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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal, composta, de três naves e cabeceira tríplice com mais duas capelas nos flancos, no primeiro tramo, a jeito de transepto, sacristia e anexos; volumes articulados, com predomínio da horizontalidade, tendo como contraponto vertical a torre sineira, à direita e recuada da frontaria; coberturas exteriores diferenciadas em telhado de uma e duas águas. Fachada principal voltada a O., dividida por pilastras em três panos, sendo o central mais alto, e ainda de cornija e remate triangular, ligado por aletas simples às laterais; porta principal sobrepujada de janelão acompanhado de duas janelas nos panos laterais, tudo de verga curva; a torre mostra fortes cunhais de pedra, ventanas às quais se sobrepõem os mostradores do relógio e cornija em formas semi-circulares. INTERIOR: três naves divididas por arcadas de cinco vãos, sustentadas por colunas jónicas monocilíndricas sem pedestais; pavimento e tectos de madeira. Capela-mor rectangular, com abóbada redonda e retábulo de talha dourada, com colunas e arcos torcidos, de pâmpanos e camarim fechado por pintura de São Sebastião; as paredes decoram-se com 8 telas com os Doutores da Igreja e subpostos a eles os Evangelistas, de menor tamanho; uma grande pintura evocativa do Aparecimento de Cristo à Virgem domina o arco da entrada. Aos lados, integradas no conjunto arquitectural, abrem-se, em arco triunfal, duas capelas, de paredes azulejadas de enxaquetados, cúpulas de quartelas de pedra e retábulos do mesmo material; os arcos, de grande efeito estético, surgem enquadrados por dois nichos com esculturas, decorados por querubins e medalhões nas cantoneiras e rematados por frontão de edículas desiguais. As capelas dos flancos mostram aberturas redondas mais simples. |
Acessos
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Largo D. Luís de Alarcão, Espinhal |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, adossado parcialmente pela cabeceira a casas de habitação, implantação harmónica em largo delimitado por casas de r/c a 1.º andar. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Coimbra) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc.14 - passagem de João Fernandes Andeiro por Espinhal, de regresso de Castela, pela estrada então de grande importância que ligava Miranda do Corvo e Espinhal, evitando a morte que o aguardava em Leiria; Séc. 16, segunda metade - construção inicial da igreja, sendo a freguesia anexa à colegiada de São Miguel de Penela e respectivo vigário apresentado pelo pároco daquela igreja; 1527 - criadas as actividades ligadas à fundição do ferro e cobre; 1644 - Espinhal considerada aldeia que parece vila; 1664 - o templo é grandemente danificado, tendo a obra de recuperação sido prolongada por cerca de 30 anos, praticamente até ao final do século; séc. 18 - várias reformas no templo, documentadas sobretudo na capela-mor, na frontaria e na torre-sineira; actividades de fundição do ferro e cobre passam para o domínio da coroa; 1866 - novo restauro, de que se conserva memória na forma do milésimo gravado sobre a porta principal; 1906 - a povoação é elevada à categoria de vila. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Alvenaria e cantaria de pedra, madeira, telha. |
Bibliografia
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ARNAUT, Salvador Dias e DIAS, Pedro, Penela, História e Arte, Penela, 1983. Jornal Diário das Beiras, 11 Maio 2000, p.6 (suplemento); CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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O pároco impediu a obtenção de fotografias no interior do templo. |
Autor e Data
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Francisco Jesus 2000 / Cecília Matias 2001 |
Actualização
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