Mosteiro e Igreja de Santa Maria de Aguiar

IPA.00001450
Portugal, Guarda, Figueira de Castelo Rodrigo, Castelo Rodrigo
 
Mosteiro masculino cisterciense, composto por igreja de planta em cruz latina, três naves, transepto saliente e capela-mor, segundo o esquema utilizado na igreja de La Prée, em França, com cabeceira simples, tendo apenas capela-mor, cuja tipologia foi altera da na sequeência das obras de restauro no início do séc. 20, com a construção de dois absisíolos, originando uma cabeceira tripartida escalonada, do tipo bernardino. Naves com dois tramos, tendo as escavações revelado que a construção previa mais dois. Coberturas em abóbadas de cruzaria de ogiva. Fachada principal com empena angular reforçada por contrafortes. Porta principal em arco pleno sem decoração. Dependências conventuais ligadas ao braço do transepto. Afinidades: Santa Clara a Velha em Coimbra, São Francisco no Porto, Santa Maria de la Espina em Valhadolid. Retábulo do estilo nacional.
Número IPA Antigo: PT020904030005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Mosteiro masculino  

Descrição

Planta em cruz latina com três naves escalonadas de dois tramos, transepto saliente de dois tramos em cada braço e cabeceira tripartida, igualmente escalonada, constituída por ábside rectangular e dois absidíolos de planta quadrangular. Volumes articulados, com coberturas diferenciadas a duas e uma águas. Alçados S., E. e N. com embasamentos proeminentes biselados e remates em cornija. Fachada principal virada a O., de três panos divididos por contrafortes, tendo, no corpo central, uma porta em arco pleno encimada por uma fresta em arco quebrado e remate em empena. Alçado S. com panos murários delimitados por contrafortes. No corpo das naves, dois panos, o primeiro com duas frestas em arco quebrado. O corpo do transepto tem porta em arco quebrado e janelão mainelado com igual perfil, rasgada por óculo quadrilobado na bandeira. Alçado E. com três panos ostentando contrafortes de ângulo, rasgados por três frestas em arco quebrado na abside e uma em cada absidíolo. Alçado N.com panos murários delimitados por contrafortes. Corpo das naves com portal em arco quebrado com cinco arquivoltas de impostas salientes, ladeado por colunelos de fuste circular e capitéis decorados com motivos vegetalistas estilizados. INTERIOR com acesso desnivelado a partir da entrada principal, com pavimento lajeado e cobertura em vigamento de madeira. Nave central de dois tramos, iluminada indirectamente pelas fenestrações das naves laterais, tendo dois arcos formeiros de volta perfeita, assentes em pilares cruciformes. Naves laterais cobertas por abóbada de cruzaria de ogivas. Transepto mais elevado que a nave, com dois tramos em cada braço, tendo arcos torais quebrados, e é iluminado por janelão S.. Cobertura em abóbada de berço quebrado. Braço N. do transepto liga às dependências conventuais e à sacristia. Cabeceira com absidíolos que integram nichos em arco quebrado e em arco pleno. Coberturas em abóbada de berço quebrado. Retábulo de talha dourada na capela-mor. Sacristia, integrada no corpo conventual, de planta rectangular e cobertura em abóbada de berço quebrado. Iluminada por janelão O. em arco pleno mainelado, com coberturas secundárias em arco quebrado, impostas recortadas e óculo quadrilobado. Dependências conventuais desenvolvem-se a N., de planta rectangular com coberturas diferentes a três águas. Alçados de dois pisos, com embasamento proeminente e remate em cornija, rasgados por vãos em arco pleno, arco quebrado e de lintel recto com e sem moldura. Sala do Capítulo de planta quadrangular, de duas naves de seis tramos, com pavimento lajeado e cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas apoiada em colunas, tendo bocetes decorados com motivos vegetalistas. Porta em arco quebrado com três arquivoltas e impostas salientes, ladeadas por colunelos de fuste liso e capitel decorado com motivos vegetalistas estilizados, com dois janelões em arco quebrado. Restantes compartimentos compostos por duas salas no primeiro piso, com acesso ao piso superior, que constituía o dormitório. Hospedaria de planta rectangular com telhado a quatro águas, tendo a fachada principal voltada a S., com três portas e duas janelas de lintel recto e moldura simples. No segundo piso, sete janelas idênticas e loggia com colunas toscanas. Alçado N. com cinco janelas e duas frestas de lintel recto, porta em arco pleno no primeiro piso e nove janelas idênticas no segundo. Alçado O. com fresta no primeiro piso e loggia no segundo. Alçado E. marcado por escadaria com alpendre e porta em arco abatido no primeiro piso. Porta idêntica cronografada e duas janelas de lintel recto no segundo. Alçados rematados em empena recta e cornija. INTERIOR possui, no primeiro piso, doze compartimentos, uma arcada longitudinal com quatro arcos abatidos, sendo o pavimento lajeado e os tectos planos. No segundo piso, existem treze compartimentos e duas caixas de escadas, o pavimento é assoalhado e possui tectos planos e de masseira.

