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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo centralizado
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Descrição
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Chafariz de tanque circular, no interior do qual se eleva uma base prismática, encimada por peça quadrangular em cujos lados se inscrevem meios círculos, sendo dois taças. Sobre esta implanta-se coluna de plinto prismático, moldurado, com almofadas em relevo, rematado superiormente por concha, em posição central, de onde jorra a água para o tanque. A base, prismática, de lados côncavos, sustenta o fuste, também prismático, ostentando nas faces anterior e posterior, cartelas, sendo a anterior envolvida por palmas, com o centro preenchido por moldura oval coma inscrição "DEU LA DEU MARTINS" e a data de 1369, e o interior decorado com o busto da Deu-la-Deu sobre as portas da Vila de Monção. O capitel, fitomórfico, envolve a base que suporta a estátua da Danaide, trajando túnica, a mão direita sobre o peito e a esquerda segurando a peneira, tendo aos pés a inscrição identificativa da personagem. |
Acessos
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Monção, Largo do Loreto. WGS84 (graus decimais) lat.: 42,079184; long.: -8,481824 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado e destacado, no interior da Fortaleza de Monção (v. IPA.00002377), no extremo da praça principal de Monção, inserido em largo com rotunda ajardinada onde, a nascente, se ergue edifício designado Casa do Loreto (v. IPA.00024226) que alberga serviços municipais. Nas proximidades localizam-se, a cerca de 60 m a nascente, o edifício da Caixa Geral de Depósitos, a sudeste e sul, a cerca de 30 e 50 m respetivamente, um edifício oitocentista, de gaveto (v. IPA.00024221), e a Casa do Curro ou do Terreiro, atual Museu do Alvarinho (v. IPA.00009650). A nordeste, a cerca de 50 m, sobre um baluarte da fortificação, ergue-se a escultura contemporânea de João Cutileiro evocativa de Deu-la-Deu Martins. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: fonte ornamental |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1837 - construção do chafariz pela Câmara Municipal de Monção; 1869 - colocação de placa alusiva a Deuladeu Martins *1. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de - Alto Minho. Lisboa: 1987, p. 171; ALMEIDA, José Avelino d' - Diccionario abreviado de chorographia, topographia e archeologia das cidades, villas e aldêas de Portugal. Valença: 1866, 2, p. 310; RIBEIRO, Luísa Teresa - «Monção tem imenso potencial para valorizar e promover». In Diário do Minho. 09 novembro 2002, p. 25; VIEIRA, José Augusto - O Minho Pittoresco. Lisboa: 1886, 1, p. 49. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, SIPA |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN:DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - Deuladeu Martins era esposa do alcaide Vasco Gomes de Abreu, governador da praça de Monção em 1369. Neste ano e estando ausente o governador, por ter sido chamado pelo rei D. Fernando, para ajudar na luta contra os castelhanos, a vila foi cercada; na ausência do marido e perante o desespero do povo, Deuladei teve a ideia de reunir a farinha que restava e fazer alguns pães, que ofereceu depois ao inimigo, de cima da muralha, junto à porta de Salvaterra. Os espanhóis não percebendo o logro, acabaram por levantar o cerco e partir. *2 - Postais e fotografias antigas mostram o chafariz possuindo um tanque muito mais amplo, de planta retangular, sobre soco, também de planta retangular, constituído por três degraus escalonados, delimitados nos ângulos por "frades". |
Autor e Data
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Paulo Amaral 1999 |
Actualização
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João Almeida (Contribuinte externo) 2018 |
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