação; no interior, a intervenção ocorreu no segundo piso, dedicado à rainha D. Amélia, conforme projecto de Cruz de Carvalho; 1975 - construção das paredes da nova galeria projectada, por António Ferreira de Almeida; 1975, 27 Maio - derrocada da parede O. do Salão Nobre, provocado por um lençol de água existente no local, sendo os carros removidos para o Pavilhão das Galeotas no Museu da Marinha e para um depósito na Calçada da Ajuda; reconstrução do muro e restauro das pinturas; 1976 - transferência da colecção de traje civil para o Museu Nacional do Traje; 29 Julho - o Museu reabre as portas; 1980-1983 - o Instituto Português de Museus adquire 26 carruagens de coleccionadores privados; 1983, 4 Fevereiro - a Fundação da Casa de Bragança cede a Cavalariça Real do Paço de Vila Viçosa ao IPPC; 1984, Maio - inauguração de uma exposição anexa no Palácio Ducal de Vila Viçosa, com 15 carruagens arrecadadas no Museu, 4 provenientes do Palácio Nacional de Belém e 12 do Palácio Nacional da Ajuda; 1991, 09 agosto - o museu é afeto ao Instituto Português de Museus, Decreto-Lei n.º 278/91, DR, 1.ª série-A; 1994 - é adquirido o prédio militar das Antigas Cavalariças de Belém pela Secretaria de Estado da Cultura, visando a instalação do Museu dos Coches e da Escola Portuguesa de Arte Equestre; 2007, 29 março - o imóvel é afeto ao Instituto dos Museus e Conservação, I.P. pelo Decreto-Lei n.º 97/2007, DR, 1.ª série, n.º 63.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário, alvenaria mista e betão; modinaturas, gárgulas, sacadas, mísulas, frisos, cornijas, cunhais, embasamento, colunas, arcadas, guardas, pavimentos, escadaria em cantaria de calcário lioz; coberturas com pinturas murais; portas, caixilharias e cobertura da sala anexa de madeira; janelas com vidro simples; coberturas em telha.

Bibliografia

BOTO, J. M. Pereira, Prontuário analítico dos carros nobres da Casa Real Portuguesa e das carruagens de gala, Tomo 1, Imprensa Nacional, Lisboa, 1909; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1952, Lisboa, 1953; "O Picadeiro Real de Belém: documentos inéditos relativos à sua construção", in Museus de Portugal, vol. 1, Lisboa, Direcção-Geral do Património Cultural, 1978; GUEDES, Natália Correia, Museu Nacional dos Coches, Lisboa, 1986; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994; BESSONE, Silvana, De picadeiro a museu, de museu a picadeiro, Lisboa, Instituto Português de Museus, 1995; CONSIGLIERI, Carlos (et allia), Pelas freguesias de Lisboa. Lisboa Ocidental (São Francisco Xavier, Santa Maria de Belém, Ajuda, Alcântara), Lisboa, CML, 1996; Belém, Reguengo da Cidade, Lisboa, CML, 1998; GASPAR, Diogo (coordenação), Do Palácio de Belém, Lisboa, Edição do Museu da Presidência da República, Outubro 2005.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DRML; MNC

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA, DGEMN/DSID, DGEMN, DRML

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID-001/011-1495 a 1499/1 e 2, DGEMN/DSMN-0291/13, 0302/12, 0303/01, 0315/13, 0322/26, 0324/18, 0348/05, 0363/09, 0366/06, 0575/03, 0576/03, DGEMN/REOM-0022/02; IGESPAR

