Igreja Paroquial de Cano / Igreja de Nossa Senhora da Graça

IPA.00003738
Portugal, Portalegre, Sousel, Cano
 
Arquitectura religiosa, renascentista e barroca. Igreja paroquial, que a nível arquitectónico apresenta características renascentistas a nível decorativo a gramática é já barroca.
Número IPA Antigo: PT041215010004
 
Registo visualizado 491 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta longitudinal, composta de 3 naves de 4 tramos cada, transepto, capela-mor, 2 sacristias, baptistério e torre sineira; volumes articulados, massas dispostas na horizontal. Coberturas em telhado de uma e três águas. Fachada orientada de pano único em empena, rasgado por portal de volta perfeita, de ombreiras de mármore, e por janelão rectangular; no lado esquerdo o corpo avançado da torre quadrada, rasgada de 8 janelões sineiros, uns em arco abatido outros de volta perfeita, coroada de pináculos, em bola nos ângulos, e coberta por cúpula semi-esférica rematada por campanário. Fachada lateral N. de pano único rasgado por janela quadrangular e porta de verga recta, volumes salientes da sacristia e braço do transepto; fachada S. rasgada de dois janelões de verga em arco abatido e porta simples. Interior: arcadas de volta perfeita sobre colunas toscanas, que no muro E. descarregam em pilastras embebidas no muro; coro-alto sobre 4 arcos, os centrais de volta perfeita e os laterais, mais baixos, em arco abatido assentes nas colunas do 1º tramo da nave central e ao centro em coluna delgada com pia de água benta ao redor do fuste. Nos muros laterais arcos de volta perfeita embutidos e rasgados de vãos ou ocupados por altares, de mármore ou alvenaria, com retábulos em talha. No 2º tramo da lateral S. tribuna balaustrada assente em cachorros de mármore. Altares colaterais no transepto de talha dourada; capela-mor com altar de talha dourada, duas portas de comunicação para as sacristias e 2 janelas de iluminação.

Acessos

Praça da República; Largo do Castelo; Largo Alexandre Herculano. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,964083; long.: -7,758689

Protecção

IP, Desp. Maio 1990

Enquadramento

Urbano, flanqueado, implantação harmónica. Rodeada por adro com pelourinho a N.; fachada O. encravada no casario. Situa-se na zona do antigo castelo, já destruído.

Descrição Complementar

Existência de um órgão no coro-alto, proveniente de um convento local e executado em 1797.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Évora)

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 16 - reedificado o primitivo templo, de fundação antiga, já comenda da Ordem de Avis; 1519 - era prior Diogo Nogueira, professo da Ordem de Avis; 1538 - era prior Fernando Meneses, professo da Ordem de Avis, com o rendimento de 2 moios de trigo, 1,5 de cevada, 10.000 reais e o pé de altar; gastava com a tesouraria 30 alqueires de trigo e 17 almudes de vinho; séc. 17 / 18 - modificações e acrescentos.

Dados Técnicos

Materiais

Estruturas: alvenaria rebocada e caiada no paramento dos muros internos e externos, cantaria em molduras de vãos e colunas. Revestimentos: azulejos nos rodapés internos, muros da capela e altares colaterais.

Bibliografia

BARBOSA, Inácio de Vilhena, As Cidades e Vilas da Monarquia Portuguesa que têem brasão d'armas, vol. I, Lisboa, 1860; KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa, 1940; VALENÇA, Manuel, A Arte Organística em Portugal, vol. II, Braga, 1990; PIMENTA, Maria Cristina Gomes, As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média - o Governo de D. Jorge, Palmela, Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, 2002.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Recheio: destacam-se: o conjunto de campas brasonadas dos séc. 16 / 18; retábulos das capelas laterais barrocos (séc. 17 / 18), com várias pinturas em tela da mesma época e azulejos seiscentistas policromos do tipo padrão.

Autor e Data

Rosário Gordalina 1992

Actualização

 
 
 
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