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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Fábrica
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Descrição
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Planta longitudinal rectangular de que se destacam 3 corpos, do que resulta uma planta em E. De volumetria uniforme, os vários corpos paralelepipédicos apresentam cobertura em telhados a 2 e 3 águas. A fachada principal, a NE., desenvolve-se em 2 pisos, sendo compartimentada em 5 corpos por pilastras e cunhais de cantaria, e ritmada pelo rasgamento de 14 janelas em cada um dos andares. O corpo central apresenta-se rematado por frontão triangular o qual integra uma pedra de armas do reino, D. José I. |
Acessos
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Rua da Escola Politécnica, n.º 219 - 287; Largo do Rato, n.º 7 a 7C |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª Série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 / ZEP, Portaria n.º 398/2010, DR, 2.º série, n.º 112 de 11 junho 2010 *1 / Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, destacado, flanqueado formando gaveto. |
Descrição Complementar
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Inclui a oficina Ricardo Leone. |
Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Comercial: loja / Comercial: estabelecimento de restauração / Educativa: escola |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Carlos Mardel (1734-1741). |
Cronologia
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1734 / 1741 - construção, em terrenos aforados à Quinta dos Soares da Cotovia, da Fábrica das Sedas do Rato, de acordo com a Real Resolução de 13 de Fevereiro de 1734 e o Alvará passado ao comerciante francês Robert Godin em 25 do mesmo mês; o projecto foi da autoria de Carlos Mardel; 1738 - início do funcionamento; 1750 - a Fábrica, por dificuldades da gestão de Godin, passa para a Administração da Fazenda; 1755 - o terramoto de 1 de Novembro danifica-a gravemente; 1757 - reconstrução, promovida pela Junta do Comércio; séc. 18, último quartel - a fábrica conhece o seu apogeu produtivo; 1757 - alvará confirmando os Estatutos da Real Fábrica das Sedas; 1835 - as instalações da fábrica vão à praça, sendo adquiridas pelo empresário Manuel Joaquim Jorge; c. 1850 - aquisição da fábrica pelo empresário Francisco Ferrari, que alienou parte do edifício (para habitação e comércio); 1897 - incêndio de grandes dimensões que causa a quase total destruição, sendo a actividade produtiva transferida para o anexo do Largo das Amoreiras; 2011, 20 maio - Declaração de retificação aos termos da portaria de definição de Zona Especial de Proteção, Declaração de rectificação n.º 874/2011, DR, 2.ª Série, n.º 98; 2017, 29 novembro - inaugura, no espaço da antiga oficina Ricardo Leone, uma nova loja da livraria Amedina |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, cantaria de calcário, reboco pintado, ferro forjado e fundido, madeira, estuque pintado |
Bibliografia
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SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Depois do Terramoto. Subsídios Para a História dos Bairros Ocidentais de Lisboa, Vol. II e III, Lisboa, 1918 e 1922; ALMEIDA, D. Fernando de, (coord. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa. Lisboa - Tomo II, Lisboa, 1975; JANEIRA, Ana Luisa, (coord. de), Ciências e Técnicas nas Instituições do Rato, Lisboa, 1984 ; FRANÇA, José-Augusto, (coord. de), A Sétima Colina. Roteiro Histórico-Artístico, Lisboa, 1994 ; PASSOS, José Manuel da Silva, Bilhetes Postais Antigos. Do Largo do Rato à Praça D. Luís, Lisboa, 1994 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, pº nº 25.372, nº 2.230, nº 10.457, nº 43.832 |
Intervenção Realizada
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1994 - limpeza das cantarias e pintura da fachada; reconstrução do interior da antiga padaria para adaptação a novos usos |
Observações
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*1 - constitui uma Zona Especial de Proteção conjunta do Bairro Alto e Imóveis Classificados na sua Área Envolvente. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1994 |
Actualização
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