Intervenção Realizada

1904 / 1905 - obras de adaptação a Museu dos Coches, sendo os pavimentos em calhau rolado do vestíbulo e o massame calcado com areia do picadeiro, substituídos por lajeado de calcário; as salas anexas, onde existia uma Sala de Jantar, uma cozinha, rouparia e ucharia foram adaptadas a funções museológicas; 1920 / 1921 - restauro da talha e dos tectos do Salão pelo entalhador João Eduardo Farinha; 1922 - pintura das fachadas, conforme a tonalidade do edifício do Palácio de Belém, pelo tarefeiro Manuel Pereira; DGEMN: 1936 - levantamento do telhado e execução do mesmo, do tipo mouriscado, com telhas fabricadas na Fábrica das Devezas, no Porto; reboco e pintura de paredes, substituição e desentupimento de algerozes, levada a cabo por Artur Rodrigues Maia; 1939 - reconstituição de um corredor abobadado, arranjo de rebocos e pinturas; renovação do parquet em carvalho, pinturas de portas e caixilhos, substituição de forro de papel de algumas paredes, substituição do madeiramento de algumas clarabóias por ferro; colocação de bocas de incêndio; 1941 / 1942 - obras de remodelação e ampliação, com a construção de nova sala de exposição do museu, anexa ao Salão, com o qual comunica, com pavimento em lajeado, cobertura em telha e utilização de cantarias na fachada viradas ao exterior, algumas reaproveitadas; abertura de vãos e fornecimento de portas e caixilhos e respectivas pinturas; execução de canalizações de água, esgotos e implantação de bocas de incêndio; restauro do tecto por Joaquim Fernandes; 1947 - arranjo das coberturas por Francisco Freixo Boavida; 1950 - limpeza de cantarias e pintura de fachadas; conserto de caixilharias e portas; pintura de grades e portões de ferro; 1952 - conserto do telhado por António Ferreira de Almeida; 1954 - obras de António Ferreira de Almeida, para reparações exteriores e consolidação do tecto da sala anexa; conserto do portão em ferro forjado e das portas de madeira; arranjo das caixilharias; conserto do corrimão; colocação de algerozes; reboco e caiação do muro que liga o imóvel à rampa do Jardim das Damas; 1955 - conserto da instalação eléctrica; impermeabilização da parede junto ao depósito do Museu; construção de um dreno na rampa, ligado ao colector; execução das instalações sanitárias destinadas ao público; 1957 - arranjo da oficina de restauro, com tratamento de rebocos, alargamento de uma porta, colocação de azulejos na parede e de pavimentos de mosaico hidráulico; tratamento dos caixilhos do Museu e tratamento de rebocos; reparação geral das coberturas; 1958 - pintura dos caixilhos de portas e janelas; guarnecimento dos tectos do segundo piso; pintura de caixilhos e reparação geral dos telhados; conserto e pintura marmoreada de um pilar da sala de exposições; 1960 - conservação do telhado e substituição de algerozes; 1961 - reparação dos telhados, com substituição de telhas partidas e desentupimento dos algerozes, picagem de rebocos e feitura de novos rebocos e pinturas; arranjo das caixilharias; fixação de portas e janelas de madeira; 1962 - colocação de vidraças no salão de exposições; 1963 - reparação das bocas de incêndio dos dois pisos; construção de um dreno junto à parede de oficina de restauro; limpeza da armação do telhado do Salão; demolição do pavimento da galeria do fundo do salão, com construção de novo pavimento em vigas de betão pré-esforçado e tijolo especial, revestido a soalho à inglesa, espinhado; rebocos e estuques nas paredes da galeria; reparação do telhado do Museu e tratamento do sistema de drenagem das águas pluviais; arranjo geral do vestiário, com colocação de pavimento em tijoleira e tecto de tijolo armado, tudo rebocado e pintado; reparação da instalação eléctrica, por Joaquim Marques; 1964 - demolição de paredes para o alargamento dos vãos da galeria principal; demolição do tecto da galeria central; conserto do tecto do vestíbulo; regularização de paredes e portas no segundo piso; escoramento do telhado com vigas; feitura de tectos em madeira, estafe e estuque; demolição de uma parede e construção de uma parede na zona posterior do Salão; transformação de uma pequena sala junto à galeria posterior; arranjo das ombreiras do pórtico do Salão; arranque de portas envidraçadas na galeria do Salão; retoque dos marmoreados dos pilares; colocação de soalho de carvalho na Sala da Rainha; construção de uma vitrina fixa na galeria; construção das vitrinas embebidas na galeria principal; limpeza do madeiramento do telhado do Salão e do pavimento da galeria principal; pintura das caixilharias de portas e janelas; pintura a esponjado do vestíbulo; toda a obra foi executada por Cândido Patuleia e António Ferreira de Almeida; arranjo das instalações eléctricas e sistema de iluminação, executada por João Jacinto Tomé; 1965 - pintura do guarda-vento, por Agostinho Cabral; 1965 / 1966 - construção de instalações sanitárias para o público e para os técnicos e direcção; desinfestação da madeira do tecto do vestíbulo e consolidação do respectivo vigamento; tratamento de rebocos e pinturas de paredes e tectos; pintura das fachadas; limpeza de ombreiras de cantarias; colocação de rodapé no vestíbulo e um guarda-vento de casquinha; construção de uma vitrina na Sala da Rainha; construção de armários embutidos nas paredes, na zona dos gabinetes técnicos; pintura de paredes e tectos interiores; conserto do estuque do tecto do Salão, na ala direita; conserto dos telhados; conserto da instalação eléctrica e iluminação das vitrinas, por João Jacinto