Convento de Nossa Senhora dos Remédios / Convento dos Marianos

IPA.00006472
Portugal, Lisboa, Lisboa, Estrela
 
Arquitectura religiosa, seiscentista de características maneiristas, obedecendo às normas de simplicidade adoptadas na edificação dos conventos dos religiosos Carmelitas Descalços.
Número IPA Antigo: PT031106370326
 
Registo visualizado 1750 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Convento masculino  Ordem dos Irmãos Descalços de Nossa Senhora do Monte do Carmo - Carmelitas Descalços

Descrição

Planta composta, de expressão longitudinal, com espaços organizados em torno de um claustro quadrangular e de dois pátios: um assente sobre uma cisterna e outro ajardinado. Ocupação do terreno, em encosta voltada a SE., de NE. para SO., a partir do núcleo inicial, que incluía a igreja e o claustro,contíguo à fachada lateral esquerda da mesma. Volumes articulados ortogonalmente entre si, adptando-se a implantação aos desníveis do terreno. Adro da igreja sensivelmente quadrangular, assente, em plano sobrelevado, sobre capela implantada ao nível do arruamento. Predomínio da horizontalidade nas massas construtídas, variando o número de pisos entre um e quatro. Cobertura homogénea, geralmente com telhados de quatro águas. Fachada principal, orientada a SE., com o acesso principal ao nível do arruamento incluídoem muro de alvenaria rematado por capeamento em pedra; no plano central, delimitado por pilastras encimadas por esferas, abre-se portal de lintel recto e cornija saliente, rematado por frontão recortado, de volutas, encimado por cruz em pedra; portão de ferro, gradeado, com bandeira em ferro forjado, abrindo sobre patamar com o portal de acesso à capela subjacente ao adro, e o arranque da escada de lances simétricos, com patins intermédios, que leva àquele; adro sensívelmente quadrangular, delimitado a SE. por muros onde se rasgam janelas rectangulares, preenchidas por gradeamento em ferro forjado. Fachada da igreja constituída por três corpos, com pilastras divisórias; corpo central, com galilé de três arcos no plano inferior, onde se abrem as três portas de acesso à nave (de duas folhas, a principal, e de uma, as que a ladeiam); no plano médio, separado deste por friso, abre-se um janelão moldurado, com avental e cornija saliente, ladeado pelas armas da Ordem, lendo-se a divisa "Zelo Zelatus Sum Pro Domino Deo Exercitum"; empena coroada por frontão triangular com cornijas salientes e óculo no tímpano, encimado por pináculos em cantaria e com cruz metálica de extremidades trilobadas no vértice. À direita eleva-se a torre sineira, com pequena janela ao nível do piso térreo e duas frestas no plano médio (em tempos existiu aqui um relógio, de que restam vestígios no interior); no troço superior, duas ventanas desprovidas de sinos, encimadas por frontão de volutas, coroado por cruz em cantaria. À esquerda, o corpo menos elevado: no plano inferior, portal encimado por frontão angular saliente, de acesso à antiga portaria convental; no troço intermédio, correspondente ao acesso interior ao coro e torre sineira, abre-se uma janela de duas folhas; coroa-o um remate de volutas, encimado por cornija saliente com cruz idêntica à do campanário. Todos os vãos com moldura em cantaria. O presente alçado, interrompido pelos de três prédios construídos junto ao arruamento, na periferia da antiga cerca, prossegue mais a SO., com o segundo acesso ao conjunto. Ao nível do arruamento, um muro, coroado por densa vegetação, contendo quatro vãos de porta