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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal, composta por nave com vestíbulos e capelas laterais, capela-mor e sacristia; volumes articulados dispostos horizontalmente; cobertura exterior em telhado de duas águas. Fachada principal a O., de pano único, empena triangular, cunhais e cornijas de cantaria, porta rectangular de cimalha; campanário encostado à direita, de duas ventanas e cimalha geral direita, com data MDCCLXI. INTERIOR: nave única, com cobertura em falsa abóbada de madeira; dois vestíbulos e duas capelas colaterais e a capela da pia baptismal à entrada do lado da Epístola sob o coro-alto; capela-mor de dimensão reduzida, falsa abóbada de madeira em caixotões de fundo pintado e moldura de talha dourada em fino baixo-relevo, paredes atapetadas de azulejos; retábulo-mor de colunas torcidas e pâmpanos; sacristia ao lado do Evangelho; capela colateral deste lado, coberta por abóbada de caixotões de madeira com pintura figurativa fazendo conjunto com o retábulo de conchedos, de tábua pintada ao centro e esculturas de madeira nos intercolúnios; do lado oposto, a outra capela, tem abóbada de tijolo e abriga um retábulo de marmoreados fingidos e decoração concheada no qual se expõem três esculturas, sendo as duas mais antigas de pedra, uma Santíssima Trindade, ao centro, e uma Senhora com o Menino à esquerda; há outros dois retábulos de talha branca e dourada expostos nos vestíbulos, mas que são colaterais ao arco cruzeiro, para onde deverão transitar; acolhem nos nichos centrais imagens recentes, mas acolhem nas mísulas laterais esculturas de madeira de época anterior. |
Acessos
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Avenida Marginal Engenheiro Horácio de Moura, Adro da Igreja |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolada, junto ao rio, implantação harmónica no centro de pequeno largo na parte baixa da povoação. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Coimbra) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Época medieval - registo mais antigo de Dornelas como paróquia, do reinado de D. Dinis (NOGUEIRA, 1986); a igreja é designada de Santa Maria (CORREIA e GONÇALVES, 1952; NOGUEIRA, 1986), dependente da vizinha Covilhã e cabeça de extensa paróquia; dela se desmembraram ao longo dos séculos pelo menos duas: Barroca do Zêzere no séc. 16 e Aldeia de São Francisco no 18 (NOGUEIRA, 1986); 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 30 libras; integra o termo da Covilhã e o bispado da Guarda; séc. 17, final - a antiga igreja sofre campanha de obras, de que restam vestígios arquitectónicos e artísticos na capela-mor e colaterais; séc. 18, segunda metade - nova reforma do templo com o campanário de 1761 e também o retábulo colateral do lado da Epístola; 1992-1993 - reconstrução total do corpo da igreja, salvaguardando a cabeceira, capelas laterais e frontaria. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Alvenaria de pedra, pedra, madeira, telha. |
Bibliografia
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CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; NOGUEIRA, Eurico Dias, Desenvolvimento Regional e Fé Cristã, Braga, 1986. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 2000 - restauro da pintura e douradura da capela-mor, pelo pintor Eliseu, da Lousã. |
Observações
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Autor e Data
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Francisco Jesus 2000 |
Actualização
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