Câmara Municipal de Braga

IPA.00009084
Portugal, Braga, Braga, União das freguesias de Braga (Maximinos, Sé e Cividade)
 
Arquitectura política e administrativa, rococó e revivalista. Edifício de planta rectangular com fachadas rebocadas e pintadas de branco contrastando com os elementos graníticos dos cunhais, embasamento, frisos, conija e molduras dos vãos. Fachada principal com decoração exuberante rococó concentrada no eixo do pano central, com molduras recortadas enriquecidas por cornijas borromínicas, brincos e conchas. Portal principal enquadrado por duas grandes volutas dispostas obliquamente, numa solução repetida no Oratório de Nossa Senhora da Torre, da Torre de Santiago(v. PT010303070060) encimado por edícula com moldura ondulante, ladeada por volutas. Remate do pano central em espaldar borromínico. Interior com vestíbulo principal e da escadaria nobre com portas com molduras de granito também rococós, recortadas, e rematadas por cornijas e cartelas de diferentes modinaturas. Estes vestíbulos são decorados por silhares de azulejos neobarrocos, de inspiração joanina. Sala das Sessões com pinturas murais de inspiração neoclássica, com alguns elementos fitomórficos neorococós. O edifício é considerada por Robert Smith como "uma das verdadeiras obras-primas da arquitectura civil setecentista da Península Ibérica". Apresenta-se como um palácio, com uma fachada enobrecida por elementos decorativos rococós, concentrados no eixo de simetria da composição. A imagem de Nossa Senhora do Livramento que se encontra na edícula do portal da fachada principal é proveniente dos antigos Paços do Concelho, sendo o único elemento que deles resta. No interior destacam-se o imponente átrio e escadaria nobre, enriquecidos pela luz projectada por 2 grandes janelões e pelos silhares de azulejos representando monumentos da cidade. No vestíbulo ressalta o lavrado das portas armoriadas e o painel de azulejos representanto a entrada do Arcebispo-príncipe D. José de Bragança. Por último, deverá destacar-se, a sala das sessões, com mobiliário de época, o tecto e as paredes pintadas, retratando monumentos já desaparecidos e figuras notáveis que marcaram a história da cidade.
Número IPA Antigo: PT010303520123
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Político e administrativo regional e local  Câmara municipal  Casa da câmara  