entaipados, um pequeno portal de verga recta, gradeado (acesso à escada exterior que leva às instalações de uma pensão residencial, ao Pátio da Cisterna e a algumas habitações) e um vão maior, de verga maior, de verga curva e com bandeira, preenchido por porta em vidro rochedo, de acesso a um pequeno espaço que serve de portaria à referida residencial. Em plano mais elevado, o alçado de um corpo muito fenestrado, com quatro pisos, os três últimos separados por frisos, em cujo piso térreo se abre um túnel em arco abatido, de acesso ao referido pátio assente sobre a antiga cisterna; vãos de porta e de janela de lintel recto; frisos e molduras de vãos em cantaria; beirado simples, assente sobre cimalha em pedra; no telhado, duas trapeiras. Os alçados NE., NO. e SO., de uma forma geral, observam o mesmo tipo de linguagem dos corpos anteriores, com a generalidade dos vãos com moldura em cantaria e cimalhas no mesmo material, rematando as empenas sob beirados simples. INTERIOR: (IGREJA) uma planta em cruz latina, galilé dando acesso (através de três portas) a nave única, com capelas laterais comunicantes; braços do transepto pouco profundos; capela-mor despojada de talhas e imagens, tal como as restantes quatro capelas existentes: uma, na continuação do braço direito do transepto, dedicada a Jesus, Maria e José - fundada em 1639 e contendo os túmulos do General Brás Teles de Meneses e de sua esposa, D. Catarina Maria de Faro e Henriques e Gusmão - e três capelas laterais, duas do lado do Evangelho, sendo a primeira o actual baptistério, e uma do lado da Epístola (que esteve entaipada até 1899), da invocação de São José de de Santa Teresa, contendo o túmulo da poetisa D. Bernarda Ferreira de Lacerda e de seu marido, Fernão Correia de Sousa, bem como o de sua filha, Maria Clara de Meneses, que mandou renovar a capela para o efeito, em 1669; uma quinta capela, lateral, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, que comunicava com esta última, foi anexada ao vizinho Paláçio dos Condes de Murça (após a extinção do convento em 1834), encontrando-se entaipados os vãos de ligação à mesma; à entrada da nave, do lado da Epístola, pequena porta (descoberta e desentaipada nos anos sessenta do século vinte) dá acesso a duas salas, actualmente a secretaria paroquial e o gabinete do pároco (a segunda, com lavabo, no piso inferior da sineira). No topo do braço esquerdo do transepto, porta de comunicação com o claustro. No alçado esquerdo da capela-mor, outra porta, actualmente entaipada, comunicava com a antiga Sacristia. Coro profundo, seccionado por parede divisória, com biblioteca ocupando os dois terços anteriores. Dois grandes vãos Iluminantes, semicirculares, no topo dos braços do transepto; um terceiro vão, idêntico a estes, mais recente, na parede divisória do coro, recebe luz do janelão da fachada principal. Pavimento lajeado e em madeira. Paredes estucadas e escaioladas, com pilastras, cimalhas e moldurados dos vãos em mármore róseo; paredes da capela no transepto revestidas a mármore; arcos de acesso à capela lateral do lado da epístola epístola revestidos com mármore preto, branco e rosa; no encalço da porta de acesso à secretaria paroquial e enquadrando o lavabo existente na sala contígua, painéis de azulejos da 1ª metade do séc. 18; o lavabo é reprodução recente do que existe na capela anexada pela Condessa de Murça. Abóbadas de canhão cobrindo a nave, a capela-mor, os braços do transepto e a capela a ele ligado; cúpula no cruzeiro; abóbada abatida