Tomé; projecto de instalação de um sistema de detecção de incêndios, da autoria do Eng. Augusto Gil Ferreira Gonçalves; reconstrução do tecto das instalações sanitárias do pessoal, com tratamento de rebocos e pinturas e colocação de nova porta; 1967 - construção de socos e do vão de acesso ao Salão Nobre; colocação de uma porta em ferro no quadro eléctrico; pintura de caixilhos das portas e do portão de ferro; colocação de balcão, vitrina e biombo no vestíbulo, executados em madeira exótica; colocação de guarda-vento metálico; 1968 - remodelação dos telhados da galeria e refeitório e arranjo dos gabinetes do director, transformando-os em zona de exposição, constando em assoalhar o pavimento com madeira de carvalho e construção de vitrinas fixas; 1968 / 1969 - substituição dos pendurais do tecto do Salão por tirantes; substituição de vidros no Salão; conserto e pintura de todos os caixilhos do edifício, pinturas de paredes e tectos, arranjo de canalizações, arranjo da cimalha de alvenaria que confina com o Jardim das Damas, caiação do muro do pátio S.; instalação eléctrica para três vitrinas; 1969 / 1970 - reparação e pintura dos tectos e tratamento do parquet da Sala da Rainha; restauro dos sanitários públicos; pintura de dísticos no guarda-vento; conserto do tecto e paredes da oficina; colocação de taipais de madeira em dois vãos da Sala da Rainha; colocação de anteparos em chapa de ferro para evitar a entrada de águas pluviais; substituição de rodapé no corredor da secretaria; assentamento de vidros foscos e azulejo; arranjo das bases das pilastras do Salão; instalação eléctrica em vitrinas; conservação da instalação eléctrica, por João Jacinto Tomé; 1971 - arranjo das coberturas do edifício e algerozes; conserto do tecto da oficina e do Salão; colocação de vidros no Salão; escavação de terras no Pavilhão e assentamento de uma grade no vão que dá para o Palácio de Belém; tratamento de rebocos; consolidação do tecto do primeiro piso; 1972 - obra de reestruturação; 1973 / 1974 - construção de uma parede que isole o Museu do Pátio das Damas; desaterro de parte da rampa existente; pequenos reparos no Pavilhão; construção de novo sistema de esgotos; 1974 - estudo de estabilidade encomendado ao Eng. José Jaime Simões de Mendonça; 1975 - instalação de um sistema de detecção de incêndios pela Firma Sociedade Comercial Romar, Lda.; 1975 / 1976 - reconstrução e consolidação da parede O., pela firma Construções Técnicas, SARL; recolocação de telas com o apoio do Instituto José de Figueiredo; reforço do muro do jardim e do muro da rampa de acesso ao Jardim das Damas, pela mesma firma; escoramento do tecto com vigas metálicas, montadas pela firma MONTAL - Montagem, Aluguer e Venda de Estruturas Metálicas, SARL; limpeza das pinturas do Salão, limpeza das colunas e balaustradas, pintadas e envernizadas; consolidação e feitura dos estuques e pinturas em falta; refechamento de fendas no tecto e pintura dos mesmos, obra adjudicada ao dourador Henrique de Sousa; 1976 - limpeza das cantarias e pintura das fachadas E. e S.; restauro dos caixilhos e portas; feitura de novo tecto para a sala de exposições do lado E. e pintura das paredes; restauro das instalações sanitárias para o público; obra de António da Costa Saraiva; arranjo da instalação eléctrica, por Maximiano Monteiro Mendes; restauro da cobertura sobre o Salão, por António da Costa Saraiva; alteração do sistema de detecção de incêndios pela Sociedade Comercial Romar; 1977 - restauro de um dos portões de ferro da fachada principal e arranjo do pavimento onde o mesmo será instalado, por António da Costa Saraiva; reparação dos rebocos das fachadas, pintura das caixilharias, colocação de remates novos nas guardas das sacadas; pinturas no interior, no lado N. do Salão, no lado O. da escada e das salas do 2.º piso; desentupimento de algerozes; por António da Costa Saraiva; instalação de circuitos de iluminação por Maximiano Monteiro Mendes; 1978 - remoção da tinta da parede O. do Salão e feitura da mesma, a imitar cantaria, por Henrique de Sousa; tratamento de rebocos da parede da rampa, pintura das paredes das salas do primeiro piso, pintura das paredes, caixilharias e portas da escadaria; por EDCA - Edifícios e Carpintaria, Lda.; tratamento das coberturas e substituição de algerozes, por Anselmo Costa; 1979 - substituição do madeiramento e telhas da cobertura do lado O., afinação dos fechos das janelas do vestíbulo, impermeabilização de um pequeno terraço, pinturas de caixilharias e portas por EDCA; 1980 - reparação do rodapé e pavimento na zona da secretaria, colocação de borrachas nas janelas do lado da rampa, tratamento das cantarias dos socos da fachada principal, tratamento de caixilharias, portas e janelas por EDCA; 1981 - trabalhos de beneficiação por EDCA; 1982 - beneficiação da instalação eléctrica por Maximiano Monteiro Mendes; 1982 - colocação de sistema de ventilação nas intalações sanitárias por António de Jesus da Silva; obras na secretaria, na zona de instalação do PBX e nos sanitários públicos; EDCA; Arq. Quirino da Fonseca; 1986 - obras de recuperação no acesso, corredor e recepção por EDCA.

Observações

*1 - DOF: Palácio Nacional de Belém e todo o conjunto intramuros, nomeadamente o Palácio, os jardins e outras dependências, bem como o Jardim Botânico Tropical, ex - Jardim - Museu Agrícola Tropical.

Autor e Data

Filomena Bandeira 2001 / João Machado 2006 / Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
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