Acessos

Lugar de Santa Maria de Aguiar

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 21 996, DG, 1ª série, nº 295 de 17 dezembro 1932

Enquadramento

Rural, isolado mas rodeado a N. por um conjunto de casas rústicas de piso térreo e alguns anexos agrícolas. Situa-se nas margens da Ribeira de Aguiar, em zona plana, junto ao cabeço de Castelo Rodrigo, a cerca de 3 Km. a SE. de Figueira de Castelo Rodrigo.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: mosteiro masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja

Propriedade

Pública: estatal (Igreja) / Privada: pessoa colectiva (Mosteiro)

Afectação

DRCCentro, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 (Igreja)

Época Construção

Séc. 12 (conjectural) / 17 / 18 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

MESTRES de OBRAS: António Domingos Esteves, Manuel Domingues Chaves, Manuel Ferreira Morango.

Cronologia

Séc. 11 - de início mosteiro beneditino português, anexado pelo Reino de Leão, voltou a ser português no fim do séc. 13, na sequência da invasão militar de D. Dinis, em 1296; 1165 - doação de Fernando II de Leão; era uma filial da Abadia leonesa de Moreruela, filha de Claraval, integrada na diocese de Ciudad Rodrigo, sendo os monges fundadores originários de Val Paraíso e São João de Tarouca; 1170 - 1174 - passa a cisterciense, passando a ter abades vitalícios, eleitos pela comunidade de religiosos, situação que perdurou até 1465; 1174 - doação de D. Afonso Henriques, documento apócrifo segundo vários autores; 1180, 27 Abril - compra de uma granja em Castelo Rodrigo, a Fernando Fernandes de Bragança; 1181 - compra de uma granja em Castelo Rodrigo, a Gonçalo Martins Machado; 1182 - Bula de Lúcio III refere a filiação em Boulbonne ( França ), isentando-o de dízimos, o que seria confirmado em 1221 por Honório III; 1190 - primeira referência ao mosteiro nas actas dos Capítulos Gerais; 1217 - Rodrigo Peres vende a sua parte da herdade da Cortiçada ao Mosteiro, bem como uma herdade e uma granja em Ciudad Rodrigo; compra de um moinho em Ciudad Rodrigo a Felix Rogeiro e de uma vinha em Castelo Rodrigo a Paio Mendes; 1223 - compra de uma herdade em Castelo Mendo a Egas Mendes; 1253 - compra de uma herdade em Pinhel a João Martins; 1297 - Anexação da região de Riba-Côa e passagem para a jurisdição de São João de Tarouca; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo taxada o Mosteiro em 210 libras; pertence ao bispado de Ciudad Rodrigo; 1331 - mosteiro recebe os foros da aldeia; 1354 - possui na Guarda dois casais, três herdades e um souto, além de propriedades em Maceira; 1398 - Pedrona Fernandes doa várias propriedades; 1458 - pertenciam ao Mosteiro as igrejas de Almofala, Vilar, Mata de Lobos e Figueira; 1459 - Abade D. Nuno Álvares escreveu ao Papa Pio II dando-lhe a conhecer o estado de miséria do convento devido ás sucessivas guerras; séc. 16 - perda progressiva das propriedades doadas; o mosteiro possuía dormitório, com cerca de 16 celas, parlatório, refeitório, na ala N. do claustro, e cozinha, enfermaria e casa abacial; 1500 - 1589 - os abades comendatários eram apresentados pela Coroa; 1533 - visita do Abade de Claraval Edmé Sanlim na sequência de queixas contra a actuação incorrecta do Abade Comendador D. Álvaro Ferrão, documenta o seu