Forte de São Julião da Ericeira

IPA.00034596
Portugal, Lisboa, Mafra, Carvoeira
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 97) inserido na 2ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579). Este forte estava equipado com um posto de sinais / telégrafo, possivelmente de verga rotativa para comunicar para Norte, para Este e eventualmente para Oeste, comunicando com a esquadra inglesa. Este reduto está incluído no conjunto das obras militares da Carvoeira, que constitui o núcleo mais ocidental da 2ª linha. Para além deste forte este conjunto integra o Forte do Zambujal nº 95 (v. IPA.00034594) e o Forte da Carvoeira nº 96 (v. IPA.00034595).
Número IPA Antigo: PT031109020154
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Forte de planta em forma de estrela. Construído a 74 m de altitude foi concebido para uma guarnição de 350 soldados. Possuía quatro canhoneiras, uma delas na entrada.

Acessos

Valbom

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

A guarnição dos fortes da zona de Mafra era constituída por milícias e ordenanças, equipadas com carabinas Baker e mosquetes Brown Bess, integrando a Divisão Lecor.

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de São Julião a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 350 soldados e teria 2 peças de artilharia de calibre 12; 1979, dezembro - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em bom estado de conservação; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte de São Julião da Ericeira/Obra nº 97 (2ª Linha Defensiva), Valbom, freguesia de Carvoeira, concelho de Mafra, distrito de Lisboa.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
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