Palácio do Manteigueiro / Palácio Condeixa

IPA.00020207
Portugal, Lisboa, Lisboa, Misericórdia
 
Arquitectura residencial, setecentista. Palácio
Número IPA Antigo: PT031106150769
 
Registo visualizado 1341 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa  Palacete  

Descrição

Acessos

Rua da Emenda, n.º 91 -97; Rua da Horta Seca, n.º 17

Protecção

Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966)

Enquadramento

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Política e administrativa: secretaria de Estado

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Época Construção

Séc. 18 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Joaquim Possidónio Narciso da Silva; Manuel Caetano de Sousa (1787). ENGENHEIRO: Teófilo de Sousa Leal de Faria (1925). PINTOR: Pedro Alexandrino (pinturas do tecto).

Cronologia

1787 - Domingos Mendes Dias encomendou o projecto da sua residência ao arquitecto Manuel Caetano de Sousa; natural de Trás-os-Montes, veio para Lisboa muito cedo, onde terá feito fortuna no comércio de manteigas por grosso, daí o epíteto de Manteigueiro, e a origem da designação do palácio; 1804 - palácio foi cedido ao Conde da Caparica; 1810 - foi colocado à disposição de um hospital militar britânico pelo Ministro da Guerra; 1826 - passou a ser a residência de John Fletcher, um negociante inglês, que organizava no palácio a Assembleia Estrangeira; 1836 - albergou a Assembleia Lisbonense; 1908 / 1911 - serviu de residência a um diplomata brasileiro; 1911 / 1912 - foi a primeira residência oficial do Presidente da República, acolhendo o Dr. Manuel de Arriaga durante um ano, ao fim do qual passou a ocupar um anexo do Palácio de Belém; 1920 - foram vários o proprietários do palácio, até à sua compra, nesta data, pela Vacuum Oil Company (que a partir de 1955 se passou a chamar Mobil Oil); 1923 - a estufa que existia nas traseiras deu lugar a um anexo em alvenaria para acomodar alguns serviços da empresa; 1925 - terão sido realizadas uma série de obras de ampliação de forma a albergar todos os serviços necessários, entre elas a demolição completa das águas furtadas, conforme projecto do engenheiro Teoófilo de Sousa Leal de Faria; 1938 - o crescente necessidade de espaço para os serviços da empresa petrolífera levou a um pedido de ampliação do edifício em dois andares, mas ao qual os serviços municipais não deram autorização; 1953 - foi montado um ascensor; 1975 - albergou os serviços do Ministério da Indústria e Tecnologia, ocupando apenas o 2º andar, já que as restantes divisões eram partilhadas com a Império, a Arcádia Editora, e a Sogestil, que à data era a proprietária do imóvel; 1990 - o palácio foi adquirido pelo IAPMEI; na altura funcionava o Ministério da Indústria e Energia; séc. 20, final - o edifício foi colocado à venda, tendo os serviços do ministério e o gabinete do Ministro da Economia já sido transferidos para outros locais, permancendo apenas a Secretaria-Geral do Ministério; 2004, Agosto - o palácio voltou a servir de gabinete de ministro, agora do Ambiente.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

COSTA, Mário, "Palácio do Manteigueiro" in Olisipo, n.º 82, Abril 1958; Dicionário de História de Lisboa, Lisboa, 1994; www.min-economia.pt

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Sofia Diniz 2003

Actualização

 
 
 
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