estado de ruína, estando apenas a Sala do Capítulo intacta, dormindo os religiosos num ângulo do claustro; início do restauro do mesmo; 1536 - o visitador manda que a obra do dormitório prosseguisse, o qual deveria ir desde a Sala do Capítulo ao Parlatório, sendo feito, por baixo, o refeitório e a cozinha e que se acabasse o claustro; 1557 - bula de Paulo VI ordena ao chantre da Guarda e deão de Lamego que restituam os bens alienados ao mosteiro; 1589 - incorporação do mosteiro na congregação de Santa Maria Alcobaça, surgindo abades trianais, eleitos pelo Capítulo, situação que se manteve até à extinção; 1636 - feitura do sacrário; séc. 18 - construção do coro-alto, cujo cadeiral era datado de 1703, e talvez da abóbada berço estucada e da hospedaria; elevação do pavimento 50 cm., escondendo as bases dos pilares; 1704 - data na pedra de armas do Abade Frei Pedro da Silveira; 1723 - reparação dos telhados, levantamento dos muros da cerca, fontes e conserto do órgão, por 72$900; 1747 - reparação do órgão por 5$700; séc. 18, final - tinha de renadas 3:700$000; 1810 - devastações durante as Invasões Francesas; 1811 - as perdas do mosteiro, na sequência das Invasões, foi avaliada em 790$000 nas dependências monacais, 323$000 nos móveis, 489$600 nos móveis dos religiosos, 320$000 de prejuízo na hospedagem das tropas e 4$800 em roubos na igreja; 1816 / 1819 - obras de carpintaria e colocação de coerturas nos dormitórios e claustro; madeiramento e caiação da cela abacial; madeiramento, rebocos e caiação nas coberturas da igreja; colocação de caixilharias na igreja e cela abacial; reparações no muro da cerca; conserto do lagar; 1822 / 1825 - obras nas coberturas da igreja; execução de nova porta do carro; 1834 - expulsão dos monges; 1840 - arrematação em hasta pública, tendo sido comprado por Manuel António Marçal que aí viveu entre 1849 e 1859; séc. 20, 1ª metade - demolição do claustro, o qual ainda existia em 1920, possuindo arcos plenos assentes em colunas dóricas, provavelmente 9 arcos por ala, tendo os ângulos fechados e, no piso superior, janelas de verga recta; no centro, tinha uma fonte; a sua demolição ter-se-á devido à necessidade de espaço para touradas (J.C. Martins); 1929 - na fachada principal observava-se um alpendre a duas águas, característico das igrejas cistercienses mais antigas (M. Cocheril); 1936 - plano de acrescento de um tramo à nave; vários projectos de restauro, assinados por José Soares Zilhão; 1938 / 1939 - construção dos absidíolos, por António Domingues Esteves; 1941 - 1952 - a igreja esteve sem cobertura durante este período; 1956, 12 janeiro - informa-se que um dos retábulos laterais foi transferido para a Igreja Paroquial e o mor encontra-se arrecadado numa dependência sobre a sacristia (SIPA: txt.01979307); 1987 - proposta do IPPC para recuperação das dependências conventuais, com estudo, conservação e valorização museológica, que não avançou; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 1994 - o IPPAR estuda a possibilidade do imóvel integrar a Rota de Cister, ao abrigo de um protocolo com o Fundo de Turismo; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Centro, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma e mista; abóbada de berço quebrado e de cruzaria de ogivas; tecto plano e de masseira.