suportando o coro; tectos das capelas laterais em abóbada de barrete de clérigo; capela do lado da Epístola com revestimento a mármore preto, branco e rosa com motivos geometrizantes; na capela que serve de baptistério, tecto pintado a têmpera, com elementos vegetalistas, concheados, carrancas e panejamentos. O CLAUSTRO: de planta quadrangular possui canteiros ajardinados ao centro; pavimento das alas lajeado com tampas de sepultura, algumas com inscrições pouco legíveis; alçados de cinco arcos de volta perfeita, apoiados sobre pilares de secção quadrangular, com vãos preenchidos, até cerca de um terço, por panos de alvenaria capeados a cantaria; paredes e tectos em abóbada de canhão reboçados e pintados. Ala NE.: no arco central um pequeno portão em ferro forjado estabelece a ligação com o espaço ajardinado; portas de ligação com o interior da igreja e com o corredor e átrio que levam à antiga Portaria; lápide comemorativa de casamento, ostentando as armas dos Teles de Meneses e armas reais (descoberta aquando da construção da residência do pároco, nas ruínas da antiga sala do Capítulo, e recentemente ali colocada). Ala NO.: porta de acesso a corredor que conduz a duas habitações e a estreito pátio trazeiro - com ombreiras em mármore lavrado - de acesso a antigas capelas, adaptadas a salas de reunião; a primeira capela - que funcionou como Sala do Capítulo após o terramoto de 1755 - dá ligação ao antigo refeitório, actualmente salão de convívio (foi fundada por D. Filipa de Matos de Noronha, em 1678, para sepultura dos descendentes dos Condes de Armamar; no pavimento com acesso ao carneiro e apresenta duas grandes tampas de sepultura; a segunda capela, da família dos Évoras, foi fundada por Lopo Rodrigues de Évora e Veiga e sua mulher, D. Luísa Coronel, com data de 1677; Ala SO.: parcialmente ocupada por espaço habitacional, apresentando arcos fechados por vidraças; passagens para o piso superior do claustro, subterrâneos e parte das antigas alas conventuais adaptados a habitação e ateliers. PÁTIO DA CISTERNA: acesso a partir do interior do convento por pequena porta situada no encontro das fachadas NE. e NO.; ligação com o exterior através de túnel abobadado, de arco abatido, existente na fachada SE.; o piso térreo do alçado No. apresenta arcaria, actualmente fechada com caixilharia de alumínio; no último piso, varandim envidraçado com estrutura de madeira, com antigas guardas em ferro forjado. O pátio, assente sobre cisterna e ainda com antigos poço e bebedouros, encontra-se parcialmente obstruído por construções que o descaracterizam (e cuja demolição está prevista). CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS: existente sob o adro, de planta composta e tectos abobadado, com paredes rebocadas e pintadas e painéis de azulejos setecentistas envolvendo parte dos vãos interiores, sendo utilizada como capela mortuária e como actividades abertas ao público. Os restantes espaços conventuais são ocupados pelas instalações de uma pensão residencial, ateliers de artes plástica e de arquitectura. Na cave de um dos corpos ocupados pela residencial, uma sala quadrada, abobadada - hoje restaurante - , numa parede do lado NE., lápide com inscrição parcialmente destruída referente a uma indulgência papal de Pio VI (em 1910, encontrava-se numa sala do piso superior de uma ala do pátio da cisterna). Existem subterrâneos cujo acesso se faz por uma porta junto ao claustro e que consistem em três salas comunicantes entre si estando uma delas entulhada.

