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Edifício e estrutura Estrutura Militar Forte
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Descrição
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Forte de planta em estrela, construído a 236 m de altitude, foi concebido para uma guarnição de 270 soldados. Este forte, em conjunto com o Forte Pequeno nº 29 (v. IPA.00034562), encontra-se posicionado entre a 1ª e a 2ª linha de defesa e o seu objetivo estratégico era a defesa da estrada que liga Torres Vedras a Montachique, visando também a proteção do quartel-general de Wellesley, em Pero Negro. Ambos os fortes eram guarnecidos por um exército de 8 000 soldados espanhóis, comandados pelo general D. Pedro Caro y Sureda, marquês de La Romana. No seu interior são ainda visíveis um paiol, um través de proteção da entrada, seis canhoneiras e vestígios da banqueta para os atiradores. |
Acessos
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Enxara dos Cavaleiros |
Protecção
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Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579) |
Enquadramento
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Rural |
Descrição Complementar
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A guarnição dos fortes da zona de Mafra era constituída por milícias e ordenanças, equipadas com carabinas Baker e mosquetes Brown Bess, integrando a Divisão Lecor. |
Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Enchara a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 270 soldados e teria 3 peças de artilharia de calibre 12; 1895 - mapa militar refere a designação de Enxara; 1980, junho - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em bom estado de conservação, apresentando bons parapeitos e bons fossos; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares). |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001. |
Documentação Gráfica
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Exército Português: Direção de Infraestruturas |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte de Santo António da Enxara dos Cavaleiros (Norte), também denominado Forte Grande/Obra nº 28 (1ª Linha Defensiva), Enxara dos Cavaleiros, freguesia de Enxara do Bispo, concelho de Mafra, distrito de Lisboa. |
Autor e Data
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Teresa Ferreira 2013 |
Actualização
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