Descrição

Planta rectangular. Massa simples de dominante horizontal, com cobertura em telhado de quatro águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, de dois registos na principal e laterais e três na posterior, separados por friso, percorridas por embasamento, enquadradas por cunhais apilastrados com conchas e friso de canais superiormente. Remate em entablamento sob beiral saliente. Fachada principal voltada a E., dividida em três panos, o central delimitado por pilastras colossais com decoração igual às dos cunhais. Os panos são rasgados simetricamente por módulos repetidos de vãos alinhados de moldura recortada, constituídos por janelas em arco abatido, no primeiro registo de peito, com gradeamento e no segundo de sacada com guarda de ferro. As de sacada apresentam moldura mais reboscada, com avental com brincos e concha e remate em cornija curva elevada ao centro em cornija borromínica. O pano central, marcando eixo de simetria, é coroado por espaldar com cornija borromínica, com cartela central. Apresenta em eixo vertical portal principal em arco abatido enquadrado por duas volutas colossais colocadas obliquamente em relação ao plano da fachada, possuindo na padieira inscrição, encimada por tripla cornija, sobrepujada por edícula, emoldurada por ondas e volutas e rematada por motivo decorativo que liga ao espaldar coroamento do pano. A edícula, de interior concheado, em arco pleno sobre pilastras, alberga a imagem de pedra de Nossa Senhora do Livramento. Esta composição central é ladeada por janelas em cada um dos registos. Fachadas laterais semelhantes rasgadas, no registo inferior, por quatro janelas em arco abatido, com peitoril recto e destacado e cornija contracurvada no remate e, no superior, por quatro janelas de verga recta, com peitoril recto e destacado, decorado inferiormente por motivo lanceolado, e remate em cornija curva, com motivo recortado relevado sob esta. Fachada posterior ritmada por pilastras que definem três panos, os laterais rasgados por dois módulos constituídos por vão rectangular, janela quadrangular, janela recortada e janela de sacada em arco abatido salientada por cornija, e o pano central, também com dois módulos, constituídos por vão rectangular, janela quadrangular e grande janelão em arco abatido de base emoldurada e remate em cornija curva. INTERIOR com acesso principal através de vestíbulo decorado por silhar de azulejos monocromos a azul, com cornucópias, urnas, frutos e motivos fitomórficos. Portal principal com guarda vento de vidro. Parede testeira com arco pleno, central, sobre pilastras toscanas, de acesso à escadaria e lateralmente portas laterais em arco abatido, rematadas por cornija sobrepujada por motivo decorativo com concha e volutas. Paredes laterais com porta em arco abatido encimadas por janela ovalada. Escadaria de granito, de lanço recto de acesso a patamar que comunica com dois lanços paralelos e divergentes em relação ao primeiro. A escadaria apresenta guarda em granito e ferro, com plintos encimados por pináculos e lanternas, nos extremos. As paredes são decoradas por silhar de azulejos monocromos a azul com painéis representando diversos monumentos da cidade, emoldurados por motivos fitomórficos, serpentes, cornucópias com frutos, aves e urnas. No primeiro lanço, a Torre da Muralha, a entrada da Rua de Maximinos, a Igreja da Misericórdia, a Capela e Cruzeiro de São João da Ponte, a Porta de Santiago, o Castelo de Braga, e a Capela dos Coimbras, com o já desaparecido Oratório de Santo António dos Esquecidos. No patamar intermédio, os Cruzeiros da Senhora-a-Branca e das Carvalheiras, o Alpendre da Lapa, o Pelourinho de Braga e os antigos Paços do Concelho, além da figura imponente e guerreira de Braga, com a sua lança e castelo, ladeada pela inscrição B (racara) A (ugusta) F (idelis et) A (ntiqua) e a data MDCCLVI, relativa à conclusão das obras da primeira fase construtiva. No segundo lanço, do lado direito, a Porta de Santo António, já demolida, o Chafariz do Campo das Hortas e a Torre Ameada e Capela de Nossa Senhora da Glória. No lado esquerdo, o Postigo de São Bento, o Arco da Porta Nova e o Chafariz dos Castelos. No patamar, além do painel com a solene entrada em Braga do Arcebispo D. José de Bragança, no qual se vê a entrega das chaves da cidade pelos seus edis, aparecem a fachada da Sé de Braga, a sua ábside com a imagem de Nossa Senhora do Leite, o Oratório de Nossa Senhora da Torre e o Castelo de Braga com a Torre de Menagem. Na parede testeira, junto ao patamar abrem-se os dois grandes janelões virados à fachada posterior, com remate em cornija recortada. No patamar superior duas portas confrontantes em arco abatido, encimadas por cornija curva coroada por motivo fitomórfico e por pedra de armas monumental do mesmo prelado. No primeiro piso, distribuem-se gabinetes, secretaria, tesouraria e arquivo. Acesso ao piso rebaixado por escadaria de pedra, onde se desenvolvem casas de banho, bar e armazéns. No segundo piso situam-se, na ala N. gabinetes e secretaria e, na ala S., recepção, gabinete da presidência e sala de sessões. Gabinete da presidência com lambril de madeira e tecto de masseira de madeira com caixotões. Sala das sessões com painés de pintura mural policroma representando aspectos de Braga, datas relevantes da história nacional ou atestando a importância de Braga, e figuras notáveis da história da cidade. Os primeiros estão representados pela antiga Câmara, demolida em 1775, o Postigo de São Bento, já desaparecido, e os alpendres da Arcada com o Pelourinho, em 1750. Quanto às figuras notáveis encontram-se D. Rodrigo de Moura Teles, D. Diogo de Sousa, D. Frei Bartolomeu dos Mártires, D. Frei Caetano Brandão, Francisco Sanches, Diogo de Teive, Gabriel Pereira de Castro, e o Barão de São Martinho. Como pano de fundo, as armas de Braga, ladeadas pela bandeira nacional e a da cidade