Materiais

Granito, cantaria; aparelho isódomo; madeira; aparelho isódomo; madeira; revestimento inexistente; e reboco; telha de aba e canudo.

Bibliografia

SÃO BOAVENTURA, Frei Fortunato de, Historia Chronologica da Real Abadia de Alcobaça, título II, cap. I, 1827; COUTO, João, O Convento de Santa Maria de Aguiar, Porto, 1927; OLIVEIRA, Miguel de, Origens da Ordem de Cister em Portugal, Coimbra, 1951; GUSMÃO, Artur Nobre de, A experiência da arquitectura borgonhesa e os mosteiros de Cister em Portugal, Lisboa, 1956; COCHERIL, D. Maur, Les Monastères Cisterciens du Nord de Portugal, s.l., 1957; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; AZEVEDO, Rui Pinto de, Riba-Côa sob o Domínio de Portugal no Reinado de D. Afonso Henriques, in Anais da Academia Portuguesa de História, Lisboa 1962, II série, vol. 12; COCHERIL, D.Maur, Les Abbayes Cisterciennes Portugaises du XIII ème. Siècle, Braga, 1963; IDEM, Cister em Portugal, Lisboa, 1965; GARCIA, José Maria, Torre das Águias em Almofala, Riba-Côa, Viseu, 1965; AZEVEDO, Pedro de, "Documentos de Santa Maria de Aguiar ( Castelo Rodrigo ), in RLu, XIII, 1968, pp. 1-17; BRONSEVAL, Claude de, Peregrinatio Hispanica, tome II, Paris, 1970; COCHERIL, D.Maur, Notes sur l'Architecture et le Décor dans les Abbayes Cisterciennes du Portugal, Paris, 1972; IDEM, Routier des Abbayes Cisterciennes de Portugal, Paris, 1978; COSTA, M. Gonçalves da, "O Mosteiro de Santa Maria de Aguiar", in História do Bispado e da Cidade de Lamego, vol. 2, Lamego, 1979; MARTINS, José Canário, Guia Turístico do Convento de Santa Maria de Aguiar, Figueira de Castelo Rodrigo, 1981; VICENTE, António Maria Balcão, "Domínio e Senhorio de Santa Maria de Aguiar, séculos XII e XIII", in Actas do Congresso Internacional sobre San Bernardo e o Cister en Galicia e Portugal, vol. I, Ourense, 1992, pp. 563-576; DIAS, Pedro, A Arquitectura Gótica Portuguesa, Lisboa, 1994; VICENTE, António Maria Balcão, Santa Maria de Aguiar - um mosteiro de fronteira: património rural e paisagem agrícola - séculos XII - XIV, [tese mestrado na Faculdade de Letras de Lisboa], Lisboa, 1996; CARVALHEIRA, Ana Margarida Gonçalves, A Igreja e o Mosteiro Cisterciense de Santa Maria de Aguiar - o conjunto arquitectónico medieval e as campanhas de restauro da DGEMN (1936 - 1962), [dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Letras do Porto], Porto, 1997; CARVALHEIRA, Ana Margarida, O Mosteiro Cisterciense de Santa Maria de Aguiar, in Terras do Côa de Malacata ao Reboredo. Os valores do Côa, s.l., 1998, pp. 117-132.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH-010/000-0167

