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Espaço verde Jardim
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Descrição
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| O jardim inicia-se numa plataforma de nível e desenvolve-se em socalcos, construídos longitudinalmente sobre parte da encosta. Uma primeira plataforma desnivelada, que se apresenta como um jardim passeio, delimitada a N. por passeio e estacionamento, fecha-se sobre si mesma permitindo, excepcionalmente, a relação visual com a paisagem longínqua (para S.). Desenvolve-se ao longo de um eixo / alameda revestido a calçada, em que predominam plátanos e canteiros definidos por sebes talhadas, constituindo um passeio que convida a percorrer toda a sua extensão. Inicia-se, numa cota inferior, a O., numa área de estadia composta por um banco circular. À medida que se percorre esse eixo, o desnível é vencido por diferentes patamares, até chegar ao outro extremo (E.), onde se abre uma nova área de estadia, mais informal. O efeito surpresa desenvolvido pela densidade da vegetação desvenda a continuação deste jardim, para além deste terraço, num conjunto de socalcos que lhe ficam topograficamente inferiores. Os patamares comunicam entre si por diferentes escadarias, de pequenas dimensões e colocadas esporadicamente de acordo com a necessidade de ligação. Os muros de suporte dos diferentes terraços abrem-se frequentemente em bancos, convidando à estadia e contemplação. Os taludes, de pendente acentuada, que definem os patamares estão revestidos por uma vegetação de porte arbustivo e herbáceo, pontuada por elementos arbóreos essencialmente no topo das plataformas que constituem os socalcos de jardim. A forma longilínea do jardim, aliada à situação fisiográfica privilegiada em que se desenvolve permite desfrutar de uma panorâmica sobre a cidade de Coimbra, reconhecendo o traçado do Mondego e o Choupal. |
Acessos
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| Avenida Dr. Marnouco e Sousa. Junto ao edifício do Seminário |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano. Destacado. Terço superior da encosta. Sobranceiro à cidade. Exposto a S.. Vista sobre o Rio Mondego e Choupal. |
Descrição Complementar
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| «Numa das muitas lápides do Penedo da saudade Lê-se: Penedo da saudade / Há no lindo Penedo da Saudade / Dessa Coimbra de que eu gosto tanto / Uma tristeza quasi soledade / Mas que alivia quasi como o pranto / Canta o Mondego ao fundo, o mesmo canto, / Como que ele embala cada mocidade, / Levando ao mar o seu eterno encanto, / Banhando a terra de felicidade. / Salgueiros, Choupos, numa e noutra margem / Vão seguindo os caminhos que eu segui,... / O luar, como o sol, doira a paisagem / E relembro nas suas oliveiras / As primeiras saudades que senti / E quero crer também as derradeiras» (Fausto Guedes Teixeira 1970). |
Utilização Inicial
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| Recreativa: jardim / Recreativa: miradouro |
Utilização Actual
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| Recreativa: jardim / Recreativa: miradouro |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ESCULTOR: João Machado Junior (1930) |
Cronologia
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| Séc. 20, primeiro quartel - É promovido o «arranjo urbanístico do rústico Penedo da saudade»; 1930 - levantado monumento à memória de António Nobre. |
Dados Técnicos
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| Armação em socalcos por forma a vencer o desnível da encosta em que se inscreve. |
Materiais
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| INERTES: pavimentado a calçada no primeiro patamar; terra batida nos pavimentos dos restantes patamares. |
Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| UE |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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| Paula Simões 1999 |
Actualização
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