Acessos

Praça do Município; Rua D. Frei Caetano Brandão

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B. nº 42, de 19 fevereiro 2002

Enquadramento

Urbano, isolado, em pleno centro histórico da cidade de Braga (v. PT010303070088), em terreno de ligeiro declive, implantado no lado O. da Praça Municipal, lajeada e ajardinada, em cujo centro se localiza a Fonte do Pelicano (v. PT010303520107). Fronteiro ao edifício encontra-se o antigo Paço Arquiepiscopal (v. PT010303520021). Na proximidade a SE. a Igreja da Misericórdia (v. PT010303520032) e a Sé de Braga, e a NO. o Convento e Fonte do Pópulo (v. PT010303410031 e PT010303410172). Junto à fachada posterior encontra-se pequeno parque de estacionamento.

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: Inscrição existente na padieira do portal principal; sem moldura nem decoração; letras metálicas relevadas; tipo de letra: capital quadrada; leitura: CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA.

Utilização Inicial

Política e administrativa: câmara municipal

Utilização Actual

Política e administrativa: câmara municipal

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: André Soares (1754); CARPINTEIROS: Domingos Pereira (1755 / 1756); José Alves (1863); DESENHADOR: António Martins Fernandes (1886); ENGENHEIROS: Joaquim Pereira da Cruz e António Martins Ferreira (1881); ESTUCADORES: Joaquim da Silva Gonçalves (1879), Mestre Morena (1884); FERREIRO: Miguel da Luz Oliveira (1879 / 1882); PEDREIROS; Francisco Mendes e José da Silva (1754 / 1757); Cristóvão José Farto (1756); Manuel Francisco Rato (1861); Manuel Gomes (1863); João Fernandes Palha (1886); PINTOR: José Pita Malheiro Ortigueira (1756); Joaquim Carvalho da Costa (1884); Domingos Rebelo Barbosa (1890 / 1908).

