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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal de nave única, massa simples e cobertura em telhado de duas águas. Fachadas em alvenaria de pedra, aparente, com pilastras toscanas nos cunhais, coroadas por pináculos piramidais sublinhados por sulco e com bola, assentes em acrotérios, percorridas por embasamento de cantaria e terminadas em friso e cornija sobreposta por beirado simples. Fachada principal virada a O., terminada em empena, coroada por cruz latina de cantaria sobre acrotério composto de volutas, e rasgada por portal de verga recortada, com moldura sublinhando o recorte, de ângulos rectos, e com porta chapeada decorada por nervuras; encima o portal pequeno óculo polilobado envolvido por elementos volutados e com cruz superior e ladeia-o duas janelas rectangulares molduradas e gradeadas. Fachadas laterais rasgadas, na zona do altar-mor, por fresta com moldura de capialço, dispondo-se sobre a cobertura da lateral esquerda sineira em arco de volta perfeita sobre pilares, albergando sino, e terminada em empena, decorada por moldura e elemento concheado. Fachada posterior cega terminada em empena, encimada por cruz latina sobre plinto paralelepipédico. |
Acessos
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Largo de São Roque. WGS84: 41º44'19.99''N., 7º27'54.97''O. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, no bairro da Madalena, junto ao rio Tâmega, no topo de um jardim desenvolvido entre a R. de São Roque e a Alameda da Galinheira, pontuado por árvores de grande porte e com placas relvadas e ajardinadas e bancos de madeira. A capela é envolvida por passeio com pavimento em calçada à portuguesa. No ângulo visual da capela, implanta-se a Ponte de Trajano (v. PT011703510001) e nas imediações, ergue-se o antigo Hospital Real e a sua capela (v. PT011703510104). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Religiosa: capela |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 17 - provável construção da capela com invocação a Nossa Senhora das Neves; 1722 / 1723 - segundo Tomé de Távora e Abreu, em Notícias Geográphicas e Históricas de Trás dos Montes, a capela era antiga e administrada pelo povo, não tendo fábrica alguma, mas sendo assistida por mordomos que se elegem e por pessoas devotas que para ela concorriam com as suas esmolas; durante as enchentes do rio Tâmega, costumava ser inundada; possuía ainda imagem de Nossa Senhora das Neves, com romaria anual feita pelo povo; séc. 18 - reforma da capela, conforme denota a moldura recortada do portal e do óculo da fachada principal; 1758 - na planta de Chaves existente no Museu da Região Flaviense, a capela ainda era designada como Capela de Nossa Senhora das Neves; posterioremente passou a ter a invocação de São Roque, talvez devido à influência de um quartel de Cavalaria existente na proximidade; séc. 19 - época provável da construção da sineira. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria de granito aparente, com as juntas cimentadas; pilastras, frisos, cornijas, molduras dos vãos, pináculos e sineira em cantaria de granito; porta chapeada a ferro; portadas de madeira; grades em ferro; vidros simples; rede metálica; cobertura em telha. |
Bibliografia
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MACHADO, Júlio Montalvão, Notícias Geographicas e Historicas da Provincia de Tras dos Montes por Tomé de Tavora e Abreu e Padre Pedro da Fontoura Carneiro (1721 ), in Rev. Aquae Flaviae, vol. 2, Chaves, 1989, p. 9 - 76; AIRES, Firmino, As Capelas de Chaves, Revista Aquae Flaviae, nº 3, Chaves, Jul. / Dez. 1990, p. 95 - 134. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1988 / 1989 - obras de restauro sob a orientação do pároco da freguesia da Madalena, padre António Alves Galvão: substituição do retalho, reboco exterior e interior, pintura, electrificação e outros; contribuíram para as obras a Comissão Regional de Turismo do Alto Tâmega, com o subsídio de 50.000$00, a Câmara Municipal com 400.000$00, os encargos da electrificação e respectiva baixada para a corrente eléctrica, e os paroquianos |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2008 |
Actualização
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