Pelourinho de Trofa

IPA.00000235
Portugal, Aveiro, Águeda, União das freguesias de Trofa, Segadães e Lamas do Vouga
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular e fuste octogonal, encimado por pequeno capitel e por paralelepípedo, formando o remate. O remate está decorado por elementos geométricos, sendo possível que constituam elementos heráldicos delidos.
Número IPA Antigo: PT020101180004
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular que suporta a base, também quadrangular, coluna de fuste oitavado ligeiramente irregular e remate constituído por pseudo-capitel e estrutura paralelepipédica com rosácea e escudo nacional, sendo já indecifráveis as outras duas faces.

Acessos

Largo de Dom Duarte de Lemos. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.609655; long.: -8.474178 (à rua)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Num largo arborizado, com dois bancos em pedra, isolado entre construções diferenciadas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Idade Média - povoação designada genericamente por Casais de Castrovães; 1377, 06 Fevereiro - doação das rendas, a préstimo, por D. Fernando a Rui de Andrade, seguindo-se outros donatários; 1449, 13 Novembro - foral, por D. Afonso V, passado em Évora; 1499 - D. Afonso V doa bens e direitos a Gomes Martins de Lemos; 1517, 20 Março - foral concedido por D. Manuel, a que se sucede a provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 40 vizinhos, é do senhorio de Luís Tomás de Carvalho e Lemos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 192 fogos, é do donatário Bernardo de Lemos e Carvalho, filho de Rui Tomás de Lemos e Carvalho; tem juiz, que também exerce a função de juiz dos órfãos, crime, cível e sizas; a câmara tem um vereador, um procurador do concelho, 2 almotacés e 2 escrivães; 1963 - estado de conservação regular, necessidade da substituição dos degraus da base, em alvenaria, rebocado com argamassa de cimento, por degraus de cantaria.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CORREIA, Azevedo de, Arte Monumental Portuguesa, Vol. 1, Porto, 1975, pp. 27 - 28; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro, VI, Lisboa, 1959, p. 40; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1997, p. 406; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74435 [consultado em 08 julho 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMC; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 37, n.º 116, fl. 1145-1150)

Intervenção Realizada

JFTrofa: 1943 - revestimento de cimento dos degraus do imóvel.

Observações

Autor e Data

Margarida Alçada 1983 / Carlos Ruão 1996

Actualização

 
 
 
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