Intervenção Realizada

DGEMN: 1936 / 1938 - obras de restauro, com apeamento dos elementos dos sécs. 17 / 18 *2; obras na parede N.; lajeamento do interior da nave; 1937 - rebaixamento e reconstrução do pavimento interior, construção de arco; 1938 - construção de paredes na absidíola N.; 1939 - reconstrução de pilares, paredes e abóbadas; 1940 - intervenções nas absidíolas; 1941 - demolição da abóbada de tijolo do cruzeiro e nave central, apeamento do coro; 1941 - apeamento da abóbada do braço N. do transepto, reconstrução de um pilar de secção quadrada na nave, reconstrução de paredes, desaterro do embasamento dos portais e zona do claustro; 1942 - apeamento do retábulo-mor e supedâneo; reconstrução de paredes, janelas e abóbada da capela-mor; 1943 - reconstrução de paredes em cantaria, desaterro da zona do claustro e junto à abside, para construção de novos alicerces; 1944 - reconstrução da abóbada do absídiolo N., execução de paredes, frestas e cornija, por Manuel Ferreira Morango; colocação de pavimento lajeado na ábside e respectivos degraus; 1945 - reconstrução da abóbada e rosácea do transepto, execução da cobertura provisória da capela-mor, reparação da coberturas do mosteiro; 1946 - reconstrução da abóbada do transepto, consolidação do arco cruzeiro; 1947 - elevação de paredes; 1950 / 1951 / 1952 - intervenções na sala capitular e sacristia, execução da cobertura das naves, transepto e capela-mor; reconstrução das paredes da nave central; recuperação da porta de acesso à cerca; 1954 - remate das paredes da nave central e início da execução de cobertura das naves; 1955 - execução de cornijas, execução de cobertura das naves, com a colocação de tirantes de ferro e telhados; 1956 / 1957 - continuação dos trabalhos nas coberturas; arranjo das paredes exteriores da nave central; coberturas do transepto e capela-mor; demolição do muro a E. do claustro e respectivo portão; 1958 - reparação dos pavimentos, execução de portas e vitrais; 1959 / 1960 / 1961 - instalação de sistema de drenagem na nave lateral S. e conclusão das coberturas; continuação da pavimentação, arranjo do janelão da sacristia, transferência dos retábulos-mor e colateral do Evangelho para o Mosteiro de Nossa Senhora do Pilar; colocação de vitrais de vidro colorido nas frestas das naves laterais; 1960 - execução dos degraus da fachada S.; 1962 - drenagem do adro, junto à fachada S.; 1969 - limpeza dos telhados; 1971 - construção de muro do adro, pavimentado a lajeado e regularização dos pavimentos internos; construção de arcaz em madeira; colocação de caixilhos de ferro nas frestas e enceramento das portas; 1976 - obras de beneficiação e limpeza; 1977 - obras de conservação, sondagem no exterior; 1980 - conservação das coberturas e vitrais; 1983 - reconstrução parcial do altar-mor anteriormente retirado; IPPC: 1991 - montagem do retábulo na capela-mor e execução de mesa de altar em macaúba; IPPAR: 2001 - recuperação e conservação do espaço envolvente, com arranjo dos pavimentos, drenagens; limpeza das fachadas e coberturas.

Observações

*1 - designações sucessivas: Turris Aquilaris, Torre das Águias, Santa Maria de Aquilis, Santa Maria da Torre de Aguiar. *2 - a igreja tinha cobertura em falsa abóbada de tijolo, de berço estucada e decorada na nave central e transepto, com motivos ovalados e medalhões; capela-mor com cobertura estucada com reserva central e afestoados; supedâneo com escadas centrais, onde assenta o retábulo-mor, com as imagens de São Bernardo (Evangelho) e São Bento (Epístola); possuía campanário sobre a nave lateral N.; a nave lateral N. era preenchida por enorme escadaria de acesso ao coro-alto, assente em arco abatido.

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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