Cronologia

1753 - O Arcebispo D. José de Bragança ordena a construção de um novo edifício para sede da edilidade; compra da propriedade de D. Joana Maria do Amaral, no Campo dos Touros, para a construção do novo edifício; 12 Julho - começaram a abrir-se os alicerces para a "factura da nova Casa de Paço de Concelho e juntamente para Casa de Audiência do Ouvidor, Juizes de fora, Orfãos, e Almotacés"; 1754, 22 Fevereiro - termo da Câmara para se marcar o dia para arrematação de pedra; 1 Março - arrematação da pedra para a nova obra da Câmara e venda da pedra da Câmara velha; 28 Agosto - contrato da obra de pedraria da "casa da Audiencia que de novo se faz no Campo dos Touros" com o mestre-pedreiro, Francisco Mendes, da freguesia de Palmeira, termo de Braga, segundo plantas elaboradas por André Soares Ribeiro da Silva; Dez. 30 - reunião de Câmara em que se determina o pagamento de 9$600 reis a André Soares pelos riscos e moldes e 3$800 reis ao mestre das obras de Sua Alteza, José da Silva, por examinar a obra e desfazer os erros; 1755, 11 Junho - lanços para o emadeiramento das duas salas da Câmara; 30 Julho - lanços para o motivo central da fachada, arrematado por Francisco Mendes, mestre de pedraria; 27 Agosto - é arrematado o emadeiramento pela quantia de 86$400 reis; 16 Novembro - Domingos Pereira faz novo contrato de carpintaria; 1756 - Cristóvão José Farto, mestre-pedreiro, elabora por 60$000 réis as pedras de armas que encimam as portadas das duas salas superiores da casa da Câmara; conclusão das obras dos "dois lances deste palacio"; 21 Janeiro - compra do forro necessário para se forrarem as salas; Março - Domingos Pereira arremata a porta da entrada da primeira sala da "casa do Senado" por 3$600 reis; 7 Abril - os regedores ordenaram que se abrisse ao pé da escada duas portas, uma para serventia e outra para despejos; 14 Julho - ordem para pintar e olear as portas e janelas o que foi feito pelo pintor José Pita Malheiro Ortigueira; 1757, 25 Abril - pagou-se ao mestre-pedreiro Francisco Mendes o último ajuste de contas no valor de 41$672 reis; 1775 - demolição dos antigos Paços do Concelho que se localizavam junto da Sé; 1819, Fevereiro - pagamento de 24$200 reis por caiar a sala de Audiências e pintar as armas reais na cadeira; 1834 - a casa da Câmara de Braga aparece representada numa gravura ainda inacabada; 1861 - posta a lanços a obra para acabar a casa da Câmara; foi arrematada pelo mestre-pedreiro, Manuel Francisco Rato, pela quantia de 3.000$000 que seriam pagos "metade em prata ou ouro e a outra metade em cobre ou bronze"; Setembro - expropriação da casa de Domingos José Vieira Machado, no ângulo NE. da praça, necessária à execução da obra; 1862, Março - as obras já estão em andamento, de acordo com o contrato utilizando "pedra fina e bastarda do Monte do Carvalho e pedreira de Pena Província e São Miguel, de que é feita a parte do edifício já construído"; 1863 - o mestre-carpinteiro, José Alves estava a trabalhar na Câmara na obra de marcenaria e o mestre-pedreiro Manuel Gomes realiza o encanamento de águas que corriam pelo Campo dos Touros; 1867, Abril 8 - arrematação pública da obra de carpintaria na ala esquerda da Câmara, pelo mestre-carpinteiro José Alves, da freguesia de Adaúfe, pela quantia de 779$000 reis; 1 Maio - é lavrado o Auto de Exame da Obra de Pedraria na Parte Nova do Paço do Concelho, atestando os mestres de pedraria que a Câmara contratara para fazerem a vistoria, António Fernandes da Cunha, da rua de Santo António das Travessas e Tomás Martins da Mota, do rossio da Praça, de que "aprovavam por estar conforme, sem falta ou imperfeição digna de mencionar e, antes, que o arrematante em algumas das condições se excedeu em benefício do município e que por isso achavam a dita obra em estado de ser aprovada"; 1879 - arrematação da obra dos telhados ganha pelo mestre estucador Joaquim da Silva Gonçalves, da Rua da Cruz de Pedra; 14 Novembro - Miguel da Luz Oliveira arrematou, por 65$500 reis, a feitura de portadas de janelas e gradeamento de ferro no pavimento inferior; 1881, 3 Junho - faleceu o Engenheiro Joaquim Pereira da Cruz, responsável municipal pela execução da obra; desde então a responsabilidade passa para o chefe dos Serviços Técnicos da Câmara, António Martins Ferreira; 1882, 24 Março - Miguel da Luz Oliveira, mestre-ferreiro, arrematou o gradeamento de outras janelas, de acordo com o modelo existente, pela quantia de 20$000 reis; 1884 - é decidido alterar a sala das sessões; o Mestre Morena executa o tecto de gesso, imitação de talha, que cobre a escadaria e o vestíbulo, e as pinturas do tecto e paredes da sala de sessões; 2 Dezembro - contrato de "melhoramento da sala das sessões da Câmara Municipal por meio de ornamentação e decoração", com Joaquim da Costa Carvalho, pela quantia de 600$000 reis; 1886, 8 Julho - é oficialmente inaugurada a sala de sessões sendo descerrado um retrato a óleo do rei D. Luís I, da autoria de Domingos Rebelo Barbosa; Jul. 23 - contrato para colocação dos azulejos e pintura do tectos da escadaria nobre, pela quantia de 850$000 reis; 23 Agosto - pagamento de 85$560 reis por uma escada de ferro e 14$445 reis pelo assentamento da mesma; 1886 - António Martins Fernandes desenhou um pavimento novo, em xadrez, para o vestíbulo do edifício. Foi arrematado pelo pedreiro João Fernandes Palha, da freguesia de Adaúfe, por 76$000 reis; 1888 - são colocados para-raios, orçados em 180$000 reis; 1890, 18 Março - contrato com o pintor Domingos Rebelo Barbosa para fazer o retrato de Sua Magestade o rei D. Carlos, por 67$500 reis; 1890 - com a demolição do Convento dos Remédios aproveitou-se a balaustrada de pau-preto com incrustações metálicas para a sala das sessões da Câmara; 1891 - substituição do mobiliário; 1907 - colocação dos azulejos da escada nobre da Câmara; 1908, 23 Julho - é colocado na sala de sessões o retrato do rei D, Manuel II, do mesmo autor; 31 Julho - é vendido em hasta pública a Francisco José Fernandes Carmo o altar e retábulo da antiga capela dos Paços do Concelho; 1915, Dezembro - instalação da energia eléctrica; 1943. 8 Dezembro - colocação da imagem de Nossa Senhora no seu nicho na fachada principal do edifício; 1956 - demolição total do Mercado Velho que existia na Praça do Município; 1967 - inauguração da Fonte do Pelicano, no centro da praça.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Estrutura, embasamento, cunhais, frisos, cornijas, molduras dos vãos, imagem de Nossa Senhora do Livramento, pavimento dos vestíbulos e escadas de acesso ao piso superior, em granito; pavimentos, tecto do gabinete da presidência, portas e janelas, escada e balaustrada do Arquivo e sanefas do salão nobre, em madeira; vestíbulo principal e da escadaria, e casas de banho com azulejos; tectos da escadaria, recepção e salão das sessões, em estuque pintado; guarda das sacadas, grade das escadas e gradeamento das janelas, em ferro; cobertura em telha de aba e canudo.

