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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Acessos
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Rua da Emenda, n.º 91 -97; Rua da Horta Seca, n.º 17 |
Protecção
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Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Política e administrativa: secretaria de Estado |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Joaquim Possidónio Narciso da Silva; Manuel Caetano de Sousa (1787). ENGENHEIRO: Teófilo de Sousa Leal de Faria (1925). PINTOR: Pedro Alexandrino (pinturas do tecto). |
Cronologia
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1787 - Domingos Mendes Dias encomendou o projecto da sua residência ao arquitecto Manuel Caetano de Sousa; natural de Trás-os-Montes, veio para Lisboa muito cedo, onde terá feito fortuna no comércio de manteigas por grosso, daí o epíteto de Manteigueiro, e a origem da designação do palácio; 1804 - palácio foi cedido ao Conde da Caparica; 1810 - foi colocado à disposição de um hospital militar britânico pelo Ministro da Guerra; 1826 - passou a ser a residência de John Fletcher, um negociante inglês, que organizava no palácio a Assembleia Estrangeira; 1836 - albergou a Assembleia Lisbonense; 1908 / 1911 - serviu de residência a um diplomata brasileiro; 1911 / 1912 - foi a primeira residência oficial do Presidente da República, acolhendo o Dr. Manuel de Arriaga durante um ano, ao fim do qual passou a ocupar um anexo do Palácio de Belém; 1920 - foram vários o proprietários do palácio, até à sua compra, nesta data, pela Vacuum Oil Company (que a partir de 1955 se passou a chamar Mobil Oil); 1923 - a estufa que existia nas traseiras deu lugar a um anexo em alvenaria para acomodar alguns serviços da empresa; 1925 - terão sido realizadas uma série de obras de ampliação de forma a albergar todos os serviços necessários, entre elas a demolição completa das águas furtadas, conforme projecto do engenheiro Teoófilo de Sousa Leal de Faria; 1938 - o crescente necessidade de espaço para os serviços da empresa petrolífera levou a um pedido de ampliação do edifício em dois andares, mas ao qual os serviços municipais não deram autorização; 1953 - foi montado um ascensor; 1975 - albergou os serviços do Ministério da Indústria e Tecnologia, ocupando apenas o 2º andar, já que as restantes divisões eram partilhadas com a Império, a Arcádia Editora, e a Sogestil, que à data era a proprietária do imóvel; 1990 - o palácio foi adquirido pelo IAPMEI; na altura funcionava o Ministério da Indústria e Energia; séc. 20, final - o edifício foi colocado à venda, tendo os serviços do ministério e o gabinete do Ministro da Economia já sido transferidos para outros locais, permancendo apenas a Secretaria-Geral do Ministério; 2004, Agosto - o palácio voltou a servir de gabinete de ministro, agora do Ambiente. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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COSTA, Mário, "Palácio do Manteigueiro" in Olisipo, n.º 82, Abril 1958; Dicionário de História de Lisboa, Lisboa, 1994; www.min-economia.pt |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2003 |
Actualização
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