Forte do Cabeço da Acheira / Forte do Alto do Cheira

IPA.00034568
Portugal, Lisboa, Mafra, União das freguesias de Enxara do Bispo, Gradil e Vila Franca do Rosário
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 62) inserido na 2ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579).
Número IPA Antigo: PT031109070129
 
Registo visualizado 245 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Forte construído a 249 m de altitude, foi concebido para uma guarnição de 390 soldados.

Acessos

Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, Portela da Ginja

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

A guarnição dos fortes da zona de Mafra era constituída por milícias e ordenanças, equipadas com carabinas Baker e mosquetes Brown Bess, integrando a Divisão Lecor.

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de A Cheira esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 390 soldados e teria 3 peças de artilharia de calibre 12; 1895 - mapa militar refere a designação de Cheira; 1980, maio - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em bom estado de conservação apesar de coberto por mato rasteiro; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte do Cabeço da Acheira, também denominado Forte do Alto do Cheira/Obra nº 62 (2ª Linha Defensiva), Portela da Ginja, freguesia do Gradil, concelho de Mafra, distrito de Lisboa.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login