Bibliografia

THADIM, Manuel José da Silva, Diario Bracarense, Braga, 1764; GOMES, João Baptista Vieira, Memórias de Braga, Braga, 1834, p. 251; SMITH, Robert, A Casa da Câmara de Braga (1753 - 1756), separata da revista Bracara Augusta, vol. 22, Braga, 1968; Frei José de Santo António Ferreira Vilaça, Escultor Beneditino do século XVIII, vol. 1, Lisboa, 1972, pp. 198, 329; COSTA, LUIS, Coisas da Vetusta Braga. A Casa da Câmara, in Diário do Minho, 29/4, 12, 19, 26/5/1980; Braga Roteiro Monumental e Histórico do Centro Cívico, Braga, 1985, pp. 16 - 20; PEREIRA, José Fernandes (dir.), Dicionário da Arte Barroca em Portugal, Lisboa, 1989, pp. 456 - 457; OLIVEIRA, Eduardo Pires de, A Casa da Câmara de Braga. As obras do século XIX, in Mínia, 3ª série, ano 1, 1993, pp. 177 - 215; COSTA, Luís, O Salão Nobre da Câmara Municipal, in Correio do Minho, 7/2/1993, p. 5; ROCHA, Manuel Joaquim Moreira da, Arquitectura Civil e Religiosa de Braga nos séculos XVII e XVIII. Os Homens e as Obras, Braga, 1994, pp. 58, 129 - 131; COSTA, Luís, Paços do Concelho de Braga. Novos elementos sobre o complemento do Edifício, in Diário do Minho, 4/2/1995, p. 12; PASSOS, José Manuel da Silva, O Bilhete Postal Ilustrado e a História Urbana de Braga, Lisboa, 1996, pp. 90 - 91; OLIVEIRA, Eduardo Pires de, Braga, Percursos e Memórias de Granito e Oiro, Porto, 1999, pp. 167 - 168.

Documentação Gráfica

DGEMN: DSID

Documentação Fotográfica

DGEMN: DSID

Documentação Administrativa

CMB: Arquivo Municipal

Intervenção Realizada

CMB: 2000 - Pintura das paredes.

Observações

A Praça Municipal, mandada abrir ou reformar por D. Agostinho de Jesus, Arcebispo entre 1587 / 1609, chamou-se primitivamente de Campo dos Arcebispos e mais tarde Campo dos Touros por aí se efectuarem touradas a que assistiam os prelados, da varanda do seu Paço.

Autor e Data

António Dinis 2001

Actualização

 
 
 
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