Acessos

Rua das Janelas Verdes, n.º 28 - 32

Protecção

Incluído na Zona Especial de Protecção conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga (v. IPA.00003153), da Igreja de São Francisco de Paula (v. IPA.00002621), do Convento das Trinas do Mocambo (v. IPA.00003151) e do Chafariz da Esperança (v. IPA.00004943) *1

Enquadramento

Urbano, integrado num plano elevado com fachada principal, orientada a S. e voltada para a Rua das Janelas Verdes, flanqueado a O. por prédio e, a E., pelo Palácio dos Condes de Murça (v. PT031106370307).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: convento masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja / Comercial e turística: residencial

Propriedade

Privada

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1581 - criação do convento (extra-muros à Pampulha) de invocação de São Filipe pelo padre napolitano Frei Ambrósio Mariano com mais sete frades, sendo a primeira fundação da Ordem dos Carmelitas Descalços em Portugal; 1604 - transferência do convento para um local mais amplo, para São Crispim, na Costa do Castelo, tomando a invocação da Madre de Deus; 1606, 27 setembro - lançamento da 1ª pedra do novo convento em terrenos adquiridos a foreiros das Comendadeiras de Santos, do lado direito da "estrada para Alcântara"; 1611, 3 maio - obras de ampliação da igreja e instalação da ordem no edifício sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios, nome de uma ermida que ficava perto; 1611, 27 outubro - primeira reunião do Capítulo da Província de São Filipe, entretanto separada da de Andaluzia; 1613 - sagração da nova igreja no dia de Páscoa; 1641 - o padre provincial obtem do rei autorização para sepultar no convento quatro conspiradores executados por crimes de lesa-magestade, O Marquês de Vila Real, o Duque de Caminha, o Conde de Armamar e D. Agostinho Manuel de Vasconcelos; 1755, 1 novembro - o terramoto destrói parte do edifício conventual na área da Sala do Capítulo que passa a reunir-se numa capela do claustro; 1758, 27 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco de Santos-o-Velho, Gonçalo Nobre da Silveira, é referido o Convento, como não tendo padroeiro; 1834 - abolidas as ordens monásticas, os bens do convento passam para a Fazenda Nacional, tendo a Condessa de Murça acolhido 33 religiosos e obtido do estado a cedência de parte da igreja para capela do seu pálacio que lhe ficava contíguo; 1835 - o imóvel é requisitado pelo Batalhão 17º da Guarda Nacional; 1836 - parte da cerca é alugada, e depois comprada, pela Companhia Fabril de Loiça *2; 1837 - 1844 - funciona no imóvel o Conservatório de Artes e Ofícios que será integrado na Escola Politécnica; 1856 - 1857 - durante a epidemia de Febre Amarela, serve de hospital militar; 1872 - é vendido em hasta pública, sendo adquirido pela Presbyterian Free Chrurch of Scotland o que gerou polémica dada a questão religiosa; o imóvel encontra-se bastante degradado, a igreja serve de oficina a um fabricante de velas de navios e área conventual de tipografia e depósito de Bíblias de uma sociedade protestante inglesa; 1880 - parte do imóvel é alugado para hospedaria da colónia inglesa ("York House"); 1898 - o imóvel é adquirido pela sociedade protestante irlandesa Pulvertaft & Co., para instalação da Igreja Católica Apostólica Evangélica Lusitana; 1993, junho - Classificação do imóvel proposta pela DGEMN; 1996, julho - proposta de classificação.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes em alvenaria; estrutura entre pisos em madeira; tectos abobadados; estrutura do telhado em madeira, com revestimento a telha de aba e canudo.

Materiais

Calcário, mármore, madeira, alvenaria mista rebocada, escaiolada ou pintada, estuque, cantaria, azulejo, vidro, ferro, telha.

Bibliografia

ALVES, Maria Paula, INFANTE, Sérgio, Lisboa - Freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, 1992; ARAÚJO, Norberto, Peregrinações em Lisboa, Livro VII, Lisboa, 1939; CAEIRO, Baltazar Matos, Os Conventos de Lisboa, Lisboa, 1989; CASTILHO, Júlio de , Lisboa Antiga - Ribeira de Lisboa, Vol. V, Bairros Orientais, Vol. IX, Lisboa, 1938; CUSTÓDIO, Jorge e outros, Museologia e Arqueologia Industrial: estudos e projectos, Lisboa, 1991; FIGUEIREDO, Leopoldo de, O Convento de Nossa Senhora dos Remédios, Convento dos Marianos, Sua História e seus Mausoléus, Lisboa, 1943; GONÇALVES, A. M. in Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 3º Tomo, Junta Distrital de Lisboa, 1988; HENRIQUES, Guilherme J. C., O Convento de Nossa Senhora dos Remédios dos Carmelitas Descalços, Lisboa, 1910; História dos Mosteiros, Conventos e Casas Religiosas de Lisboa, Tomo II, ed. CM Lisboa; 1972; JESUS, Pe. David do Coração de, A Reforma Teresiana em Portugal, Lisboa, 1962; LEAL, Augusto Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. 4, Lisboa, 1874; MACEDO, Luís Pastor de, Lisboa de Lés-a-Lés, Lisboa, 1942; MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando, Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1974; MEYRELLES, Alberto, Lisboa Ocidental: apontamentos para a monografia do 4º Bairro, Lisboa, 1933; PEREIRA, Esteves, RODRIGUES, Guilherme, Portugal - Dicionário Histórico, Chorográphico..., Vol. 4, Lisboa, 1909; PEREIRA, Luís Gonzaga, Monumentos Sacos de Lisboa em 1833, Lisboa, 1927; QUEIROZ, Maria d'Eça, in Natal Português, Lisboa, 1943; SANTANNA, Frei Belchior de, Chronica de Carmelitas Descalsos Particular do Reino de Portugal e Provincia de S. Filipe, Lisboa, 1656; SILVA, A. Vieira da, Dispersos - Vol. II, Uma Vista Panorâmica de Lisboa dos fins do séc. XVII, Lisboa, 1960; SOUSA, F. L. Pereira de, O Terramoto de 1º de Novembro de 1755 - Um Estudo Demográfico, Vol. III,Lisboa, 1928; VARNHAGEN, F. A; DAGGE, Guilherme De La Poér, Convento de Nossa Senhora dos Remédios dos frades carmelitas descalços, Mariannos em Lisboa, Lisboa, 1872; VIDAL, Frederico G. Perry, Vista Panorâmica de Lisboa, 1763, Lisboa, 1938; VIEIRA, J. S., O Convento de Nossa Senhora dos Remédios - Convento dos Marianos, Lisboa, 1938.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/GSRP

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1899 - desentaipamento da capela lateral do lado da Epístola; 1926 - reparações exteriores e interiores na igreja; 1928 - encerramento da ala SO. do claustro, para instalação de depósito de material tipográfico; 1934 - obras de beneficiação; 1956 / 1959 - obras de reconstrução / remodelação (com aprovação da C.M.L.) de um sector a NO. (antigas sacristia e casa do Capítulo) para instalação da residência paroquial e ateliers; remodelação do coro (com construção de parede divisória); desentaipamento de porta junto à igreja e desentulhamento das duas salas contíguas; 1967 - obras realizadas nos edifícios do nº 28 a 32 (York House); 1968 / 1969 - caiação do muro da escadaria; 1982 - projecto de alteração na "York House"; obras de manutenção no antigo refeitório (pondo a descoberto o pavimento original); 1991 - substituição da telha e reforço da estrutura do telhado da igreja; 1992 / 1996 - ao abrigo do projecto RECRIA (comparticipadas pelo proprietário, C.M.L. e IGAPHE, da responsabilidade do GTL da Madragoa) obras de beneficiação geral, interior e exterior, das zonas ocupadas pelas habitações e ateliers, bem como a recuperação do espaço ajardinado do claustro.

Observações

*1 DOF: Zona Especial de Proteção conjunta aos imóveis: Museu Nacional de Arte Antiga, Igreja de São Francisco de Paula, Túmulo da rainha D. Maria Vitória, Palácio do conde de Óbidos, Chafariz das Janelas Verdes, Teatro da Casa da Comédia, Edifício da rua das Janelas Verdes n.º 78 - 78, Cinema Cinearte, Chafariz da Esperança, Convento das Trinas, Casa de António Sérgio, Palacete do viscondes e condes dos Olivais e da Penha Longa, Troço do do Aqueduto das Águas Livres, Abadia de Nossa Senhora da Nazaré do Mocambo. *2- depois Faianças Batistini e actualmente Cerâmica Constância.

Autor e Data

Ana Brito 1996

Actualização

 
 
 
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